Fabrício Martins |
Patrick Deanri |
Ricardo Jarder |
Até o início da noite desta segunda-feira (28), encontravam-se detidos na delegacia da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas os jovens Fabrício Rosa Martins, Ricardo Jarder e Patrick Deanri, acusados de ter praticado estupro contra uma adolescente de 17 anos de idade.
Segundo a polícia, o estupro foi praticado no início da madrugada desta segunda-feira pelos três jovens acima, na companhia de um adolescente de 17 anos de idade.
A denúncia de suspeita de estupro, de acordo com testemunho do soldado PM Gilson, comandado pelo sargento PM Pamplona, foi feita por Antonio Marcos Ferreira de Alencar, pai da adolescente.
Além da acusação do estupro, Fabrício Martins, que é filho da vereadora Percilia Rosa Martins e do ex-vereador Devanir Martins, é acusado também de oferecer bebida alcoólica à menor de idade que teria sofrido a violência sexual.
Após receber a denúncia de Antonio Marcos, os policiais foram até a Rua Jerusalém, Bairro Vila Rica, e encontraram a menor “totalmente fora de si, sob forte cheiro de bebidas alcoólicas e possivelmente algum tipo de droga”, diz trecho do depoimento do sargento Pamplona.
Ainda segundo o depoimento do sargento, foram encontrados no local “bastantes garrafas de bebidas vazias, peças de roupas íntimas e camisinhas”. Diz ainda o testemunho do policial que a menor foi encaminhada para o hospital municipal por estar sob fortes sintomas de bebidas alcoólicas, sujeita de sofrer problemas de saúde.
A polícia solicitou ainda ontem exame de conjunção carnal na menor para ter a confirmação ou não se a moça foi mesmo violentada pelos rapazes. Caso sejam inocentes, ainda de acordo com a polícia, Fabrício Martins não escaparia das acusações de ter oferecido bebida alcoólica para a adolescente.
Na opinião da delegada da Mulher, Maria Regina, somente um exame mais detalhado de genética ou DNA poderia revelar a culpabilidade ou não dos acusados na consumação do estupro contra a menor, e por isso ela estaria requisitando este tipo de exame para que o caso seja esclarecido à sociedade.
Com relação ao caso de oferecimento de bebida alcoólica à menor de idade, caso seja comprovado, o acusado deverá responder pelas penas da lei previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca).
INOCENTE
Procurado pela reportagem, o advogado Jakson de Sousa e Silva declarou que Fabrício Martins é inocente, pois em nenhum momento praticou sexo com a adolescente e nem tampouco ofereceu bebida alcoólica à menor.
“Meu cliente pode responder somente pelo art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca)”, complementa o advogado, assegurando que ainda nesta terça-feira (1) Fabrício Martins estaria obtendo liberdade. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)
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