Encontra-se preso em Parauapebas, desde a manhã desta segunda-feira (12), à disposição da Justiça, o sujeito Fábio Figueiredo de Araújo, conhecido por “Risca Faca”, 22 anos, natural de Zé Doca (MA), acusado pela polícia de ter estuprado, assassinado e escondido numa cacimba a menina Cleiciane de Jesus Gomes, de apenas 3 anos de idade.
O triplo crime ocorreu na noite de domingo para segunda-feira, na Vila Paulo Fonteles, zona rural, a 60 quilômetros do centro de Parauapebas. A prisão do acusado se deu por meio de uma ação conjunta das polícias Civil e Militar, composta pelos investigadores civis Almeida e Reginaldo e pelo sargento PM Jorge e cabo Valtônio.
De acordo com registro policial feito na delegacia pelo investigador Almeida, durante o percurso do local do crime para a cidade, com os policiais “usando técnicas de interrogatório”, o até então suspeito confessara ter praticado o crime contra a vida da menor de idade, após sair de uma bebedeira em um bar da vila na companhia de Moisés Gonçalves Barbosa, pai da pequena vítima, e outras pessoas.
Segundo ainda o policial, ao deixar o bar Fábio Figueiredo se dirigiu à residência de Moisés Gonçalves, onde se encontravam apenas a criança e mãe desta, pegou nos braços a menina que estava dormindo numa rede e a levou para o mato, a cerca de 50 metros da residência, onde praticou os crimes de estupro, assassinato por afogamento e ocultação de cadáver.
Em depoimento à polícia, o acusado confessou que ao chegar na grota a menina acordou e começou a gritar por socorros, momento em que ele escorregou no escuro e ambos caíram nas águas da cacimba, e aí “Risca Faca” afogou a vítima na água, levando a criança à morte, para então praticar o estupro.
Ouvido pela reportagem, Fábio Figueiredo de Araújo, a priori, negou a participação no crime hediondo, mas minutos depois confessou, afirmando, porém, que “só coloquei o dedo na vagina dela, porque eu estava embriagado e não me lembro mais de nada”, disse ele. (Vela Preta/Waldyr Silva)
É nestas situações que constatamos a frangibilidade do nosso ordenamento jurídico, o elemento acima retirou a vida de uma criança e praticamente não sofrerá nenhuma sanção a altura do crime que ele cometeu.
ResponderExcluirSeria razoável nossos legisladores repensarem a ideia da pena de morte.
PENA de mote a este satanás.