Até o fechamento desta matéria, a polícia ainda não tinha pistas suficientes para localizar e prender os dois bandidos que por volta das 6 horas da manhã do último domingo (19) detonaram com dinamite um terminal de caixa eletrônico do Banco do Brasil localizado no interior do Centro Administrativo de Parauapebas, onde funciona a prefeitura do município.
Em declarações prestadas à imprensa local nesta segunda-feira (20), o delegado Antonio Miranda Neto explicou que a banana de dinamite utilizada na explosão do caixa eletrônico não chegou a detonar os depósitos de aço onde ficam depositadas as cédulas de dinheiro.
Por esse motivo, a autoridade policial, baseada em informação da gerência do banco, diz acreditar que os bandidos não tenham levado grande quantidade de dinheiro, até porque as poucas cédulas que se encontravam na parte superior do equipamento ficaram danificadas pela ação da explosão da bomba.
Indagado sobre o sistema de tinta que marca as cédulas quando o equipamento é atingido por explosão, o delegado Antonio Miranda explica que o caixa eletrônico detonado era modelo antigo, e por isso não possuía este tipo de marcação de cédulas.
Segundo ainda o delegado, o uso de dinamite pela primeira vez na explosão de caixa eletrônico em Parauapebas não surpreendeu a polícia, uma vez que a região tem muitos garimpos de minérios e a circulação de material explosivo como dinamite é muito grande nos municípios vizinhos.
Por causa deste primeiro caso de explosão de banco na região, Antonio Miranda assegura que a investigação em torno do assunto vai ser intensificada, com fiscalização mais rigorosa em torno de empresas que manuseiam este tipo de produto.
A polícia chegou a encontrar ao lado do terminal deteriorado uma banana de dinamite intacta que os assaltantes esqueceram no local, cuja numeração na embalagem pode levar até a empresa que comercializa este tipo de produto na região.
COMO ACONTECEU
De acordo com o que explicou a polícia aos repórteres, os dois assaltantes chegaram ao final da madrugada de domingo (19) no prédio da prefeitura montados numa motocicleta, pegaram de surpresa o vigilante Eder de Magalhães Ribeiro, da empresa Elite, e depois o vigia da prefeitura, cuja identidade não foi fornecida pela polícia, e amarram os dois seguranças no fundo do prédio público, para praticar o delito.
Os dois vigilantes só foram socorridos por ocasião da troca de comando, minutos depois, quando então o caso da explosão foi comunicado à polícia e para dirigentes do setor de vigilância da prefeitura. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)
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