quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Delegada garante que violência contra mulher vem sendo combatida

Delegada Maria Regina

Carnavalesca Síndima Pinto

Em virtude do recrudescimento de casos de violência praticada contra a mulher em Parauapebas, na maioria dos casos ocorrida dentro do próprio lar das pessoas envolvidas, a delegada Maria Regina Cardoso Rodrigues, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Parauapebas, assegura que a polícia vem combatendo este tipo de crime, fazendo valer a Lei nº 11.340/06, mais conhecida por “Lei Maria da Penha”.
A autoridade policial diz entender que a violência contra a mulher existe em todo o mundo, mas destaca a importância da “Lei Maria da Penha”, que possibilita que agressores de mulheres no âmbito doméstico e familiar sejam presos em flagrante ou tenham prisão preventiva decretada.
Maria Regina Cardoso defende que a família é a base de alicerce de toda a sociedade organizada, e por isso deveria ser respeitada e acolhida por todos os membros desta mesma sociedade.
A delegada aponta o sistema Disque Denúncia, que atende pelo telefone 3346-2250, como um dos principais instrumentos usados pela comunidade local para denunciar homens violentos contra mulheres.
Ela informa que hoje as mulheres estão tendo mais coragem para denunciar eventuais violências praticadas contra elas, denunciando, e com isso fazendo com que os culpados paguem na Justiça pelo crime que cometeram.
Segundo Maria Regina Cardoso, a Deam hoje em Parauapebas recebe uma média de 60 queixas de mulheres dando conta que foram violentadas física ou psicologicamente no município. Essas queixas se transformam na abertura de uma média de 15 inquéritos policiais.
CARNAVAL
Este ano, a escola de samba Mocidade Independente do Primavera levou para a avenida o tema “Primavera, bandeira de luta - Lei Maria da Penha”, com subtemas mostrando para a sociedade a importância desta lei para a preservação dos valores morais da família.
Na opinião da carnavalesca Síndima Pinto, diretora da escola de samba e membro do Conselho de Mulheres em Parauapebas, a ideia de escolher o tema Lei Maria da Penha para o carnaval deste ano foi para sensibilizar a população da cidade quanto à importância de se propagar a paz e o amor dentro da casa de cada morador de Parauapebas.
Por ironia do destino, um mês antes do carnaval um irmão de Síndima Pinto, Rui Pinto, passou 15 dias na cadeia por ter agredido fisicamente a ex-mulher dele, justamente no momento em que a escola de samba da qual Rui é diretor preparava o tema contra a violência praticada na mulher.
“Acredito que durante os dias em que meu irmão passou preso na cadeia ele tenha feito uma reflexão na vida para nunca mais levantar a mão contra uma mulher”, opina a carnavalesca.
MARIA DA PENHA
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha entrou em vigor no dia 22 de setembro do mesmo ano. O primeiro caso de prisão com base nas novas normas – a de um homem que tentou estrangular sua mulher – ocorreu no Rio de Janeiro.
O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, que foi agredida pelo marido durante seis anos até se tornar paraplégica, depois de sofrer atentado com arma de fogo, em 1983. O marido de Maria da Penha ainda tentou matá-la por meio de afogamento e eletrocução e só foi punido depois de 19 anos, ficando apenas dois anos em regime fechado.
A lei também aumentou o tempo máximo de detenção de um para três anos, estabelecendo ainda medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua proximidade com a mulher agredida e os filhos. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Homem acusado de matar companheira se entrega à polícia

Francildo Campos
 
Família da vítima na delegacia

Medianera Silva, a vítima

Acuado por várias diligências efetuadas pela Polícia Civil, Francildo Parda Campos, 26 anos, natural de Pedreiras (MA), residente na Rua Frankfurt, Bairro Bela Vista, em Parauapebas, se entregou à polícia na tarde do último sábado (25). Francildo Campos é acusado de ter matado a companheira dele, Midianera Silva e Silva, 27 anos, com quatro facadas desferidas nas costas. O crime ocorreu na última quinta-feira (23), na residência da mãe da vítima, localizada na Rua Estocolmo, Bairro Vila Rica, em Parauapebas.
No momento em que familiares da vítima tomaram conhecimento que Francildo Campos havia se entregado à polícia, vários membros da família de Midianera Silva se deslocaram para a delegacia, onde permaneceram no local até tarde da noite para se cientificar que o assassino estava mesmo atrás das grades.
“Um monstro desses tem que pagar na cadeia pelo mal que ele fez para minha filha, pois só eu sei a dor que estou sentido agora, e ao mesmo tempo um pouco aliviada em ver que ele está preso, apesar de não ter minha filha de volta”, declarou à reportagem na porta da delegacia a dona de casa Maria do Socorro Silva e Silva, mãe de Midianera Silva.
Ela acrescenta que por muitas vezes aconselhou a filha a deixar o marido por causa da violência praticada contra a mulher e os próprios filhos dela, mas ela tinha medo, porque o homem a ameaçava de morte, caso ela deixasse ele ou o denunciasse à polícia.
“Meu temor é que depois dos depoimentos ele seja solto por meio de habeas corpus, mas tenho fé na justiça divina que ele vai apodrecer na cadeia pelo bárbaro e covarde crime que cometeu, tirando a vida de minha sobrinha”, declarou Francisco da Conceição, tio da vítima.
Reginaldo Matos Fernandes, padrasto de Midianera Silva, contou para a reportagem que minutos antes do crime Francildo Campos chegou tranquilamente ao pequeno comércio, pediu uma pinga para Reginaldo, bebeu a cachaça, pagou e entrou para o quintal da casa onde a vítima estava lavando roupa. “Minutos depois, ouvi os gritos das crianças, avisando que Francildo tinha esfaqueado a mãe deles”, detalha Reginaldo Fernandes.
Para o delegado Antonio Miranda Neto, titular da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Francildo Campos só se entregou em virtude das diligências desencadeadas pela polícia, que estava prestes a colocar as mãos no acusado.
Para o delegado Miranda, o assassino ainda se encontrava no período de flagrante, por causa das operações diligenciadas pela polícia desde a quinta-feira (23), quando ocorreu o uxoricídio (assassinato da mulher pelo próprio marido).
À reportagem do CT, Francildo Campos confessou que matou a companheira dele porque ela mentiu pra ele, dizendo que ia olhar um lote pertencente a uma irmã dela, na Vila Palmares Sul, “mas ela foi para a zona rural sem me avisar, no domingo (19), só retornando na quarta-feira de Cinzas”.
Ele conta que tomou conhecimento que a mulher dele o estava traindo com um homem de prenome Batista, com quem um filho menor de idade tinha visto ela tomar banho pelada.
Na discussão entre ambos, minutos antes do assassinato, Francildo Campos relata que Midianera teria dito que ele era corno, cacha-ceiro, moleque, frouxo e brocha, e foi empurrado pela mulher. Com o xingamento, ele diz que avistou uma faca sobre o fogão e desferiu vários golpes no corpo da vítima, que veio a falecer.
Francildo Campos acrescenta que após o crime se deslocou para a zona rural, onde, por rádio, tomou conhecimento que Medianera havia falecido em consequências dos ferimentos, “e então resolvi me entregar à polícia, acompanhado de advogado, muito arrependido do ato que pratiquei”. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Adolescente é assassinado a bala



Até o fechamento desta matéria, a polícia de Parauapebas ainda não tinha pistas suficientes para identificar e colocar na cadeia os autores da morte do adolescente Felipe Lima da Silva, 14 anos de idade, natural de Parauapebas, que na madrugada desta segunda-feira (27) foi fulminado com um tiro na cabeça na Rua Sol Poente, na frente de uma loja localizada no nº 171, Bairro da Paz.
De acordo com depoimento prestado à polícia por Hernandes Pereira Lima, 32 anos, tio da vítima, o jovem saiu da casa dos pais dele por volta das 18 horas do último domingo (26), sozinho, sem dizer para onde ia, e na madrugada de segunda-feira foi assassinado.
Em declarações prestadas à reportagem, o sargento PM R.Márcio explica que tomou conhecimento no local do crime que o jovem foi executado com um tiro na cabeça por três elementos que chegaram numa moto Biz preta, por volta das 2h40 da madrugada de ontem (segunda-feira). (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Marido violento mata companheira com quatro facadas pelas costas

Midianera Silva e Silva


No momento em que se encontrava no quintal de casa lavando rou-pa numa pia, a dona de casa Midianera Silva e Silva, 27 anos, foi bar-baramente assassinada pelas costas com quatro facadas desferidas pelo companheiro dela, o indivíduo Francildo Parda Campos, 26 anos, que até esta sexta-feira (24) se encontrava foragido.
O assassinato ocorreu por volta das 9h30 da última quinta-feira (23), na residência da mãe da vítima, localizada na Rua Estocolmo, Bairro Vila Rica, em Parauapebas.
Em depoimento colhido pela polícia, a mãe de Midianera Silva, dona Maria do Socorro Silva Fernandes, 42 anos, explica que o assassino entrou na casa, foi até o quintal, onde a mulher se encontrava la-vando roupa, e desferiu várias facadas nas costas da companheira dele, que foi socorrida e encaminhada ao hospital municipal, onde veio a falecer, ao receber atendimento médico, em virtude de sofrer três paradas cardíacas.
Maria do Socorro Silva conta que, depois de executar a mulher, Francildo Campos limpou o sangue da faca na calça, montou numa bicicleta e saiu para rumo ignorado.
A mãe de Midianera Silva acrescenta que a filha dela sofria muito em poder de Francildo, que já havia cortado com facão os longos cabelos da companheira, surrado várias vezes de “panada de facão” nas costas, provocando lesões por vários dias. “Ele chegou a tocar fogo na cama do casal, no armário e em outros móveis da casa”, revela Maria do Socorro, adicionando que o casal vivia junto há seis anos.
Segundo ainda a mãe da vítima, na noite anterior ao homicídio o marido da filha dela chegou à casa embriagado, dizendo que estava com “o diabo no couro” e que ia “fazer uma besteira”, mas depois se acalmou e dormiu.
Reginaldo Matos Fernandes, padrasto da vítima, ratifica que a enteada dele sofria muito na companhia do marido violento. Ele conta que Midianera deixa órfãos seis filhos menores de idade, dois deles concebidos com a união do casal e os outros quatro oriundos do primeiro marido da vítima.
“Ainda avistei quando ele saiu de casa limpando a faca na calça e montando na bicicleta, mas fiquei no desespero, sem saber se eu corria atrás dele ou se cuidava de salvar minha enteada”, explica Reginaldo Fernandes, na esperança que o acusado pague na Justiça pelo crime que cometeu. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Assaltante rouba celular de vítima e é preso em flagrante

Ao tomar de assalto o marabaense Anderson dos Santos de Souza, 29 anos, residente na Rua Amazonas, Bairro Rio Verde, Parauapebas, e levar da vítima um aparelho de celular, o elemento Edson Campos de Oliveira, 30 anos, natural de Tucuruí, residente na Rua Araguaia nº 8, Bairro Rio Verde, Parauapebas, foi preso minutos depois pela Polícia Militar em flagrante delito.
O assalto contra Anderson dos Santos ocorreu por volta das 22h50 da última quinta-feira (24), nas proximidades da Praça de Eventos, Bairro Cidade Nova, no momento em que a vítima tentava fazer uma ligação pelo celular.
Em depoimento prestado na delegacia de Polícia Civil, Anderson dos Santos contou que estava fazendo a ligação telefônica quando foi surpreendido pelo assaltante que, com uma faca na mão direita, ordenou que a vítima entregasse o aparelho celular, senão seria esfaqueado.
“Ainda pedi que o assaltante devolvesse pelo menos o chip do celular, mas ele disse que não ia devolver, e saiu em disparada na direção da Rua 9, para o Bairro União”, explica a vítima.
Sem o celular, Anderson dos Santos avistou uma viatura da Polícia Militar e deu queixa sobre o assalto sofrido. Imediatamente, a guarnição da PM saiu à procura do acusado, encontrando-o na esquina da Rua 10 com a Rua H, Bairro União, e conduziu o sujeito à delegacia de polícia, onde prestou depoimento, devolveu o celular ao proprietário e se encontra à disposição da Justiça. (Vela Preta/Waldyr Silva)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Comerciante é executado à luz do dia no Bairro Rio Verde, em Parauapebas



O proprietário da distribuidora de bebida Mourão, Antonio Rogério Mourão, natural de Campo Maior (PI), residente na Rua Tocantins nº 80-A, entre as ruas 7 de Setembro e Rio de Janeiro, Bairro Rio Verde, Parauapebas, foi sumariamente executado por volta das 16 horas desta quarta-feira (22) com cinco disparos no corpo, sendo quatro no peito e um na cabeça.
De acordo com o que apurou a reportagem junto ao sargento PM Pamplona, o comerciante foi vítima de dois homens que passaram numa moto, na esquina das ruas Tancredo Neves e 7 de Setembro, e fizeram os disparos com uma pistola calibre 380, cujas cápsulas das balas ficaram ao lado corpo de Antonio Rogério. Após o homicídio, a dupla saiu em disparada na moto para rumo ignorado.
Segundo o delegado plantonista Nelson Alves Júnior, a Polícia Civil vai requisitar imagens de câmeras de algumas residências localizadas nas proximidades do local onde ocorreu o homicídio, na tentativa de identificar os supostos pistoleiros.
Antonio Rogério foi alvejado pelos bandidos no momento em que acabara de sair do seu depósito de bebida para fazer uma entrega a um cliente. A polícia suspeita que a vítima tenha sido abordada pelos dois homens, que poderiam ter anunciado um assalto, e reagido à ação dos bandidos, uma vez que nada foi levado do comerciante, que encontrava com dinheiro no bolso.
No ano passado, de acordo com informações de familiares do comerciante, a distribuidora de bebida Mourão foi assaltada três vezes, tendo um dos assaltos rendido R$ 45 mil aos meliantes. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Motoqueiro é abalroado por carro e morto na madrugada de quarta-feira



Ao retornar das festas de carnaval para casa, pilotando uma moto Honda, modelo Fan, placa OFI 4811, Parauapebas, na madrugada desta quarta-feira (22), o armador Antonio Kelvin Fernandes Moraes, 20 anos, natural de Vitorino Freire (MA), residente no Bairro Liberdade, Parauapebas, foi violentamente atingido por um Palio-EX de placa HVZ 5896 (Marabá-PA) dirigido por José do Socorro Moreira Pimentel, 39 anos.
O trágico acidente ocorreu por volta das 3 horas da madrugada desta quarta-feira (22), na esquina das ruas 13 e E, no Bairro Cidade Nova, nas proximidades de um posto de combustível.
Em declarações prestadas à reportagem, Valdemir dos Santos Carvalho, residente na Rua Lauro Corona, Bairro da Paz, Parauapebas, defendeu que o filho dele trefegava na via preferencial, quando de repente o motorista do Palio cruzou a rua, subiu num canteiro e colidiu em cheio com a moto da vítima, que estava sem capacete e sem habilitação e foi atingida na cabeça com o baque.
“Cheguei a dar conselho para ele não sair na moto, ou se saísse que pelo menos não ingerisse bebida alcoólica, mas ele não me ouviu, e perdeu a vida de forma trágica”, lamentou Valdemir dos Santos.
Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, o delegado Nelson Alves Júnior explicou ao jornal que foi avisado sobre o acidente, mas quando a polícia chegou ao local, para fazer levantamento de praxe, uma equipe do Corpo de Bombeiros já havia removido o corpo da vítima e encaminhado ao hospital municipal, situação que poderia dificultar a investigação do caso.
Segundo o delegado, o motorista atropelador foi detido para prestar depoimento e ficou de pagar fiança para responder pelo crime em liberdade.
Procurado para falar sobre o assunto, o cabo BM Vale esclareceu que quando a guarnição do Corpo de Bombeiros chegou ao local do acidente o motoqueiro ainda estava com vida. “Por isso, providenciamos os preparativos e às pressas encaminhamos o rapaz ao hospital municipal, na tentativa de salvá-lo, mas infelizmente ele faleceu”, explica o bombeiro.
Cabo Vale acrescenta que quando uma equipe do Corpo de Bombeiros chega a determinado local de acidente e encontra a pessoa atropelada ainda sem vida, a obrigação da equipe é esperar a Polícia Civil chegar para fazer os procedimentos de levantamento da área. “Mas quando encontramos a vítima ainda com vida, temos a obrigação de tentar salvar o acidentado, conduzindo-o para o hospital”, enfatiza. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Corpo de homem encontrado na estrada de acesso a Canaã



Pescadores encontraram na manhã desta quarta-feira (22) o corpo de um homem identificado como Alberto Anderson Oliveira Simões, 28 anos, segurança particular e professor de jiu-jítsu, natural de Aracaju (SE), boiando nas águas do igarapé Rio Verde, às margens da rodovia PA 160, a 15 quilômetros do centro de Parauapebas, no sentido a Canaã dos Carajás.
O corpo, já em estado de decomposição, foi resgatado na manhã de ontem (quarta-feira) pela Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, com apoio de agentes de uma funerária da cidade de Parauapebas.
À reportagem, o sargento BM Milhomem, que acompanhou o resgate do cadáver, disse não ter ainda elementos suficientes para diagnosticar as causas da morte do professor, situação que só seria revelada após conclusão da perícia que estava sendo feita pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Marabá.
Numa visão preliminar, a olho nu, os representantes dos órgãos de segurança que foram buscar o cadáver informaram que a vítima não apresentava nenhum sinal de violência pelo corpo.
Informações apuradas pela reportagem dão conta que Alberto Anderson foi visto pela última vez em Parauapebas no último domingo (19) bastante embriagado. Por este motivo, o professor deve ter sido morto afogado, já que não há nenhum sinal de violência do corpo dele. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Blog do Vela Preta completa um ano

Nesta terça-feira, 21 de fevereiro, este blog completa um ano de existência, chegando à marca de 161.460 acessos, graças a você, internauta. Em Pa-rauapebas, este blog é o segundo mais visitado, perdendo apenas para o Blog Zé Dudu.

Continue visitando este espaço, pois sem você ele não existiria. Parabéns, por este primeiro ano.

Waldyr Silva
Administrador do blog

Traficante não paga conta para fornecedor e é trucidada com três tiros



Velha conhecida da polícia, de acordo com o delegado Nelson Alves Júnior, plantonista da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, foi executada com três tiros de revólver na cabeça a traficante de prenome Maiara, conhecida por “Grande”.
O homicídio ocorreu por volta de meio-dia do último sábado (18) num quarto construído em madeira localizado na Avenida Liberdade nº 16, nas proximidades da Rua Cristo Rei, no Bairro Rio Verde, em Parauapebas.
Segundo explicou à reportagem o delegado Nelson Júnior, a vítima traficava droga na conhecida “Rua do Meio”, mas, depois que a área conhecida por “Cracolândia” foi desarticulada pela polí-cia, “Grande” se mudou para um quarto localizado na Avenida Li-berdade, onde dera continuidade ao comércio ilegal de drogas e foi executada.
A autoridade policial acrescenta que por volta das 23h30 de sexta-feira (17) a mulher foi recebida no quarto onde ela morava pelo suposto fornecedor de entorpecente, o qual teria pressionado a traficante para quitar o débito acumulado referente à compra de droga.
De acordo ainda com Nelson Júnior, no dia seguinte, sábado (18), por volta de meio-dia, o suposto fornecedor de droga, que seria de Marabá, retornou à casa de “Grande”, e, sem muita discussão, alvejou a mulher com três tiros na cabeça, fugindo para rumo ignorado. (Vela Preta/Waldyr Silva

Jovem é preso acusado de tráfico de drogas



Encontra-se preso em Parauapebas, desde o último domingo (19), acusado de vender droga na cidade, o jovem Igor da Silva de Souza, 18 anos de idade, residente na Rua JK nº 8, Bairro Rio Verde, Pa-rauapebas.
De acordo com o delegado Nelson Alves Júnior, Igor da Silva de Souza é conhecido da polícia como traficante de drogas há seis meses, mas nunca tinha sido flagrado com a mão na massa. “Desta vez, flagramos o até então acusado com sete gramas de crack, droga avaliada em R$ 450,00”, explica a autoridade policial.
À reportagem, Igor Souza confessa que traficava droga, mas desde a última sexta-feira (17) havia deixado de praticar o ramo. Um menor de idade, irmão de Igor, também foi flagrado na companhia do ma-no, mas foi ouvido e encaminhado à Promotoria da Infância e Juventude. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Homem come peixe do amigo e paga com a própria vida na zona rural



Discussão entre dois homens por causa de um peixe acabou com um deles sendo executado com um tiro de espingarda no rosto. O homicídio ocorreu por volta de 1h20 da madrugada desta sexta-feira (17) no assentamento Valentim Serra, no PA União, no sítio Santa Luzia, zona rural de Marabá, a 35 quilômetros do centro de Parauapebas.
A vítima foi um homem identificado apenas por Lourival, do município de Eldorado do Carajás, e o acusado foi Cláudio Matias Pinto, que após o homicídio se evadiu do local para rumo ignorado.
De acordo com José Lima dos Reis, proprietário do sítio Santa Luzia, onde ocorreu o homicídio, Lourival e Cláudio estavam ingerindo cachaça “51” em companhia de mais duas pessoas. Em dado momento, os dois começaram a discutir sobre um peixe que Cláudio havia pescado e Lourival insistia em fritar e comer, mas o dono do pescado não autorizava.
No calor da discussão, Lourival teimou, botou o pedaço de peixe numa frigideira e passou a tirar gosto da pinga com o delicioso peixe pertencente a Cláudio Pinto. Depois disso, Cláudio se apoderou de uma espingarda tipo “por fora”, disparou um tiro para cima e recarregou caprichosamente a arma, para em seguida disparar contra o rosto do comedor de peixe, que morreu instantaneamente no local.
Francisco Gomes Monteiro, que presenciou a discussão dos dois homens, acrescenta que após Lourival ter comido o peixe, Cláudio desferiu um soco em Lourival, que teria dito que a situação não ficaria assim, “pois em homem não se bate”, fato que deixou Cláudio irritado.
“Eu já estava dormindo e acordei com o pipoco do tiro disparado na cara do Lourival, que caiu no chão e morreu ali mesmo”, explica Francisco Gomes, acrescentando que ele e o amigo Clemilson ainda saíram à procura de Cláudio, mas ele fugiu na escuridão da noite.
Uma guarnição da Delegacia de Conflitos Agrários, liderada pelo delegado Victor Leal, se deslocou de Marabá para o local do homicídio, mas retornou ontem mesmo por entender que o crime não estava relacionado a conflitos agrários.
Deslocou-se também de Marabá uma equipe de peritos do IML sob a liderança do perito Guidoval Girard, para fazer o levantamento do assassinato. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Tiroteio no início do carnaval leva um à morte e dois ao hospital



A primeira noite de carnaval em Parauapebas, de quinta para sexta-feira (17), foi marcada com o homicídio de um homem que não tinha nada a ver com a confusão, e foi mortalmente atingido com um certeiro tiro na nuca. O homicídio ocorreu por volta das 2h10 da madrugada de sexta-feira (17), por trás do CDC, em Parauapebas.
A vítima foi o paraense Manoel Raimundo Santos Souza, 31 anos, natural de Abaetetuba (PA), para onde o corpo ficou de ser trans-ladado ontem mesmo para ser velado e sepultado por familiares da vítima.
De acordo com o capitão PM Robson, de posse das informações da morte do rapaz, a guarnição da Polícia Militar saiu em perse-guição ao suposto assassino na direção do Bairro Maranhão, onde conseguiu agarrar o suspeito, um adolescente menor de idade.
Conduzido pelos PMs ao local do crime, populares que presencia-ram o crime reconheceram o acusado como sendo o autor do tiro-teio que ceifou a vida de Manoel Raimundo Santos Souza e baleou em uma das mãos Wellington Oliveira Mateus, 24 anos, e Nicolas Orleans Andrade da Silva, 21 anos, de raspão na cabeça, mas não correm risco de morte.
Segundo o capitão, o objetivo do adolescente era acabar com a vida de Wellington Oliveira e Nicolas Orleans, mas na hora do tiroteio uma das balas acertou a cabeça de Manoel Raimundo, que não tinha nada a ver com a confusão.
Na delegacia, o menor de idade foi ouvido, mas negou qualquer envolvimento dele no homicídio. Após o depoimento, o adolescente foi liberado. (Vela Preta/Waldyr Silva)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Adolescente desaparecida é encontrada sem cabeça, braço e pé












Desaparecida desde a manhã da última sexta-feira (10), quando saiu de casa em direção à escola onde estudava, a adolescente Thaís Santos Feitosa, 12 anos de idade, foi encontrada morta num loteamento em Parauapebas com o corpo sem cabeça e sem o braço e pé direitos.
O achado macabro ocorreu no final da tarde da última segunda-feira (13), mas o corpo só foi resgatado por volta das 14h10 de terça-feira (14) por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML), que saíram de Marabá e foram até Parauapebas para fazer o resgate.
No período das 7 às 14 horas foi grande a movimentação de pessoas curiosas acompanhando o trabalho da polícia no local onde o corpo foi encontrado, num terreno cheio de mato do loteamento Paraíso, localizado nas proximidades do viaduto sobre a rodovia PA 275.
O caso exigiu a presença do delegado Alberto Teixeira, superintendente regional de Polícia Civil, que se deslocou de Marabá para Parauapebas com o objetivo de acompanhar o resgate dos restos mortais da menina e iniciar a investigação para elucidar o brutal assassinato.
O cadáver de Thaís Feitosa foi encontrado no final da tarde de segunda-feira (13) por Orisvaldo Luis dos Anjos, no momento em que o mesmo estava inspecionando uns lotes de sua propriedade. Ele conta ao jornal que tão logo avistou o cadáver, por volta das 18 horas, entrou em contato com o Disque Denúncia, mas a atendente teria entendido que se tratava de trote, e não deu atenção à denúncia. Na terça-feira pela manhã, ele disse ter comunicado o fato à Polícia Civil.
A coordenação do Disque Denúncia assegura que não recebeu nenhuma ligação na segunda-feira informando sobre o achado do corpo da menina, e que o comunicado só foi feito às 8h10 da manhã de terça-feira. Orisvaldo Luis foi ouvido pela polícia e posteriormente liberado.
O corpo da moça foi encontrado em adiantado estado de decomposição com o ventre voltado para cima, sem blusa, vestida com calça jeans, a perna direita esticada, sem o pé, e a perna esquerda ligeiramente inclinada para trás, sem a cabeça e o braço direito.
Nos membros superiores e inferiores esquerdos havia algumas fitas de material plástico e de tecidos. Próximo do corpo a polícia localizou embalagens de preservativo masculino (camisinha), uma arcada dentária, cabelos e costelas. O crânio, que se encontrava sem o couro cabeludo, foi localizado a cerca de vinte metros do cadáver. O braço e o pé da menina foram encontrados também nas proximidades do corpo. Todo este material foi recolhido para ser periciado pelo IML, em Marabá.
No período das 8 às 14 horas de terça-feira (13) a área onde o cadáver da vítima foi encontrado foi isolada pela polícia, até os peritos do IML chegarem de Marabá e procederem ao recolhimento de todo material capturado no local.
O trabalho de vasculhamento da área contou com apoio das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, além de peritos da Polícia Científica. Uma equipe de policiais civis de Belém chegou a Parauapebas ontem (quarta-feira) para investigar o caso.
MAGIA NEGRA
Ouvido pela reportagem, o delegado Alberto Teixeira, superintendente regional de Polícia Civil, com sede em Marabá, declarou que, mesmo diante das circunstâncias em que o corpo foi encontrado, sem cabeça, braço e pé, a polícia ainda não podia afirmar que a adolescente teria sido vítima de ritual de magia negra.
Segundo o delegado, pode haver também a possibilidade de o ou os assassinos terem decapitado a moça para dificultar a identificação e a investigação do caso. “Não podemos ainda precisar se as partes do corpo foram colocadas distante do corpo ou mesmo se elas foram descoladas por animais como cachorro ou urubus. Só a perícia técnico-científica vai nos dar minuciosamente estas respostas, num prazo máximo de 30 dias”, explicou Alberto Teixeira, acrescentando que até o momento não há nenhuma pessoa suspeita de ter praticado o crime.
AJUDA DE BELÉM
Na manhã desta quarta-feira (15), chegou a Parauapebas, oriundo de Belém, o delegado geral adjunto Rilmar Firmino de Souza, para conduzir as investigações do assassinato de Thaís Feitosa. À reportagem, o delegado declarou que está tomando ciência de todas as circunstâncias como o crime ocorreu, para então definir as linhas de investigações para esclarecer os fatos e colocar atrás das grades o culpado ou os culpados deste bárbaro crime que chocou a população da região.
Rilmar de Souza informa ainda que estão envolvidos nas investigações policiais da Delegacia de Repressão do Crime Organizado (DRCO), Delegacia de Divisão de Homicídios e Núcleo de Inteligência Policial, além dos policiais de Parauapebas. “Por enquanto, não temos nenhuma pessoa suspeita do crime”, informa.

Familiares e amigos lamentam morte violenta de Thaís
No momento em que a polícia local aguardava a chegada de peritos do IML, a reportagem ouviu algumas pessoas que se encontravam no local. Antonio dos Santos Leite, tio de Thaís, disse que desde que a sobrinha dele desapareceu, na sexta-feira (10), todos os membros da família e amigos mais próximos estavam incansavelmente à procura de algum sinal da moça.
“Recebemos vários trotes de pessoas maldosas dizendo que o corpo de minha sobrinha havia sido encontrado. Mas só na manhã de hoje (terça-feira) fomos avisados pela polícia que o corpo de Thaís havia sido encontrado. Vim ao local e reconheci o corpo como sendo de minha sobrinha, pela sandália que ela estava calçada quando saiu de casa para escola”, conta o tio da vítima, bastante emocionando.
Segundo ainda Antonio dos Santos, Thaís Feitosa era uma menina de 12 anos de idade que agora que estava se formando como moça, não tinha namorado e se os familiares falassem que ela estava namorando ela ficava zangada. Thaís participava das atividades da Igreja Adventista, onde atuava no grupo de desbravadores.
Lara Maria Duarte, prima de Thaís, frisou que a prima não merecia isto, pois era uma menina muito boa com as pessoas de sua convivência. “Aconselho às minhas amigas e colegas que não andem sozinhas e não conversem com pessoas desconhecidas”, orienta Lara Maria.
Para Márcia Quaresma, professora, adventista e amiga da família, Thaís era uma menina muito carinhosa com todo mundo de seu círculo de amizade. “Ela sempre mandava bilhetinho dizendo que amava a gente e que nos finais de semana sentia falta de nós. Na igreja, ela desempenhava um papel muito bonito no Clube dos Desbravadores, um importante programa que nós adventistas desenvolvemos em Parauapebas”, descreve a amiga.
Márcia Quaresma adiciona que uma das coisas que Thaís mais gostava era vestir o uniforme da igreja. “Com todas estas qualidades, como pode uma pessoa desta ter uma morte tão violenta. A dor que os familiares dela estão sentindo agora é muito profunda. Desde que a Thaís desapareceu, na sexta-feira, a mãe dela passou mal e até hoje (terça-feira) se encontra internada. Agora, imagine a dor que ela vai ter quando souber que a filha foi encontrada morta nestas condições”.
Ivanildo Braga da Silva, membro do Conselho Tutelar de Parauapebas, informa que o órgão vem participando dos patrulhões realizados pelas polícias Civil e Militar nos finais de semana, em casas noturnas e bares da cidade. Nestas operações, vários adolescentes já foram flagrados ingerindo bebida alcoólica e desacompanhados dos pais ou responsáveis.
O conselheiro alerta aos pais de famílias que não deixem seus filhos menores de idade sair sozinhos à noite, principalmente para boates ou danceterias da cidade. “Quanto aos jovens, é importante que eles não batam papo com pessoas desconhecidas, não aceitem caronas, não ingiram bebida alcoólica e não saiam sozinhos”, orienta Ivanildo Braga, lembrando que outro problema que preocupa muito os conselheiros é a formação de amizade dos jovens por meio da internet. “É preciso que os pais monitorem, de certa distância, o bate-papo dos filhos nas redes sociais”, avisa o conselheiro, colocando o telefone do Conselho Tutelar, 3356-2150, à disposição da população.
Adolescente desapareceu a caminho da escola
Thaís Santos Feitosa saiu de casa, no Bairro Liberdade, por volta das 10h30 em direção à escola Cecília Meireles, no Bairro União. A família da moça, à frente o pai Manoel Alves Feitosa, ficou desesperada à procura da filha, sem obter nenhuma informação a respeito de seu paradeiro.
Na tarde de segunda-feira (13), um grupo de familiares, colegas de escola onde Thais estudava e da igreja evangélica que a jovem pertencia fez uma manifestação na portaria de acesso a Carajás, impedindo a passagem de veículos para os dois sentidos durante uma hora e meia, no intuito de chamar a atenção da sociedade local.
O pai da garota desaparecida assegura que desconhecia o ato público realizado na frente da portaria, impedindo o tráfego de veículos no local, e que só veio tomar conhecimento da manifestação minutos depois que a mesma havia encerrado.
Olete Alves Feitosa, tia de Thais, conta que a menina saiu da casa dos pais, localizada na Rua Santa Catarina nº 32, Bairro Liberdade, por volta das 10h30 da última sexta-feira (10), com destino à escola onde ela estudava, e não deu mais notícia.
“A partir das 3 horas da tarde de sexta-feira, o desespero tomou conta de todos nós, que passamos a ligar para a casa de outros parentes, para colegas de aula de Thais, para amigos da Igreja Adventista e pessoas conhecidas, mas ninguém dava informação sobre o paradeiro de minha sobrinha”, lamenta Olete Feitosa.
Ela lembra que o celular de Thaís foi acionado por várias vezes pelos familiares, mas as ligações não eram atendidas. A partir de 1 hora da manhã de sábado, as ligações davam sinal que estava fora de área.
Outras pessoas desaparecidas
No dia 10 de maio de 2010, a jovem Ana Karina Matos Guimarães, grávida, foi sequestrada, morta e até hoje seu corpo não apareceu. Três acusados no envolvimento da morte e sumiço do corpo da vítima se encontram presos em Belém, que são os indivíduos Alessandro Camilo de Lima, ex-namorado de Ana Karina; Francisco de Assis Dias, o “Magrão”; e Florentino de Sousa Rodrigues, o “Minego”. Graziela Barros Almeida, namorado de Alessandro, responde em liberdade.
Em 8 de janeiro deste ano, Josiane Alves da Silva, 28 anos, solteira, saiu de casa por volta das 16h50, no Residencial Amazonas, para pegar uma van e ir à igreja Testemunhas de Jeová, no Bairro da Paz, e nunca mais apareceu.
No dia 31 de janeiro, foram encontrados nas proximidades da igreja onde Josiane frequentava uma bolsa tiracolo e dois aparelhos de celulares pertencentes à moça.
No último dia 29 de janeiro, desapareceu de casa e nunca mais apareceu Reginaldo de Souza Miranda, 29 anos. E agora, dia 10 de fevereiro, some e é encontrava morta a adolescente Thaís Santos Feitosa, de 12 anos de idade. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Polícia fecha loja acusada de ludibriar clientes com ‘compra premiada’






Depois de receber denúncias na última sexta-feira (10), dando conta que uma loja especializada no sistema de “compra premiada” estaria adulterando o peso das bolas do globo para não contemplar nenhum cliente do consórcio, o delegado Antonio Miranda Neto acionou uma equipe de investigadores e foi até o local indicado para conferir a denúncia.
De posse das informações, delegados e investigadores foram até a loja, localizada na Rua Bom Jesus nº 1458, Bairro Betânia, e do interior de um carro descaracterizado verificaram durante alguns minutos o serviço de sorteio executado pelo dono da loja, Antonio Conceição Xavier, e a secretária deste, Maria do Amparo Ferreira.
Em seguida, os policiais saíram do interior do veículo e surpreenderam o pessoal fazendo o sorteio dos prêmios. Na verificação do funcionamento do globo, de acordo com depoimento do investigador Walter Gomes da Silva, foi percebido que determinada bola não passava no orifício do globo, e por esse motivo não contemplava os consorciados que aderiram ao sistema de compra premiada.
Ouvido pela reportagem, o cliente Raimundo Ferreira da Silva disse que por duas vezes chegou a assistir aos sorteios no globo, mas percebeu que havia algo errado, porque só saía contemplado cliente que se encontrava com prestação atrasada, e por isso não recebia o prêmio.
Raimundo Ferreira informou que paga o consórcio de uma moto, com prestação no valor de R$ 192,00, que ele diz vir pagando há dois anos e quatro meses. O cliente sustenta que nunca tomou conhecimento que houve ganhador na compra premiada.
Autuado em flagrante delito por prática de fraude, Antonio Conceição Xavier, 59 anos, natural de Santa Inês (MA), residente na Rua Dom Pedro II nº 229, Bairro Santo Antonio, em Santa Inês (MA), declarou à reportagem que possui dois empreendimentos denominados “Compra Premiada Kita Fácil”, um instalado na Rua Bom Jesus, Bairro Betânia, e outro no Bairro da Paz, em Parauapebas.
Segundo o acusado, ele opera há dois anos com a atividade econômica, com a formação de seis grupos de 48 consorciados na loja do Bairro da Paz e quatro grupos com a mesma quantidade de consorciados no Betânia, com sorteios dos prêmios realizados nos dias 10 e 11 de cada mês.
Antonio Conceição confessou que o faturamento médio das duas lojas gira em torno de R$ 17 mil por mês. Na abordagem, a polícia apreendeu na loja do Bairro Betânia a importância de R$ 4.594,00 em espécie, supostamente referente a arrecadação de pagamento de carnês de sua clientela. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Corpo de Bombeiros não tem viaturas para combater incêndio



A unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, instalada no município de Parauapebas, conta com suas viaturas de combate a incêndio e de socorro a pessoas acidentadas todas para-das, em virtude de pane em seus veículos.
A situação vem ocorrendo ao longo dos últimos meses, fato que vem deixando a população sem nenhum atendimento desta guarni-ção de proteção e de segurança na cidade.
Na última sexta-feira (10), uma residência localizada na invasão denominada “Morro do Chapéu” foi incendiada, a população apelou para o Corpo de Bombeiros, mas a unidade não pôde atender ao chamado da comunidade, em virtude da falta de viatura de combate a incêndio.
Procurado na última segunda-feira (13) pela reportagem para falar so-bre o assunto, o major Luís Cláudio Farias, comandante da unidade do Corpo de Bombeiros em Parauapebas, confirma a situação caó-tica que vem passando nos últimos meses o quartel da unidade militar.
Segundo explicou o comandante, a manutenção das viaturas lotadas na corporação do Corpo de Bombeiros é feita, por meio de convê-nio celebrado com o Governo do Estado, pela Prefeitura de Paraua-pebas.
Nos últimos dias, ele diz ter mantido contato com a prefeitura, mas tem encontrado dificuldade para que as viaturas sejam consertadas e os serviços de salvamento restabelecidos.
“Estive pessoalmente numa oficina mecânica que eventualmente presta serviços de mecânica, mas o pessoal me informou que não vai consertar os veículos porque a prefeitura ainda estaria devendo o pagamento de serviços prestado ainda no ano passado”, lamenta o major Luís Cláudio Farias.
Diante desta dificuldade, o comandante afirma que providenciou um carro-pipa para atender, mesmo reconhecendo a precariedade, a eventuais incêndios que possam ocorrer em residências de um único piso.
NOTA DA PMP
A reportagem esteve na prefeitura na manhã desta segunda-feira (13) para falar sobre o problema. Em nota, a Assessoria de Comunicação (Ascom) confirma que a PMP celebrou em 2007 um convênio de cooperação mútua com o Corpo de Bombeiro Militar do Pará (CBMPA), com interveniência da Secretaria Executiva de Segurança Pública do Pará.
No convênio, a prefeitura se responsabiliza pela manutenção das viaturas e equipamentos operacionais utilizados pela Unidade do CBMPA instalados no município. Para realizar a manutenção dos carros, diz a nota, a prefeitura realizou uma licitação, visando à contratação de uma oficina.
“No entanto, não houve interessados inscritos no processo, que foi dado como deserto. Diante desse contexto, a prefeitura encontra-se numa tentativa de enquadrar o fato em uma situação de dispensa de licitação. Caso isso não seja possível, será aberta uma nova licitação para contratação de uma empresa que ofereça o referido serviço”.
A prefeitura esclarece ainda que o problema ainda não foi resolvido porque todos os procedimentos adotados são regidos pela Lei 8.666 (licitação), que conta com prazos que devem ser obedecidos. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Motoqueiro morre em acidente e duas mulheres vão para hospital


Ao deixar uma casa noturna no Bairro da Paz, na madrugada do último domingo (12), pilotando uma moto, o vendedor Hemerson Benedito de Abreu, 28 anos, natural de São Paulo (SP), residente na Rua Aracaju, Bairro da Paz, Parauapebas, chocou-se com um ônibus e morreu na hora.
O trágico acidente ocorreu por volta das 5 horas da madrugada de domingo (12), no Bairro da Paz, próximo de uma casa noturna, no momento em que a vítima pilotava uma moto e colidiu com o ônibus.
Segundo apurou a reportagem no hospital municipal, Hemerson Benedito saiu da casa noturna conduzindo na motocicleta as mulheres Ana Gardênia do Ó e Eliene dos Santos Monteiro, que escaparam com vida no acidente, mas até a tarde desta segunda-feira (13) ambas continuavam internadas em estado grave no hospital municipal. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Descuidista furta celular e é descoberto por raio-x



No momento em que se submetia a exame de raio-x à altura da coxa direita, em virtude de ter sofrido um disparo de espingarda, o elemento Antonio Carlos Abreu dos Santos, 19 anos, residente na Rua Macedônia nº 611, Bairro Betânia, Parauapebas, aproveitou um descuido do operador do equipamento de raio-x e furtou o aparelho celular do funcionário público João Batista do Nascimento, residente no Bairro Rio Verde, Parauapebas. O fato ocorreu por volta de 1h40 desta segunda-feira (13), no hospital municipal.
Ao perceber a falta do aparelho celular, o funcionário do hospital indagou se o paciente havia pegado o objeto, tendo a reposta que não. Como só havia os dois na sala, João Batista informou a Antonio Carlos que havia necessidade de fazer uma nova chapa na perna ferida, sob a alegação de que a que fora tirada antes não prestara. Ao revelar o filme, foi constatado na chapa que o celular estava escondido na virilha do paciente.
Por esse motivo, Antonio Carlos Abreu foi autuado em flagrante delito por crime de tentativa de furto, ficando preso à disposição da Justiça.
Segundo o sargento PM Erivaldo, o acusado estava praticando pequenos furtos no Bairro Betânia, quando foi atingido por uma das vítimas com um tiro de raspão na perna direita. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Doméstica sofre infarto, cai de escada e morre no Bairro Beira Rio


Após sofrer um mal súbito por volta das 13h30 desta sexta-feira (10), a doméstica Luzia da Conceição Silva Santos, 41 anos, natural de Cantanheide (MA), caiu da escada do segundo andar do prédio, bateu com a cabeça no solo e morreu na hora. O fato aconteceu na Avenida E, esquina com a Rua 137, Bairro Beira II, em Parauapebas.
De acordo com o que apurou a reportagem junto à polícia e alguns conhecidos da vítima, a mulher deveria estar sentada numa cadeira, nas proximidades da escada, quando sofreu o infarto e rolou para baixo na escada. No momento, a doméstica se encontrava sozinha na casa dos patrões.
Luzia da Conceição Silva Santos estava trabalhando na residência onde faleceu há apenas oito dias. Uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi chamada às pressas para socorrer a mulher, mas quando os socorristas chegaram ao local a doméstica já se encontrava sem vida.
Na bolsa a tiracolo da vítima foram encontrados vários tipos de medicamentos controlados contra pressão arterial e outras doenças similares. A vítima morava na Rua Santa Maria, no Bairro da Paz, em Parauapebas. (Vela Preta/Waldyr Silva)