sábado, 25 de fevereiro de 2012

Marido violento mata companheira com quatro facadas pelas costas

Midianera Silva e Silva


No momento em que se encontrava no quintal de casa lavando rou-pa numa pia, a dona de casa Midianera Silva e Silva, 27 anos, foi bar-baramente assassinada pelas costas com quatro facadas desferidas pelo companheiro dela, o indivíduo Francildo Parda Campos, 26 anos, que até esta sexta-feira (24) se encontrava foragido.
O assassinato ocorreu por volta das 9h30 da última quinta-feira (23), na residência da mãe da vítima, localizada na Rua Estocolmo, Bairro Vila Rica, em Parauapebas.
Em depoimento colhido pela polícia, a mãe de Midianera Silva, dona Maria do Socorro Silva Fernandes, 42 anos, explica que o assassino entrou na casa, foi até o quintal, onde a mulher se encontrava la-vando roupa, e desferiu várias facadas nas costas da companheira dele, que foi socorrida e encaminhada ao hospital municipal, onde veio a falecer, ao receber atendimento médico, em virtude de sofrer três paradas cardíacas.
Maria do Socorro Silva conta que, depois de executar a mulher, Francildo Campos limpou o sangue da faca na calça, montou numa bicicleta e saiu para rumo ignorado.
A mãe de Midianera Silva acrescenta que a filha dela sofria muito em poder de Francildo, que já havia cortado com facão os longos cabelos da companheira, surrado várias vezes de “panada de facão” nas costas, provocando lesões por vários dias. “Ele chegou a tocar fogo na cama do casal, no armário e em outros móveis da casa”, revela Maria do Socorro, adicionando que o casal vivia junto há seis anos.
Segundo ainda a mãe da vítima, na noite anterior ao homicídio o marido da filha dela chegou à casa embriagado, dizendo que estava com “o diabo no couro” e que ia “fazer uma besteira”, mas depois se acalmou e dormiu.
Reginaldo Matos Fernandes, padrasto da vítima, ratifica que a enteada dele sofria muito na companhia do marido violento. Ele conta que Midianera deixa órfãos seis filhos menores de idade, dois deles concebidos com a união do casal e os outros quatro oriundos do primeiro marido da vítima.
“Ainda avistei quando ele saiu de casa limpando a faca na calça e montando na bicicleta, mas fiquei no desespero, sem saber se eu corria atrás dele ou se cuidava de salvar minha enteada”, explica Reginaldo Fernandes, na esperança que o acusado pague na Justiça pelo crime que cometeu. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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