Ao retornar das festas de carnaval para casa, pilotando uma moto Honda, modelo Fan, placa OFI 4811, Parauapebas, na madrugada desta quarta-feira (22), o armador Antonio Kelvin Fernandes Moraes, 20 anos, natural de Vitorino Freire (MA), residente no Bairro Liberdade, Parauapebas, foi violentamente atingido por um Palio-EX de placa HVZ 5896 (Marabá-PA) dirigido por José do Socorro Moreira Pimentel, 39 anos.
O trágico acidente ocorreu por volta das 3 horas da madrugada desta quarta-feira (22), na esquina das ruas 13 e E, no Bairro Cidade Nova, nas proximidades de um posto de combustível.
Em declarações prestadas à reportagem, Valdemir dos Santos Carvalho, residente na Rua Lauro Corona, Bairro da Paz, Parauapebas, defendeu que o filho dele trefegava na via preferencial, quando de repente o motorista do Palio cruzou a rua, subiu num canteiro e colidiu em cheio com a moto da vítima, que estava sem capacete e sem habilitação e foi atingida na cabeça com o baque.
“Cheguei a dar conselho para ele não sair na moto, ou se saísse que pelo menos não ingerisse bebida alcoólica, mas ele não me ouviu, e perdeu a vida de forma trágica”, lamentou Valdemir dos Santos.
Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, o delegado Nelson Alves Júnior explicou ao jornal que foi avisado sobre o acidente, mas quando a polícia chegou ao local, para fazer levantamento de praxe, uma equipe do Corpo de Bombeiros já havia removido o corpo da vítima e encaminhado ao hospital municipal, situação que poderia dificultar a investigação do caso.
Segundo o delegado, o motorista atropelador foi detido para prestar depoimento e ficou de pagar fiança para responder pelo crime em liberdade.
Procurado para falar sobre o assunto, o cabo BM Vale esclareceu que quando a guarnição do Corpo de Bombeiros chegou ao local do acidente o motoqueiro ainda estava com vida. “Por isso, providenciamos os preparativos e às pressas encaminhamos o rapaz ao hospital municipal, na tentativa de salvá-lo, mas infelizmente ele faleceu”, explica o bombeiro.
Cabo Vale acrescenta que quando uma equipe do Corpo de Bombeiros chega a determinado local de acidente e encontra a pessoa atropelada ainda sem vida, a obrigação da equipe é esperar a Polícia Civil chegar para fazer os procedimentos de levantamento da área. “Mas quando encontramos a vítima ainda com vida, temos a obrigação de tentar salvar o acidentado, conduzindo-o para o hospital”, enfatiza. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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