Até o fechamento desta matéria, a polícia ainda não tinha identifi-cado no IML de Marabá a mulher que foi brutalmente assassinada na madrugada do último sábado (31) com 11 facadas pelo corpo numa residência no Bairro Novo Horizonte, em Parauapebas. A vítima foi encontrada pelada, ensanguentada e sem vida no interior de um quarto da casa.
A polícia trabalha com duas versões apuradas no local do crime com eventuais testemunhas que presenciaram ou tomaram conheci-mento do homicídio ou conheciam a vítima.
Uma das versões dá conta que a vítima estava entre dois e três dias na casa de José Honorato Pereira, que até ontem à tarde se encontra-va internado no hospital municipal de Parauapebas se recuperando de golpes de faca que teria recebido da mulher que morreu.
Segundo a polícia, José Honorato Pereira figura como principal sus-peito de ter executado a vítima. Como estava internado e sem condi-ções de prestar depoimento, a polícia ficou de ouvir o suspeito tão logo ele tenha alta do hospital.
Na segunda versão, levantada junto a populares, consta que a mulher era casada e tinha sido flagrada pelo marido fazendo amor com José Honorato Pereira, e por isso o esposo ciumento teria matado a mu-lher traidora e esfaqueado o “ricardão”.
A reportagem apurou que a vítima, que se encontra na geladeira do IML em Marabá à espera de identificação por parentes, teria execu-tado uma pessoa na cidade de Rondon do Pará e por esse motivo estava foragida em Parauapebas.
AFOGAMENTO
Roberto Ribeiro Rodrigues, 19 anos, que morava em Redenção, sul do Pará, e se encontrava há uma semana em Parauapebas, fazendo exames admissionais para trabalhar numa empresa, foi vítima de afogamento por volta de meio-dia de sábado (31), às margens do Rio Parauapebas, a 10 quilômetros do centro da cidade, pela VS 10, sentido Canaã dos Carajás.
A reportagem apurou junto à polícia que a vítima estava lavando um fogão no Rio Parauapebas com água à altura dos joelhos e morreu afogada, provavelmente atingida por poraquê (peixe elétrico) ou por eventual ataque cardíaco.
O corpo de Roberto Ribeiro Rodrigues foi removido do local por uma funerária da cidade, com apoio dos investigadores Walter Go-mes e Rosivaldo Saraiva, para submeter-se a exame de necropsia no IML de Marabá. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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