Júlia Pereira de Oliveira |
Antônio Sérgio Langner de Moura |
Com a iniciativa das polícias Civil e Militar, que prometem jogar pesado contra estabelecimentos de Parauapebas que comercializam bebidas alcoólicas sem as competentes licenças e alvará de funcio-namento, por meio de patrulhões nos finais de semana, alguns pro-prietários de bares e casas noturnas reclamam da burocracia exis-tente nas repartições públicas na hora de requerer o licenciamento.
Além da burocracia, os donos de bares reclamam também que na hora em que são abordados pela polícia eles passam por constran-gimentos, juntamente com a clientela, pelos homens armados que na falta de alguma licença ou alvará ordenam o fechamento do estabe-lecimento.
No patrulhão que ocorreu no último final de semana, alguns bares foram fechados pela polícia e notificados a procurarem a prefeitura, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil para tirar as competentes licenças e alvarás de funcio-namento.
Alguns pequenos comerciantes de bebidas alcoólicas dizem com-preender a iniciativa da polícia, marcando presença nas casas notur-nas e exigindo legalização dos estabelecimentos. Para Júlia Pereira de Oliveira, proprietária de um bar na Rua Espanha, Bairro Vila Ri-ca, a cobrança da polícia é necessária. “Com a orientação do delegado, estou correndo junto às repartições para regularizar meu bar, porque é o meu ramo que tenho”, prometeu.
Ouvido pela reportagem, o presidente do Sindicato dos Proprietá-rios de Bares e Restaurantes do Município de Parauapebas, Antônio Sérgio Langner de Moura, conhecido popularmente por “Sérgio da Gaúcha”, reclama da demora na liberação dos alvarás de funciona-mento junto à prefeitura.
O sindicalista observa que, por causa da morosidade na liberação das licenças, muitos pequenos comerciantes ficam impedidos de tocar seus negócios, única atividade comercial, e por isso chegam a passar dificuldades financeiras.
O delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, sustenta que os patrulhões vão con-tinuar sendo realizados nos finais de semana, com o intuito de mora-lizar o funcionamento dos comércios que vendem bebida alcoólica.
Segundo Antonio Miranda, no ano passado todos os proprietários de bares e similares foram informados sobre a necessidade de se legalizarem junto aos órgãos competentes, sob pena de serem fechados, em caso de desobediência, e a possibilidade, inclusive, de o proprietário ser recolhido ao xadrez. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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