terça-feira, 15 de março de 2011

Envolvido em tiroteio é fuzilado na casa de namorada

Jamaica
 
Chiquinho

Foi fuzilado por volta das 21h40 da última sexta-feira (11), em Parauapebas, com vários tiros na cabeça e nas costas, o elemento Josafá de Souza da Silva, conhecido por “Jamaica”, 24 anos, solteiro, natural de Nova Olinda (MA).
A vítima foi executada por dois homens, até agora desconhecidos da polícia, que chegaram à residência da namorada de “Jamaica”, localizada na Rua Tiradentes nº 1526, Bairro Rio Verde, onde a vítima se encontrava, e dispararam contra o rapaz, que ainda chegou a correr para dentro da casa, mas foi alcançado e baleado novamente, morrendo antes de chegar ao hospital.
A priori, informações de terceiros davam conta que “Jamaica” havia sido executado por Francisco Antonio Barros Freire, conhecido por “Chiquinho”, que no início do mês de fevereiro deste ano promoveu um tiroteio contra “Jamaica” na quadra sintética localizada no Bairro Cidade Jardim.
Na tentativa de acertar “Jamaica”, que acabou fugindo das balas, “Chiquinho” alvejou sete pessoas que seriam do grupo de “Jamaica”, uma delas inclusive se encontra em cadeiras de rodas, em consequência dos disparos.
Avisada na época pelo delegado Antonio Miranda, a polícia prendeu “Chiquinho” no dia 6 de fevereiro em Marabá, quando o mesmo se encontrava no interior de um ônibus que partiria para São Luís (MA). Na bagagem, a polícia encontrou três revólveres em poder “Chiquinho”. Como até hoje ele se encontra preso em Marabá, a polícia descarta a possibilidade de “Chiquinho” ter matado “Jamaica”.
VIDA PREGRESSA
De acordo com o delegado Antonio Miranda, a polícia já vinha investigando “Jamaica” pelo crime de tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro. Antes da morte dele, o próprio delegado já havia pedido a prisão temporária da vítima.
A autoridade policial diz ter provas concretas da participação de “Jamaica” em vários assaltos na cidade. “Tratava-se de um indivíduo de alta periculosidade, que lavava dinheiro numa empresa de som automotivo e no bloco carnavalesco Carregos”, diz Antonio Miranda, acrescentando que a polícia continua investigando o caso do tiroteio entre “Jamaica” e “Chiquinho”, para que não ocorram outras mortes. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

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