sábado, 10 de novembro de 2012

Quadrilha de Parauapebas que clonava cartões é presa no MA



Encontra-se presa em São Luís (MA) uma quadrilha que clonava cartões de banco e de crédito. Os integrantes do bando são de Parauapebas e a ação estava sendo monitorada pela polícia há alguns meses. Três foram presos em uma residência no Bairro Cohafuma e o quarto em um motel da capital maranhense.
A polícia conseguiu chegar até os estelionatários após monitorar os grandes gastos de Alex Silva Bezerra, apontado como líder do bando, que estava hospedado em um hotel de luxo em São Luís. Além dele também foram presos Marcos Bruno Silva; Deilon Jader Araújo e Riviel Lima da Silva.
Bruno Galdino, delegado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que comandou a operação, disse à imprensa que já estava levantando dados sobre a movimentação de indivíduos em São Luís, com carros e placas de Parauapebas.
“Fizemos campana durante dois dias e depois resolvemos efetuar a abordagem em dois indivíduos que estavam em um hotel, onde foram apreendidos alguns cartões, e através deles chegamos até a uma residência onde apreendemos um farto material e equipamentos que permitiam a falsificação dos cartões”, explica o delegado, ressaltando que o quarto integrante a ser preso estava em um Honda Civic e iria se encontrar com o restante, de posse de uma arma de fogo.
No momento em que a polícia chegou à residência que servia de base da quadrilha, o bando estava realizando uma festa movida a uísque e energético. Além de uma grande quantidade de cartões, também foi apreendida uma máquina para confecção de cartões, mais de duzentas matrizes em branco e um revólver calibre 38 e munição.
A polícia não sabe dizer qual o valor que os bandidos conseguiram desviar com o uso de cartões falsos, mas pelo patrimônio e o modo de vida dos envolvidos acredita-se que se trata de uma fraude de milhões de reais.
Os quatro serão indiciados por formação de quadrilha, estelionato, apetrecho para falsificação e porte ilegal de arma de fogo. Ainda não se sabe quantas pessoas foram lesadas pela quadrilha. A polícia tem dez dias para concluir o inquérito. (Luis Bezerra)

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