sexta-feira, 11 de março de 2011

Família de ‘Divino Boca Quente’ apela por justiça

Divino Boca Quente


Wanderson Antunes

Dizendo-se que a família continua clamando por justiça para ver o caso do assassinato do pai dele esclarecido e os verdadeiros acusados na cadeia, Wanderson Lúcio Antunes, filho de Valdivino Luiz Antunes, popularmente conhecido por “Divino Boca Quente”, que foi executado em 14 de maio do ano passado, esteve na redação da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas para informar que o inquérito que apura o assassinato da vítima foi encaminhado na semana passada pelo Ministério Público à 3ª Vara Criminal.
Segundo explicou Wanderson Antunes, o MP teria declarado na pessoa do promotor Danyllo Colares que o inquérito não tinha elementos para decretar a prisão de Francisco das Chagas da Luz (Chaguinha) e de seu filho Dhioni Almeida Luz (Preto), acusados de planejar e executar “Boca Quente” em seu próprio estabelecimento comercial.
O filho da vítima informou que, mesmo sendo comunicado pelo Ministério Público no dia 7 de junho de 2010 para que se tomasse providência para preventiva dos acusados, o então delegado André Albuquerque não tinha avançado muito pouco sobre o caso, deixando inconclusivos as investigações e o inquérito.
De acordo ainda com Wanderson, ao substituir André Albuquerque, o delegado Antonio Miranda encerrou o inquérito com as informações existentes e o encaminhou ao MP para que este tomasse as providências necessárias, que por sua vez encaminhou o processo à 3ª Vara Criminal “sem requerer a prisão dos acusados e sem representar o pedido de prisão, já que André Albuquerque não o fez”.
EXECUÇÃO
Valdivino Luiz Antunes foi assassinado no dia 14 de maio em um açougue no Bairro da Paz, em Parauapebas, com um tiro pelas costas que acertou sua cabeça, vindo a falecer no hospital municipal horas depois.
Segundo Wanderson Antunes, o pai dele estava trabalhando com cobrança de dívidas difíceis de receber. Quando foi executado, a vítima tinha uma dívida de 16 mil reais para receber de Chaguinha, proprietário do açougue em que Divino foi morto, dívida esta que teria ocasionado uma discussão entre cobrador e devedor, na qual Divino teria agredido Chaguinha e este teria planejado se vingar.
Procurado pela reportagem, o delegado Antonio Miranda avaliou que o delegado André talvez não tenha tido tempo de investigar o caso porque sua atenção estava voltada para o caso Ana Karina.
A reportagem do CT conversou na manhã desta quarta-feira (9) com Francisco das Chagas da Luz, o “Chaguinha”, a respeito das acusações imputadas sobre sua pessoa e do filho dele, Dhioni Almeida Luz (Preto), mas ele se recusou a falar sobre o assunto, dizendo que no dia do crime ele e “Preto” não estavam em Parauapebas. O promotor Danyllo Colares não foi localizado pela reportagem. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

2 comentários:

  1. Anônimo00:34:00

    o filho do divino quer justiça?? e a família das pessoas que divino matou..ooo terra sem lei

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  2. Warley Antunes05:09:00

    Pai eu não ligo mais para o que as pessoas dizem do senhor,o que em porta e que eu sempre vou te amar.Sempre te adimirei.

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