A unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, instalada no município de Parauapebas, conta com suas viaturas de combate a incêndio e de socorro a pessoas acidentadas todas para-das, em virtude de pane em seus veículos.
A situação vem ocorrendo ao longo dos últimos meses, fato que vem deixando a população sem nenhum atendimento desta guarni-ção de proteção e de segurança na cidade.
Na última sexta-feira (10), uma residência localizada na invasão denominada “Morro do Chapéu” foi incendiada, a população apelou para o Corpo de Bombeiros, mas a unidade não pôde atender ao chamado da comunidade, em virtude da falta de viatura de combate a incêndio.
Procurado na última segunda-feira (13) pela reportagem para falar so-bre o assunto, o major Luís Cláudio Farias, comandante da unidade do Corpo de Bombeiros em Parauapebas, confirma a situação caó-tica que vem passando nos últimos meses o quartel da unidade militar.
Segundo explicou o comandante, a manutenção das viaturas lotadas na corporação do Corpo de Bombeiros é feita, por meio de convê-nio celebrado com o Governo do Estado, pela Prefeitura de Paraua-pebas.
Nos últimos dias, ele diz ter mantido contato com a prefeitura, mas tem encontrado dificuldade para que as viaturas sejam consertadas e os serviços de salvamento restabelecidos.
“Estive pessoalmente numa oficina mecânica que eventualmente presta serviços de mecânica, mas o pessoal me informou que não vai consertar os veículos porque a prefeitura ainda estaria devendo o pagamento de serviços prestado ainda no ano passado”, lamenta o major Luís Cláudio Farias.
Diante desta dificuldade, o comandante afirma que providenciou um carro-pipa para atender, mesmo reconhecendo a precariedade, a eventuais incêndios que possam ocorrer em residências de um único piso.
NOTA DA PMP
A reportagem esteve na prefeitura na manhã desta segunda-feira (13) para falar sobre o problema. Em nota, a Assessoria de Comunicação (Ascom) confirma que a PMP celebrou em 2007 um convênio de cooperação mútua com o Corpo de Bombeiro Militar do Pará (CBMPA), com interveniência da Secretaria Executiva de Segurança Pública do Pará.
No convênio, a prefeitura se responsabiliza pela manutenção das viaturas e equipamentos operacionais utilizados pela Unidade do CBMPA instalados no município. Para realizar a manutenção dos carros, diz a nota, a prefeitura realizou uma licitação, visando à contratação de uma oficina.
“No entanto, não houve interessados inscritos no processo, que foi dado como deserto. Diante desse contexto, a prefeitura encontra-se numa tentativa de enquadrar o fato em uma situação de dispensa de licitação. Caso isso não seja possível, será aberta uma nova licitação para contratação de uma empresa que ofereça o referido serviço”.
A prefeitura esclarece ainda que o problema ainda não foi resolvido porque todos os procedimentos adotados são regidos pela Lei 8.666 (licitação), que conta com prazos que devem ser obedecidos. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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