Uma comissão da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Parauapebas, formada pelos advogados Ademir Donizete Fernandes (presidente da subseção), André Luís da Silveira Marques, Rômulo Oliveira, Emanuel Augusto, Vanderlei Oliveira e Elissen Ferreira, esteve nesta terça-feira (22) na delegacia de Polícia Civil local para pedir celeridade no inquérito que apura o caso em que o advogado Jakson Souza e Silva denunciou ter sido mantido em cárcere privado e sofrido ameaça de morte.
Na matéria, divulgada pelo CORREIO na edição 2187, Jakson Silva conta que por volta de meio-dia da última sexta-feira (18) ele foi mantido por vários minutos em cárcere privado, ameaçado de morte e teve um dos pneus de seu carro furado com um tiro de revólver. O fato ocorreu na garagem do empresário Antonio dos Reis Pereira Pinheiro, conhecido popularmente por Tota, proprietário de postos de combustível e de uma frota de ônibus em Parauapebas.
Na reunião que mantiveram com os delegados Antonio Miranda e Nelson Júnior, os advogados tomaram conhecimento sobre o andamento das investigações e tomadas de depoimentos das pessoas envolvidas no caso de ameaça e cárcere privado sofrido por Jakson Silva.
Na oportunidade, os causídicos nomearam o advogado André Luís Marques para trabalhar no acompanhamento das investigações e demais procedimentos judiciários, visando esclarecer o caso e punir os responsáveis acusados pela vítima.
Em declarações prestadas à reportagem, Ademir Fernandes explica que a OAB sai em defesa do associado Jakson Silva porque este, conforme declarou em depoimento, estava em trabalho, na condição de advogado, quando sofrera as ameaças de morte, fora mantido em cárcere privado na propriedade do acusado e tivera um dos pneus de seu veículo atingido por arma de fogo.
O advogado André Marques, militante na área criminal, explica que até o momento em que a comissão da OAB visitava a delegacia nenhum procedimento de investigação havia sido tomado pela polícia para investigar o caso.
De acordo ainda com André Marques, a OAB solicitou ao diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, delegado Antonio Miranda, urgência no andamento da investigação e envio do processo ao Ministério Público, para que este tome as medidas cabíveis, punindo os eventuais culpados na denúncia.
Com a pressão dos advogados, à noite da última terça-feira (22) o acusado Antonio “Tota” e o empregado deste prestaram depoimento. O advogado Jakson Silva foi convidado para fazer o reconhecimento do empregado de “Tota” que procedeu ao disparo no pneu do veículo. (Waldyr Silva)
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