sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Polícia Militar tem novo comandante em Xinguara

Coronel Dilson retorna pra Belém

Coronel Oliveira, novo comandante

Aconteceu na manhã desta sexta-feira (30) a troca de comando do 17º Batalhão Carajás de Polícia Militar de Xinguara. O coronel Dilson Barbosa, que ficou no cargo por 1 anos e 10 meses, foi substituído pelo também coronel José Sardinha de Oliveira Junior.
A solenidade de troca de comando da PM ocorreu no auditório da Câmara Municipal de Xinguara, onde centenas de convidados estiveram presentes ao evento.
O coronel Oliveira tem 45 anos e pelo currículo apresentado possui uma importante carreira nas fileiras da incorporação militar do Pará, onde já desempenhou funções de comandante do 7º BPM, da 8ª CIPM, subcomandante e chefe do Estado Maior do CPR V, presidente da Comissão Permanente de Corregedoria do CPE e comandante do CPR VII. (Fonte: Blog do Edmar)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Micro-ônibus tomba na rodovia PA 275 e passageira morre mutilada





A seis quilômetros do centro de Parauapebas, sentido Curionópolis, na rodovia PA 275, a motorista conhecida por “Pretinha” perdeu o controle do micro-ônibus (placa JXY 8334-Parauapebas) que ela conduzia e este tombou na pista, provocando a morte da passageira Débora de Oliveira Cesar, de 29 anos, que ficou presa nas ferragens e sofreu várias fraturas nos membros superiores e inferiores. O trágico acidente ocorreu por volta de meio-dia desta quarta-feira (28).
O micro-ônibus, número de ordem CV 035, que pertence à cooperativa Coocavump e foi parar a quase 15 metros da pista, fazia o transporte de mais de 20 passageiros para a cidade de Marabá, quando ocorreu o acidente. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima fatal era deficiente auditiva.
Outros passageiros tiveram ferimentos considerados leves e foram socorridas por pessoas que passavam pelo local encaminhados para o hospital municipal de Parauapebas.
Segundo informações de algumas testemunhas que não quiseram ser identificadas, minutos antes do acidente a motorista “Pretinha” travou uma discussão com uma passageira e após isso a condutora do veículo perdeu o controle do mesmo, provocando o capotamento do micro-ônibus. (Waldyr Silva, com informações de Dayana Santos)

Órgãos de segurança evacuam área nas proximidades de bancos e lojas






Visando proporcionar segurança à população que utiliza dos serviços bancários e efetua compra nos estabelecimentos localizados na Rua E, Bairro Cidade Nova, em Parauapebas, uma operação conjunta das polícias Civil e Militar evacuou na manhã de ontem (28) uma área de três quarteirões da referida rua, retirando do local vendedores ambulantes com suas respectivas mercadorias.
Além dos policiais civis e militares, a operação contou ainda com o apoio de agentes de trânsito do Detran e do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), fiscais da Secretaria Municipal de Urbanismo (Semurb) e as presenças do juiz Líbio Araujo Moura e dos promotores de Justiça Franklin Jones e Danyllo Pompeu Colares.
Ouvido pela reportagem, o comandante do 23º Batalhão de Policia Militar, ten-cel. Mauro Sérgio, explicou que a operação desta quarta-feira (28) faz parte do esquema de segurança que as duas polícias começam a deslanchar na cidade, visando proporcionar segurança à comunidade no período natalino e festas de fim de ano.
O objetivo das operações, segundo o oficial da PM, é retirar das proximidades das agências bancárias elementos suspeitos que possam cometer crime denominado “saidinha” contra pessoas incautas que retiram ou depositam dinheiro nos bancos.
Mauro Sérgio observa que as barracas ou pontos de vendas de camelôs nas proximidades de bancos podem servir também como local para atrair supostos “clientes” que estejam ali apenas obervando a movimentação de pessoas que saem com dinheiro das agências bancárias, e por isso os vendedores ambulantes foram também retirados da área.
“A área é um local de risco para a população, propícia a ocorrer assaltos, pois muitas vezes o meliante se passa por camelô e passa informações para comparsas atacar suas vítimas”, alerta o comandante.
ESCLARECIMENTO
O ten-cel. Mauro Sérgio aproveitou a presença da reportagem do CT para esclarecer que a guarnição da PM que no último final de semana prendeu 11 elementos envolvidos com tráfico de drogas em Parauapebas foi composta pelo capitão Júlio e sargento Mesquita, ambos pertencentes ao Grupo Tático de Operações da Polícia Militar.
O delegado de Polícia Civil Antonio Miranda Neto, que comandou também a operação ontem na Rua E, acrescentou que a ação dos órgãos de segurança visa ainda proibir estacionamento de veículos no lado direito da via pública no perímetro compreendido entre as ruas 6 e 10, num total de três quarteirões, onde vão ficar de prontidão dois policiais militares, dois discais da Semurb e agentes do DMTT.
Para o promotor Danyllo Colares, além de atuarem numa atividade irregular, os vendedores ambulantes instalados na frente de lojas e de agências bancárias podem contribuir para o cometimento de outros tipos de crimes, “e por isso eles foram retirados da área”. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Operação da polícia coloca 15 na cadeia no final de semana

Alan da Silva

Antonio Marcos de Oliveira
 
Davison dos Reis Gomes

Dejames Correa de Souza

Domingos Goes Lima

Erinaldo Silva Diniz

Euclides Januário Júnior

Rodrigo Oliveira Rodrigues

Romário Fernandes Costa

Rosivaldo Souza Souza

Thiago Marcelo Neto


Procurando dar uma resposta à sociedade de Parauapebas, que foi chocada no meio da semana passada com a execução sumária de seis pessoas e ferimentos em outras duas, a Polícia Civil autuou em flagrante delito e colocou atrás das grades no final de semana 12 homens e deteve três menores de idade, todos envolvidos em consumo e tráfico de drogas.
Além da detenção dos 15 indivíduos, a operação do final de semana, que foi coordenada pelo delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional Urbana de Policia Civil em Parauapebas, e pelo ten-cel. Mauro Sérgio, comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar, rendeu a apreensão de aproximadamente um quilo e duzentos gramas de crack, aparelhos de celular e uma quantia em dinheiro, cuja soma não foi revelada pela polícia.
Os 12 homens maiores de idade autuados e presos em flagrantes são os indivíduos Alan da Silva, Antonio Marcos Rodrigues de Oliveira, Davison dos Reis Gomes, Dejames Correa de Souza, Domingos Goes Lima, Erinaldo Silva Diniz, Euclides Januário da Cunha Júnior, José Luis Coelho de Sousa, Rodrigo Oliveira Rodrigues, Romário Fernandes Costa, Rosivaldo Souza Souza e Thiago Marcelo Neto. Os três adolescentes foram ouvidos em depoimento e depois colocados em liberdade.
Na avaliação do delegado Antonio Miranda, com a repressão do crime de consumo e tráfico de droga na cidade, retirando de circulação pessoas que praticam este tipo de criminalidade, a tendência é baixar o índice de violência no município. Ele assegura que as blitze noturnas vão continuar sendo realizadas com rigor nos finais de semana.
Policiais de Belém
No sábado (24), uma equipe de investigadores de Belém, sob o comando do delegado Vicente Gomes, da Delegacia de Divisão de Homicídios, chegou à cidade para investigar o homicídio das seis pessoas que foram executadas no meio da semana.
Procurado pela reportagem, Vicente Gomes não quis falar sobre as investigações dos seis assassinatos registrados em Parauapebas, alegando que no “momento certo” fará todos os esclarecimentos à imprensa sobre o balanço da operação e o desvendamento dos homicídios.
Alguns dos 12 acusados autuados pela polícia concordaram em falar com a reportagem sobre suas prisões, mas ficaram no jogo do empurra, afirmando que a droga apreendida pertencia aos comparsas de tráfico. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Mulher pede ‘amigo’ para deixá-la em casa é estuprada por ele



A servidora pública de iniciais V.R.S, 35 anos, residente em Parauapebas, registrou ocorrência na delegacia de Polícia Civil dando conta que na madrugada de domingo fora violentada sexualmente em sua residência pelo amigo Rafael Reis da Silva (foto), 25 anos, natural de Imperatriz (MA), residente na Rua Fernando Peixoto, Bairro Jardim América, Parauapebas.
De posse da denúncia, uma guarnição da Polícia Militar, composta pelo cabo Elivan e soldado Botelho, foi até a residência do acusado, prendeu-o e o entregou à Polícia Civil, para os procedimentos de praxe.
V.R.S contou à guarnição da PM que se encontrava na madrugada de domingo se divertindo numa casa noturna no Bairro da Paz. Por ser conhecida de Rafael Reis e confiar no mesmo, ela pediu que o mesmo a deixasse na casa dela, mas ao chegar à residência da vítima o acusado a empurrou para dentro e começou uma luta contra a mulher, que ficou com marcas pelo corpo e, impotente e desmaiada, foi violentada sexualmente pelo tarado, sem uso de preservativo.
Em depoimento na delegacia de polícia, Rafael Reis não respondeu a nenhuma das perguntas formuladas pelo escrivão Décio Caldas Júnior, reservando-se ao direito de ficar calado e falar somente em juízo. Já à reportagem do CT, o acusado admitiu que conhece a mulher, mas negou que tenha violentado a vítima física e sexualmente. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 24 de novembro de 2012

23º BPM tem novo comandante



O 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), com sede em Parauapebas, desde a última quinta-feira (22) está sob o comando do tenente-coronel Mauro Sérgio Marques Silva. A troca de comandantes aconteceu no CPR-II (Comando de Policiamento Regional), em Marabá. Mauro Sérgio sucede o também tenente-coronel Roberto Coracy Santos da Silva, que passa a comandar o 11º BPM, em Capanema.
A mudança do comando do 23º BPM se deu por conta das últimas promoções ocorridas na corporação. Mauro Sérgio era major e em setembro último foi promovido a tenente-coronel. Por conta disso, não haveria condições de dois tenentes-coronéis trabalharem na mesma unidade.
O coronel Edson José da Costa Bentes, comandante do CPR-II, participou da cerimônia e, segundo  ele, o comandante geral da PM, coronel Daniel Borges Mendes, foi quem optou pela movimentação dos dois oficiais.
“É uma mudança natural que ocorre dentro da corporação, uma vez que as promoções são realizadas, assim como deve ocorrer novamente em abril e em setembro do ano que vem”, explicou Bentes, tecendo comentários elogiosos aos oficiais e desejando boa sorte nas funções que ambos irão desempenhar.
“Nós, oficiais, quando abraçamos essa carreira somos formados para comandar. Cada vez que você é designado para uma missão dessas com êxito é natural que tenhamos orgulho", afirma o coronel, agradecendo ao apoio do CORREIO DO TOCANTINS, "que sempre está prestigiando as atividades da Polícia Militar".
TROCA
O tenente-coronel Mauro Sérgio conta que chegou a Parauapebas em 1995, ainda como aspirante a segundo-tenente. Logo constituiu família, teve dois filhos e permanece até hoje na cidade. “Vivo a realidade da cidade há 17 anos”, salientou.
“Quero honrar o compromisso com a instituição, fazer valer o nosso maior objetivo, que é a segurança pública, e atender principalmente à expectativa da sociedade, servindo a comunidade. Ser policial é uma grande realização. Agradeço a Deus por ter me dado oportunidade de trilhar essa profissão tão gloriosa”, disse o novo comandante do 23º BPM, policial há 20 anos.
Já o tenente-coronel Roberto Coracy Santos da Silva atuou como comandante em Parauapebas por aproximadamente um ano e meio. Ele disse deixar o comando com a sensação de trabalho realizado. “Acredito que as mudanças realizadas contribuíram sobremaneira para o melhoramento da segurança pública na região. Estamos entregando o comando para o tenente-coronel Mauro Sérgio a fim de dar sequência à segurança pública do estado”, declarou.
Roberto Coracy há 27 anos exerce a função de oficial na Polícia Militar. Em sua gestão já assumiu três comandos: em São Miguel do Guamá, Paragominas e Parauapebas.
“Certamente, fica o sentimento de saudade. É uma região rica em pessoas, com muito trabalho a fazer, um lugar que cresce muito também; um grande potencial econômico. As expectativas são muito boas. Pretendo retornar em outras circunstâncias. Pude fazer muitas amizades, interagi com a sociedade e certamente a instituição ganhou muito com isso”, resume o oficial, desejando sucesso e boa sorte à corporação.
Roberto Coracy confessou ser policial militar por vocação. “Meu ciclo termina daqui a dois anos, aproximadamente, e me sinto realizado. Agradeço a todos que contribuíram para o trabalho da Polícia Militar. Desejo bastante sucesso ao meu sucessor, que possa desempenhar um bom trabalho que é a sua marca”, finalizou. (Emilly Coelho, do CT)

Seis pessoas executadas de quinta para sexta-feira em Parauapebas

Antonio Edson e Joelcy Gomes

Antonio Edson
 
Francisco Marçal

Joelcy Gomes
 
Kailene Araújo
 
Lorena Costa
 
Marcos Vinicius

A população de Parauapebas amanheceu ontem (23) chocada com notícia de que seis pessoas foram sumariamente executadas com disparos de arma de fogo e golpes de faca durante a noite. Das seis vítimas assassinadas, duas são do sexo feminino e uma é um adolescente de 15 anos de idade. Outras duas pessoas foram internadas no hospital municipal com ferimentos pelo corpo.
As seis vítimas fatais são as seguintes pessoas: Marcos Vinícius da Silva Oliveira (15 anos), Francisco Marçal da Silva (47 anos), Antonio Edson Mendes da Silva, conhecido por “Cabeludo” (36 anos); Lorena Costa de Brito (20 anos), Kailene Araújo Rocha (26 anos) e Joelcy Gomes Nunes.
Francisco Silva Moura (17 anos), que sofreu um tiro na virilha, com o balim saindo pelo ânus, e Tallya Mayra Leal, atingida com três tiros, foram internados com vida no hospital municipal de Parauapebas, onde até ontem (sexta) se encontravam sob observação médica.
De acordo com o que apurou a reportagem junto à polícia, Marcos Vinícius, que foi assassinado com dois disparos de arma de fogo, um deles abaixo do peito e outro na coxa direita, e faleceu no local do crime, e Francisco Silva (baleado) foram atingidos simultaneamente, por volta das 23 horas de quinta-feira (22), nas proximidades do “Morro do Macaco”, Bairro Liberdade.
Por sua vez, Francisco Marçal, que residia na Rua da Mangueira, Bairro Nova Vida, Parauapebas, perdeu a vida no local do atentado, depois que foi atingido com um tiro em um dos olhos, por volta das 23h30, no mesmo bairro onde a vítima morava.
A mulher Kailene Araújo foi assassinada por volta das 5h20 na Rua G, Bairro União, com uma faca que ficou cravada até o cabo nas costas dela, enquanto que Lorena Costa, que chegou a ser levada ainda com vida ao hospital, foi executada com disparos de arma de fogo no Bairro Liberdade.
Já Antonio Edson e Joelcy Gomes Nunes perderam a vida no mesmo local, na Avenida Brasil, Bairro Rio Verde, por volta de 00h40.
INVESTIGAÇÕES
Preocupados com a repercussão dos seis homicídios registrados na cidade, o delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional Urbana de Policia Civil em Parauapebas, e o ten-cel. PM Mauro Sérgio, novo comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas, se reuniram às pressas na manhã de ontem (23), no quartel do 23º BPM, para deslanchar, em conjunto, investigações das seis execuções mortais.
O primeiro ato das duas polícias foi diligenciar ontem (23) mesmo esporádicas blitze em vários pontos da cidade de Parauapebas e em municípios vizinhos, com o objetivo de localizar e prender os autores das seis mortes e das duas pessoas baleadas.
Em declarações prestadas à reportagem, o delegado Antonio Miranda informou que, com exceção da mulher assassinada com facada no Bairro União, as cinco execuções foram praticadas numa ação simultaneamente pelos mesmos pistoleiros.
A autoridade policial assegurou que as investigações estão avançadas no sentido de identificar, localizar e prender os autores dos seis homicídios. Algumas das vítimas, segundo a polícia, tinham envolvimento com consumo e tráfico de droga. Há suspeita de que os matadores usavam uma moto preta.
O ten-cel. Mauro Sérgio, que na quinta-feira (22) assumiu em Marabá o comando do 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas, prometeu que a corporação vai agir com dureza contra bandidos que atuam na região de jurisdição do 23º BPM, com o intuito de diminuir o índice de criminalidade.
O novo comandante local da PM prometeu que vai trabalhar com afinco, em conjunto com a Polícia Civil, para baixar o índice de violência em Parauapebas e municípios vizinhos. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Noite sangrenta em Parauapebas: seis pessoas executadas a bala e faca

Numa noite sangrenta, de ontem para hoje (23), seis pessoas foram sumariamente executadas a bala e a faca em Parauapebas, duas delas do sexo feminino. Outras duas vítimas se encontram internadas no hospital municipal. Uma das mulheres foi encontrada morta com uma faca cravada nas costas. Estamos apurando junto à polícia as circunstâncias dos seis homicídios. Detalhes dos crimes e imagens das vítimas nestes blog neste sábado (24).

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Acusado da morte do dentista Gilson Rosa joga a culpa no menor



O odontólogo Gilson José da Rosa, 38 anos, foi assassinado ainda na noite do último dia 11, um domingo, e não na madrugada de segunda-feira (12), como se supunha inicialmente. A revelação foi feita por um dos acusados do crime, João Batista dos Santos Oliveira Júnior (foto), 20 anos, recambiado de Araguaína (TO), onde estava preso, para Marabá. Ouvido pelo CORREIO DO TOCANTINS, ele diz que foi o menor, também acusado pelo homicídio, que aplicou as mais de 40 facadas que tiraram a vida do odontólogo.
João Júnior conta que foi procurado pelo menor na noite de domingo, para que o acompanhasse a uma entrevista de emprego no Bairro Cidade Nova, pois não gostaria de ir sozinho, por motivo de segurança.
"Eu estava com duas camisas e uma calça, e chegamos por volta das 22h30 à casa do dentista. Ele pediu que eu ficasse esperando na sala e subiu com o menor para o escritório", narra o acusado. Segundo ele, 15 minutos depois, ouviu gritos de dor e um barulho como se alguém tivesse caído.
"Corri para verificar o que ocorria e encontrei ele [o menor] em cima do dentista, esfaqueando o rapaz no pescoço. Perguntei o que estava acontecendo e o tirei de cima do homem. Ele ficou de pé ao lado do corpo, se tremendo todo e não falou nada", conta João Batista.
Ainda segundo o rapaz, ele, então, tirou uma das camisas que vestia e colocou no pescoço do dentista, na tentativa de estancar o sangramento, já que Gilson sangrava muito. "Ainda cheguei a rasgar a camisa em duas para tentar conter o sangue, mas vi que não podia fazer mais nada e fui ao banheiro me lavar, pois estava todo sujo de sangue", alega Batista.
Segundo ele, o dentista já havia sangrado muito e mexia apenas as mãos, depois tossiu duas vezes, ocasião em que o menor teria dito: "Droga, o cara ainda tá vivo", e desferiu mais facadas em Gilson, acabando de matá-lo.
"Fiquei assustado com o cara morrendo na minha frente. Na hora, ele [o menor] disse que deveríamos ir embora para Goiânia, onde ele tem parentes. Aceitei porque queria levar aquilo tudo para longe. Moro com meu pai e fiquei com medo que algo recaísse sobre ele", narra o acusado.
CARRO ALHEIO
Antes de saírem no carro do dentista, um Ford Fiesta Sedan (placa NST-2768, Marabá-PA), o menor, segundo seu comparsa, arrancou a câmera de segurança e o monitor de TV em que poderiam estar gravadas imagens dos dois e jogou na mala do carro, assim como as roupas sujas de sangue.
Ao passarem na primeira ponte, antes de São Geraldo do Araguaia, os dois equipamentos foram atirados em um rio e ambos seguiram viagem e só pararam em um posto de combustíveis, para tomar banho e trocar de roupa. Por volta de 7h30, chegaram a Araguaína.
Durante a viagem, ainda segundo João Batista Júnior, o menor, que disse ser técnico em enfermagem, contou que mantinha relacionamento com o dentista, mas seu objetivo era roubar o carro para vender e assim conseguir dinheiro para cursar uma faculdade em Goiânia (GO).
Já em Araguaína, segundo Batista, "bateu o desespero", e ele entendeu que tinha de vender o carro de qualquer maneira. Em primeiro lugar, os dois se dirigiram a um ferro-velho, onde o menor ofereceu o automóvel e inventou uma história. Disse que havia brigado com sua mulher e que ela havia ficado com os documentos do veículo e com a habilitação dele. "Não colou", segundo o acusado, e eles partiram para procurar outro local.
PARADA FINAL
Quando passavam em frente a uma construtora, conta João Batista Júnior, foram abordados por um carro da Polícia Militar, cujos policiais, a princípio, consideravam que se tratava apenas de um caso de menor dirigindo sem habilitação.
Entretanto, como a placa do carro era de Marabá, os policiais entraram em contato com a polícia daqui e ficaram sabendo da história. Ambos acabaram presos por latrocínio.
"Agora, ele [o menor] está jogando a culpa em mim, mas eu vou provar que não cometi crime algum, tenho a consciência limpa", disse Batista, acrescentando que conhecia o menor havia três meses e que este havia contado que tinha sido colocado para fora de casa pela mãe e que precisava de ajuda para conseguir emprego.
Indagado sobre por que motivo não procurou a polícia logo que o menor consumou o assassinato, João Batista Júnior disse que isso chegou a passar pela cabeça dele, mas não podia fazê-lo, pois estava desnorteado com tudo. O acusado alegou que o menor estava no controle e reafirmou que vai provar sua inocência e conseguir a liberdade, fazendo questão de deixar bem claro: "Não sou homossexual, nunca tive relação sexual com outro homem. Por favor, coloque isso também na matéria".
INVESTIGAÇÕES
Em entrevista à Reportagem, o delegado José Humberto Cardoso, diretor da 21ª Seccional, declarou que a Polícia Civil está averiguando criteriosamente para responsabilizar cada um – João Batista e o menor – conforme o grau de participação no crime. “A intenção deles foi se aproximar da vítima, o que fizeram por meio de redes sociais, para roubar pertences do dentista. Eles são extremamente frios e calculistas”.
No Tocantins, os acusados foram autuados, mas, ao serem recambiados, em razão de entendimento das polícias do Tocantins e do Pará, estão à disposição do Poder Judiciário de Marabá. “Não há dúvidas quanto à participação deles no crime. O que temos de apurar, agora, é a conduta de cada um, no momento do assassinato: quem deu as facadas; quem segurou a vítima; quem planejou a fuga; quem dirigiu o carro”, destacou o delegado, encerrando que João Batista é do tipo que não gosta de dar informações que contribuam com as investigações e que nega tudo. (Eleutério Gomes, do CT)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Detentos ensaiam rebelião na carceragem do Rio Verde




Ao descobrirem que três colegas de cela estavam quase escapando da cadeia, os demais presos da carceragem municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, se revoltaram e impediram que o trio fugisse, deixando os três amarrados e com alguns ferimentos pelo corpo.
A tentativa de rebelião ocorreu na noite de sábado para domingo (18), na cela denominada “calabouço”, onde se encontravam amontoados 44 detentos, e só foi controlada pela manhã de domingo, com apoio de um pelotão do Grupo Tático de Operações, Polícia Civil e agentes prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe).
Segundo informou à reportagem o ten-cel. PM Mauro Sérgio, que comandou a operação para acalmar os acirrados ânimos dos mais de 40 presos no “calabouço”, os três detentos que tentaram fugir da cela, cujas identidades não foram reveladas à imprensa, já haviam serrado alguns vergalhões da grade que dá acesso à parte externa do prédio, mas foram denunciados pelos próprios colegas, além de serem amarrados e feridos.
De acordo com o que apurou o Jornal, até esta segunda-feira (19), a carceragem municipal do Bairro Rio Verde contava com 142 presos de Justiça amontoados nas três celas, mais do triplo de sua capacidade, uma vez que o espaço comporta apenas 45 detentos.
PEDÁGIO
No momento em que a equipe de reportagem fazia a cobertura da ameaça de rebelião, alguns presos recém-engaiolados cochicharam que um grupo liderado por presos mais antigos na carceragem estava cobrando R$ 250,00 dos detentos que chegam à prisão, para que estes possam dormir “sossegados” durante o período em que permanecerem detidos.
A reportagem procurou os agentes prisionais da carceragem para falar sobre o assunto, mas ninguém quis gravar entrevista, porém admitem a situação, sem, no entanto, poder impedir a “negociação” dos presos. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Tarado é agarrado por populares e entregue à polícia



Depois de ser reconhecido pela vítima em via pública, o sujeito Douglas da Silva Machado foi agarrado por um grupo de populares e depois de levar uns socos e pontapés foi socorrido por uma guarnição da Polícia Militar, que evitou a realização de um linchamento. A prisão do tarado ocorreu por volta das 18 horas da última sexta-feira (16), no final da Rua Bom Jardim, Bairro Guanabara, em Parauapebas.
Segundo o cabo PM Chagas, na noite anterior Douglas Machado, armado de uma faca, havia estuprado uma mulher no Bairro Guanabara e roubado da vítima um aparelho celular e R$ 100 reais em dinheiro.
No dia seguinte, ainda abalada da violência sexual sofrida, a mulher tomou um novo susto ao reconhecer na rua o tarado. Incontinenti, a vítima entrou em contato com o pai dela, que por sua vez arregimentou mais pessoas e pegaram o acusado, que depois de levar uma sova foi entregue à policia, onde se encontra à disposição da Justiça. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Menina de 9 anos é atropelada e morta na estrada de acesso a Palmares

A criança Jaqueline da Costa Bandeira, 9 anos de idade, natural de Parauapebas, que residia com os pais na Rua Manoel Bandeira, Bairro Guanabara, em Parauapebas, foi atropelada e morta por uma camionete dirigida por Rivelino Santos, 43 anos.
O trágico atropelamento aconteceu por volta das 9h30 de sábado (17), no trecho da estrada que liga as vilas Palmares Sul e Palmares II, zona rural do município de Parauapebas.
A pequena Jaqueline Bandeira estudava a 3ª série do ensino fundamental na escola Irmã Laura, onde professores e colegas de aula lamentaram o brusco desaparecimento da colega, além da dor que os pais dela vêm sentindo.
Em declarações prestadas à reportagem, na manhã desta segunda-feira (19) na delegacia de polícia, Rivelino Santos contou que ele retornava do sítio para casa, quando ocorreu o acidente. “Havia um micro-ônibus parado na estrada e quando passei ao lado dele a criança atravessou a pista por trás do ônibus, sem o mínimo de condições pra eu parar a camionete, ocorrendo o atropelamento fatal”, detalha o atropelador.
Ainda segundo Rivelino Santos, após o acidente ele parou a camionete para socorrer a vítima. Minutos depois, ao receber orientação do motorista do micro-ônibus para se evadir. foi obrigado a deixar o local, pois estava sendo ameaçado de ser linchado por populares e parentes da vítima.
Nesta segunda-feira (19), acompanhado de advogado, Rivelino Santos se apresentou na delegacia para prestar depoimento. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Populares encontram corpo de homem em igarapé



Desaparecido de casa desde o último sábado (17), Edilson Campos de Oliveira, 30 anos, conhecido por “Viola”, foi encontrado morto no início da tarde desta segunda-feira (19), às margens do igarapé Ilha do Coco, nas proximidades da rodovia PA 275, em frente ao Bairro Rio Verde, em Parauapebas.
De acordo com o que revelou à reportagem o técnico de segurança Edivan Alves de Oliveira, conhecido por “Pessoa”, irmão da vítima, ele se encontrava em seu local de trabalho quando recebeu uma ligação telefônica da mãe dele comunicando que populares havia encontrado um homem morto nas margens de um igarapé em frente à Avenida JK com características físicas semelhantes às do irmão desparecido.
“Fui ao local indicado, verifiquei o corpo da vítima e constatei tratar-se de meu irmão Edilson, que havia desaparecido de casa desde o último sábado”, relata Edivan “Pessoa”, acrescentando que o corpo de “Viola” foi resgatado do local onde foi encontrado e encaminhado ao IML em Marabá, para submeter-se a exame de necropsia.
Ainda de acordo com o irmão da vítima, que disse desconhecer os motivos da morte de Edilson “Viola”, durante todo o dia de sábado e de domingo a família passou a procurar o rapaz por toda a cidade, e ontem recebeu a notícia de o corpo do mesmo tinha sido encontrado sem vida, cujo corpo, depois que retornar de Marabá, será velado hoje na Rua Ceará nº 17, Bairro Rio Verde, e enterrado no cemitério município.
VIDA PREGRESSA
Conforme apurou a reportagem junto à polícia, Edilson “Viola” já esteve uma temporada preso no Crrama, em Marabá, mas tivera liberdade. No dia 24 de fevereiro deste ano, ele voltou a ser preso em Parauapebas, desta vez acusado de assaltar o marabaense Anderson dos Santos de Souza e levar da vítima um aparelho de celular.
Livre há poucos dias da prisão, Edilson “Viola” foi encontrado sem vida nesta segunda-feira (19) nas águas do igarapé Ilha do Coco, mas até o fechamento desta matéria a causa da morte ainda não tinha sido revelada pela polícia. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 17 de novembro de 2012

Suspeito de participar do estupro de criança leva tiro e é quase linchado

Alfredo Gonçalves Barbosa
 
Fábio Figueiredo

Cleiciane de Jesus Gomes

Acusado por um grupo de moradores da Vila Paulo Fonteles de ter participado do crime de estupro, assassinado e ocultação do corpo da menina Cleiciane de Jesus Gomes, de apenas 3 anos de idade, o indivíduo Alfredo Gonçalves Barbosa, 51 anos, tio da pequena vítima, sofreu um tiro de raspão em uma das pernas e teve mãos e pés amarrados, escapando por pouco de ser linchado.
Acionada por moradores da vila, uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo cabo Azevedo, deslocou-se na manhã de quinta-feira (15) para a localidade e recapturou com vida o acusado, que foi encaminhado para a delegacia de polícia, onde prestou depoimento e liberado em seguida, por falta de provas.
À imprensa local, o delegado Antonio Miranda explicou que o suspeito foi liberado por falta de evidência que pudesse envolvê-lo no crime da criança. “Fábio Figueiredo confessou e revelou detalhes do estupro da execução da menor, sem envolver outra pessoa”, detalha a autoridade policial.
Perguntado sobre a atual situação do preso, Miranda Neto informou que, temendo pela segurança de Fábio, que fora violentado fisicamente na carceragem do Rio Verde, em Parauapebas, o mesmo foi transferido para Marabá, onde também não foi aceito pelos detentos, e de lá para Belém.
Ouvido pela reportagem, Alfredo Barbosa sustentou que não deve nada com relação à morte da criança. “Sou inocente e esta é a primeira vez que compareço em delegacia. Cheguei em Rondon do Pará aos 13 anos de idade e durante todo este tempo na região nunca trisquei a mão em ninguém, imagine numa criança de 3 anos de idade, ainda mais que ela era minha sobrinha”, declarou o suspeito, assegurando desconhecer as razões por que o acusaram de ele ter participado do crime. (Vela Preta/Waldyr Silva)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mãe deixa crianças menores em casa e barraco pega fogo em Marabá



Um barraco foi consumido pelo fogo na manhã desta quarta-feira (14) na Avenida Brasil, Bairro Independência, em Marabá. O caso por pouco não deixa vítimas. Segundo vizinhos, o fogo teria começado a partir de uma panela no fogo preparando almoço na cozinha. O inusitado é que a casa estava entregue a duas crianças, uma vez que a mãe, narram os mesmos vizinhos, saiu para trabalhar e as deixou sozinhas no lar. O mais velho tem apenas 10 anos.
Como as crianças tinham saído para brincar com colegas em outra residência, o fogo na casa de número 1091-B foi percebido por volta das 11 horas, por uma vizinha, a qual alardeou a situação para outras pessoas em volta, que cuidaram em acionar o Ciop e, por este, o Corpo de Bombeiros. Quando a viatura de combate a incêndio chegou já não dava para salvar os móveis da casa, apenas fazer o rescaldo e evitar que o fogo se espalhasse para a casa ao lado, como chegou a ensaiar.
De acordo com o subtenente BM Pinheiro, que participou da operação, há indícios de que o fogo começou na cozinha e que pode ter havido vazamento de gás. Sobre o almoço que estaria sendo esquentado em panela de pressão, o bombeiro disse que não foi encontrado indício nesse sentido, mas que não está descartado. Ele confirmou o relato de que as crianças ficam sozinhas em casa, e disse que a mãe não apareceu no local enquanto os bombeiros estavam por lá.
Primeira a perceber o fogo, a vizinha Teresinha Barbosa da Silva, de 51 anos, disse não ter intimidade com a dona da casa que pegou fogo, mas que é comum as crianças ficarem sozinhas enquanto a mãe vai para o trabalho e que tem a impressão de que um adulto da família vem às vezes olhar como elas estão. “As pessoas especulam aqui que pode ser também problema na fiação de energia que criou o fogo. Quase atingiu aqui a nossa casa também, ainda pegou no canto”, relatou ao CT.
À tarde, horas após o incidente, a Reportagem também falou com uma das crianças da casa, o irmão mais novo, de 9 anos, que confirmou que fica sozinho quando a mãe vai para o trabalho e afirmou que na hora do incêndio tinha ido brincar na casa dos colegas e deixou a casa trancada. Ele nega que eles tenham deixado algo aceso na cozinha da casa.
Também à tarde, no que restou da casa queimada, o Jornal encontrou no local a senhora Francisca Lopes, tia da moradora da residência, a qual não quis confirmar o nome da sobrinha para a Reportagem, apenas confirmando que a casa era alugada, que a mãe das crianças trabalha em uma churrascaria e que perdeu tudo o que tinha naquela manhã.
Questionada sobre onde estava a sobrinha naquele momento, Francisca disse que ela havia acabado de viajar para a zona rural para pedir ajuda a parentes, depois do que havia passado.
ABANDONO?
O CT contatou o Conselho Tutelar, na pessoa do conselheiro Antônio José, para saber se a situação havia chegado ao conhecimento deste e nada havia sido comunicado ontem. Ao receber informações pela Reportagem, o conselheiro disse que o caso se enquadra, sim, em abandono de incapaz e que esse tipo de situação, de mãe solteira que sai para trabalhar, é cada vez mais comum na sociedade e gera estatísticas ao conselho.
Questionado sobre o que é feito nesses casos, Antônio José explicou que cada caso é avaliado e que em geral os conselheiros orientam as famílias sobre a indispensável presença de adultos no cuidado aos menores, mesmo que vizinhos. Ele ressalta que em alguns casos de abandono de incapaz a pessoa corre o risco até de perder a guarda das crianças. O conselho ficou de acompanhar essa situação do Bairro Independência. (Patrick Roberto, do CT)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Homem é executado a bala em frigorífico de Parauapebas



A polícia continua investigando o homicídio praticado a bala contra a vida de Marcelino Juscelino Leal, 54 anos, ocorrido na madrugada do último domingo (11) nas instalações de um frigorífico localizado no km 6 da VS-10, área rural de Parauapebas, sentido Canaã dos Carajás. A vítima foi alvejada com um disparo de arma de fogo à altura do olho esquerdo.
De acordo com o que apurou a reportagem na delegacia de polícia, na sexta feira (9), por volta das 19 horas, Marcelino Leal teria sido ameaçado de morte, via telefone celular, mas investigações da Polícia Civil estão em andamento a fim de identificar os eventuais autores do homicídio.
Uma das providências tomadas pela polícia para chegar até os assassinos foi ouvir a viúva Francisca Rosena para saber se ela tem conhecimento de ameaças que a vitima estivesse sofrendo, haja vista serem confidentes e de tudo participar à esposa.
No levantamento do local do crime, a Polícia Civil acredita que a vítima foi atingida quando se encontrava sentada e talvez conhecesse o autor ou autores do crime, pois ao ser executado Marcelino Leal caiu ladeado da cadeira, inclusive, com as embalagens plásticas sob o corpo.
Segundo ainda depoimento da polícia, a vítima era a única pessoa do município que possuía o estabelecimento legalmente registrado dentro dos padrões exigidos pela vigilância sanitária. Investigações apontam acerca de uma motocicleta usada na ação criminosa. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tarado estupra e mata criança de três anos na zona rural



Encontra-se preso em Parauapebas, desde a manhã desta segunda-feira (12), à disposição da Justiça, o sujeito Fábio Figueiredo de Araújo, conhecido por “Risca Faca”, 22 anos, natural de Zé Doca (MA), acusado pela polícia de ter estuprado, assassinado e escondido numa cacimba a menina Cleiciane de Jesus Gomes, de apenas 3 anos de idade.
O triplo crime ocorreu na noite de domingo para segunda-feira, na Vila Paulo Fonteles, zona rural, a 60 quilômetros do centro de Parauapebas. A prisão do acusado se deu por meio de uma ação conjunta das polícias Civil e Militar, composta pelos investigadores civis Almeida e Reginaldo e pelo sargento PM Jorge e cabo Valtônio.
De acordo com registro policial feito na delegacia pelo investigador Almeida, durante o percurso do local do crime para a cidade, com os policiais “usando técnicas de interrogatório”, o até então suspeito confessara ter praticado o crime contra a vida da menor de idade, após sair de uma bebedeira em um bar da vila na companhia de Moisés Gonçalves Barbosa, pai da pequena vítima, e outras pessoas.
Segundo ainda o policial, ao deixar o bar Fábio Figueiredo se dirigiu à residência de Moisés Gonçalves, onde se encontravam apenas a criança e mãe desta, pegou nos braços a menina que estava dormindo numa rede e a levou para o mato, a cerca de 50 metros da residência, onde praticou os crimes de estupro, assassinato por afogamento e ocultação de cadáver.
Em depoimento à polícia, o acusado confessou que ao chegar na grota a menina acordou e começou a gritar por socorros, momento em que ele escorregou no escuro e ambos caíram nas águas da cacimba, e aí “Risca Faca” afogou a vítima na água, levando a criança à morte, para então praticar o estupro.
Ouvido pela reportagem, Fábio Figueiredo de Araújo, a priori, negou a participação no crime hediondo, mas minutos depois confessou, afirmando, porém, que “só coloquei o dedo na vagina dela, porque eu estava embriagado e não me lembro mais de nada”, disse ele. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Dentista é assassinado com requintes de perversidade em Marabá



Conhecido odontólogo em Marabá, Gilson José da Rosa, 38 anos, foi encontrado morto na manhã de ontem (segunda-feira), em sua casa, na Travessa Sérvulo Brito, Bairro Cidade Nova. O crime aconteceu na madrugada de segunda. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), Gilson foi assassinado com 40 golpes de arma branca, segundo laudo necroscópico.
A diarista de prenome Gilmara, que trabalhava fazendo faxina na casa do odontólogo, ao chegar pela manhã à residência dele notou a ausência do carro da vítima na garagem. Em seguida, foi até o consultório de Gilson, na Avenida Nagib Mutran, e percebeu que ele também não se encontrava.
Gilmara retornou à casa do dentista e, ao subir as escadas, sentiu forte mau cheiro. Sem saber o que fazer, e pressentindo o pior, a diarista conta que foi até a casa de amigos próximos a Gilson Rosa comunicar o que havia acontecido. A Polícia Civil foi chamada e encontrou o corpo do dentista no quarto, no segundo andar da casa.
CONSTERNAÇÃO
Amigo de profissão e presidente do Sindicato dos Odontólogos do Estado do Pará, o dentista Marcell de Souza Ribeiro, 30 anos, informou que havia indícios de luta corporal no corpo de Gilson Rosa. Ele contou ainda que o carro da vítima foi encontrado numa barreira policial no Estado do Tocantins ainda na manhã de ontem (12). Segundo consta, as pessoas que estavam no veículo tentavam vendê-lo.
Marcell relatou que a polícia encontrou o quarto do odontólogo todo revirado. “Talvez possa ter sido furto”, apontou. Informações colhidas no local dão conta que Gilson Rosa teria marcado um encontro com duas pessoas pela internet, momentos antes do crime.
“Gilson sempre foi um sério profissional. Quem foi seu paciente sabe do caráter rígido dele. Ele também trabalhou muito tempo em Marabá pela Sespa [Secretaria Estadual de Saúde]. Bastante conhecido, ele era uma pessoa íntegra. Vamos acompanhar as investigações. Se Deus quiser, vamos encontrar o responsável pela situação”, informou o presidente do Sindicato dos Odontólogos, acrescentando que ficou sabendo “da triste notícia” por meio de telefonema de um conhecido.
Marcell lembrou que três anos atrás Gilson fora vítima de atentado e, na ocasião, levara uma facada no abdômen. Outro amigo do dentista, Sílvio Rosário, afirmou que Gilson Rosa morava sozinho havia muito tempo na cidade. Aqui em Marabá, ele tinha apenas uma cunhada e um sobrinho.
“Ele era pessoa de boa índole; trabalhador demais; não tinha inimizades; gostava de ajudar as pessoas. Numa situação dessas, a gente não tem nem o que falar”, expressou Sílvio, que teve o último contato com a vítima há duas semanas. O amigo declarou que recentemente uma tragédia marcou a família do dentista. Em Minas Gerais, um irmão de Gilson Rosa tirou a vida da mulher e, em seguida, se matou.
Amigos e conhecidos do dentista, à medida que iam sabendo da notícia, deslocavam-se até a casa dele. Uma amiga chegou até a desmaiar em frente à residência.
Às 18 horas de ontem, o corpo da vítima foi trasladado de avião para a cidade de Lagoa Formosa (MG), lugar em que Gilson nasceu e onde residem sua mãe e demais familiares. Gabriel Rosa, sobrinho do odontólogo, esteve no IML tratando da liberação do corpo e do traslado.
INVESTIGAÇÕES
De acordo com informações da Polícia Civil, foi ventilada a possibilidade de serem trazidos a Marabá ainda ontem os suspeitos do assassinato de Gilson Rosa, mas até o fechamento desta edição não acontecera.
Segundo o delegado José Humberto de Melo Júnior, diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, o caso já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. A autoridade, entretanto, não forneceu à Imprensa os nomes dos envolvidos no tenebroso homicídio, segundo ele, para não atrapalhar as investigações. (Emilly Coelho, CT)