quinta-feira, 30 de junho de 2011

Maluco dispara tiros e mata inocente


Desesperado e com sinais de embriaguez ou de ter consumido algum tipo de droga, um indivíduo desconhecido desceu de um Gol de cor vinho com um revólver calibre 38 empunhado, entrou na residência de número 25-E da Rua Araguaia, Bairro da Paz, e sem contar conversa começou a disparar contra as pessoas que se divertiam numa festinha familiar, acertando fatalmente Leonardo Vieira, 26 anos, com três tiros.
Em depoimento na delegacia, a testemunha Leandro da Costa Oliveira (residente no Bairro Bela Vista, Parauapebas) declarou que o homicídio contra o amigo dele ocorreu por volta das 4h30 da madrugada da última segunda-feira (27), quando o grupo se divertia na residência de uma amiga de prenome Dalva.
Segundo ainda Leandro da Costa, no momento em que o homem alucinado desceu do veículo e disparou contra Leonardo uma mulher loira, magra, ficou no interior do carro esperando o assassino.
Na delegacia, Nazareno de Jesus Trindade Viana (28 anos, residente na Rua Dois Irmãos nº 12, Bairro Rio Verde) disse em depoimento que quando saía do bar Opção por volta das 4 horas da madrugada com a companheira dele foi abordado na esquina das ruas do Arame e Araguaia pelo elemento que minutos depois praticou o crime contra a vida de Leonardo.
De acordo com Nazareno, ele sofreu uma coronhada na cabeça desferida pelo desconhecido, que exigia seus documentos pessoais. Ele conta que só conseguiu escapar da loucura do desconhecido quando este viu um rapaz sair de um local para se esconder em outro, e apontou a arma para o rapaz, momento em que Nazareno e a mulher aproveitaram e fugiram. Minutos depois, o bandido executou Leonardo Vieira. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Bandidos atormentam vida de moradores das vilas Palmares Sul e II

PM-Boxe desativado na Palmares Sul

Cássio Cruz Ferreira, o "Caveira"
 
Marcos Pereira de Oliveira, o "Galo"

Moradores das vilas Palmares Sul e Palmares II, em Parauapebas, estão apavorados com a onda de violência que vem ocorrendo tanto no núcleo urbano dos lugarejos como nos assentamentos rurais onde trabalham os agricultores dos dois povoados.
De acordo com o que apurou a equipe de reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, assaltos e ameaças de violência vêm sendo re-gistrados quase que diariamente na delegacia de polícia, sem que esta tenha ainda colocado os assaltantes e ameaçadores atrás das grades.
Sem ter a quem apelar, no início desta semana um grupo de mora-dores recorreu ao vereador Israel Pereira Barros, o popu-lar “Miquinha”, que mora na Vila Palmares Sul, para que ele busque providências junto às polícias Civil e Militar, no sentido de que as autoridades de segurança pública ponha fim no alto índice de violência nas duas vilas.
Ouvido pela reportagem na última terça-feira (28), o verea-dor “Miquinha” explicou que o PM-Boxe construído recentemente pela prefeitura na Palmares Sul, com a doação inclusive de uma viatura, ainda não está funcionando “porque falta o mínino de estrutura para agasalhar os policiais militares”, mas que durante esta semana estaria pressionando o comando da polícia para que o espaço entre em pleno funcionamento.
Perguntado sobre os principais crimes praticados contra os mora-dores das vilas Palmares, o vereador respondeu que os bandidos, armados de faca ou revólveres, assaltam pessoas na rua ou em vans para roubar celulares, dinheiro e joias, além de outros bens duráveis nas residências ou em comércios das vítimas.
Segundo ainda o parlamentar, como se não bastasse o índice de violência praticado nas vilas, quando não alcançam seu intento os malandros estariam deixando bilhetes debaixo das portas de lojas avisando o comerciante que ele será assaltado.
QUADRILHA
Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, o delegado Antonio Miranda Neto informou à reportagem que o serviço de inteligência da polícia descobriu que os assaltos e ameaças de morte ocorridos nas vilas Palmares Sul e Palmares II vêm sendo praticados por uma quadrilha liderada pelos elementos Marcos Pereira de Oliveira, conhecido por “Galo” (27 anos, residente na Rua 26 de Junho, qd. 2, lt. 8, Palmares II), e Cássio Cruz Ferreira, o “Caveira” (21 anos, residente na Rua Brasil, qd. 23, lt, 10, Palmares II), velhos conhecidos da polícia por prática de assaltos na região.
Com relação ao funcionamento do PM-Boxe em Palmares Sul, o ten-cel. Roberto Silva, comandante da PM em Parauapebas, informa que a polícia está elaborando um estudo para então decidir se a força policial vai ficar permanente na vila ou itinerante.
“Pelo menos nos finais de semana, prometo que a população daquela área vai contar com policiamento ostensivo”, promete o oficial. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Comerciante sequestrado continua sem se comunicar com a família



Até o fechamento desta matéria, de acordo com a polícia, o comerciante José Antonio da Silva, 38 anos, conhecido por “Toinzinho”, ex-candidato a deputado estadual nas últimas eleições, residente na Rua 24 de Março nº 59, Bairro Rio Verde, Parauapebas, ainda não tinha se comunicado com a família.
José “Toinzinho” foi sequestrado por volta das 8 horas da noite do último sábado (25) por quatro homens desconhecidos que se encontravam numa moto e num veículo, cujas placas não foram anotadas.
De acordo com a polícia, os bandidos entraram na residência da vítima encapuzados e anunciaram o assalto, disparando contra o comerciante, que chegou a travar luta corporal com um dos acusados e na refrega teria sido atingido com um tiro nas costas.
Outra informação dá conta que o disparo não teria atingido as costas da vítima, mas um dos pés do pai do comerciante, Antonio José da Silva. Em seguida, os elementos deixaram o imóvel, levando “Toinzinho” a bordo de um veículo.
Na investigação, a polícia tomou conhecimento que os acusados estavam numa área da zona rural de Parauapebas com a vítima em seu poder. Os policiais estiveram no local indicado fazendo campana por várias horas, mas não localizaram os acusados nem José “Toinzinho”.
No retorno para a cidade, conforme apurou a reportagem na delegacia, a equipe de policiais encontrou no chão um extrato bancário de conta corrente da vítima e a grade do capô do automóvel utilizado no sequestro do comerciante.
Em declarações prestadas à imprensa, o delegado Antonio Miranda Neto informou na tarde de ontem que cerca de 60 homens das polícias Militar e Civil estavam vasculhando a área por terra e ar na captura dos sequestradores e na esperança de encontrar a vítima com vida, uma vez que José “Toinzinho” teria sido atingido nas costas com arma de fogo.
Pelas circunstâncias de os bandidos terem chegado à residência da vítima anunciando assalto e disparando arma de fogo, e até o momento não ter havido pedido de resgate, a polícia descarta a situação de sequestro e passa a investigar o caso como assalto à mão armada.
No final da tarde desta segunda-feira (27), a reportagem tomou conhecimento que o veículo usado pelos assaltantes ou sequestradores havia sido localizado em Marabá, mas o delegado Antonio Miranda descartou esta informação.
Amigos e familiares de José “Toinzinho” estão aflitos com a falta de localização e informação sobre a vida e paradeiro do comerciante sequestrado, acompanhando as investigações junto à polícia. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Sargento da PM é executado a paulada e golpes de facão em Parauapebas

Corpo de Clóvis observado por cabo Alan e sargento Pamplona

Sargento Nunes

Marcelo Araújo Brilhante

Acontece nesta terça-feira (28) em Parauapebas o enterro do sargento PM Luís da Costa Nunes, que foi trucidado e morto por volta de meia-noite e meia desta segunda-feira (27) a pauladas e golpes de facão, crime cometido por três elementos, um dos quais foi executado pela polícia, outro que se encontra preso e o terceiro indivíduo que ainda não foi localizado.
Sargento Nunes tinha 45 anos de idade, residia na Rua São João nº 18, Bairro da Paz, Parauapebas, onde o corpo foi velado e estava há 25 anos servindo a Polícia Militar. Na tarde de ontem (segunda-feira), a vítima foi homenageada pelos colegas de farda no quartel local da guarnição.
O CRIME
De acordo com depoimento prestado na delegacia de Polícia Civil pelo sargento PM Pamplona, ele tomou conhecimento da execução do sargento Nunes por volta de meia-noite e meia via rádio.
Chegando ao local, na Rua Afonso Pena, em frente à praça do Bairro Altamira, acompanhado dos cabos PM Alan da Silva Pereira e Manoel de Assis Gonçalves, o depoente constatou que a vítima era o sargento Nunes, cujo corpo se encontrava no chão ensanguentado e com os pulsos cortados, inclusive com uma das mãos decepadas.
Nas imediações do local foram encontrados dois pedaços de madeira e um terçado, provavelmente utilizados na execução do policial. Foi levantado que os autores do homicídio seriam os elementos Marcelo Araújo Brilhante (preso), Clovis Ramos de Oliveira (executado) e um terceiro conhecido apenas pelo apelido de “Fininho”, que se encontra foragido.
Após várias buscas, a polícia localizou e apreendeu uma moto de marca Honda modelo CG 150 Sport, de cor vermelha e placa JVF 7651 (Parauapebas), em poder de Marcelo Brilhante, que seria proprietário da moto.
Detido, Marcelo confessou que havia participado da discussão com o policial, mas que os golpes de facão contra o sargento teriam sido feitos por Clóvis, que minutos depois foi localizado escondido no forro da casa e ao receber voz de prisão desceu com uma arma calibre 38 em punho e tentou disparar contra a polícia, que se defendeu e alvejou o acusado, que morreu antes de ser conduzido ao hospital. Mais tarde, foi constatado que a arma que estava em poder de Clóvis pertencia ao sargento Nunes.
No depoimento do capitão Luiz Pontes, ele narra que os acusados arrancaram o policial de dentro do veículo e aplicaram vários golpes na cabeça e braços da vítima, decepando uma das mãos e furtando o relógio de pulso. Sargento Nunes veio a óbito ainda no local das agressões.
Em conversa com o IPC Valmir, a Polícia Civil tomou conhecimento de que uma pessoa estava sendo espancada e retirada do interior do veículo por três elementos. Minutos depois, chegou a informação que o homem espancado havia sido executado com espancamentos e facadas, que seria um policial militar.
O investigador Valmir acrescenta que chegou até o local indicado e constatou que o PM morto era o sargento Nunes. “Baseados nos levantamentos preliminares que fizemos no local do crime, saímos no encalço dos matadores do policial e apuramos com populares que a confusão com o sargento Nunes ocorreu no interior de um bar, no Bairro Altamira, onde os acusados estavam bebendo juntos”, detalha o investigador, adicionando que o policial morto estava desarmado.
Ouvido pela reportagem do CT, Marcelo Araújo Brilhante (Rua Monte Ararat nº 5, Bairro Altamira) disse que estava afastado da confusão, quando observou que Clovis e “Fininho” estavam agredindo o policial com pedaço de pau e um facão.
Indagado qual era sua participação na execução do sargento, Marcelo respondeu que foi preso “porque eu estava bebendo com o Negão (Clovis), que era pedreiro do meu pai, mas não tenho nenhuma participação na morte do policial”, defende-se o acusado.
Sobre os motivos que levaram os assassinos a acabar com a vida do policial militar, Marcelo Brilhante disse desconhecer as razões do homicídio, “porque eu não presenciei a morte dele, pois eu estava detido dentro da viatura da polícia”. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Assaltante é detonado no quintal de casa na Vila Palmares II


Foi executado por volta das 5 horas da manhã do último sábado (25), com um tiro de arma longa na cabeça, o indivíduo Francisco Azevedo Costa, que residia na Rua 17 de Abril nº 12, Vila Palmares II, Parauapebas.
A vítima estaria praticando vários assaltos nas vilas Palmares Sul e Palmares II, município de Parauapebas. No local do homicídio, a polícia encontrou o corpo da vítima sem vida no quintal de uma casa nas proximidades da praça da Vila Palmares II.
Durante levantamentos preliminares no local do homicídio, muitas pessoas curiosas informaram ao IPC Fábio que o homem morto era acusado de vir praticando roubo nas residências da vila, inclusive deixando bilhetes ameaçadores debaixo das portas, informando que o dono da casa seria roubado por ele.
Segundo ainda moradores da vila, Francisco Azevedo Costa fazia parte de uma quadrilha integrada pelos indivíduos identificados por “Galo”, “Caveira”, “Coração” e “Grande”, que seriam os líderes do grupo de bandidos.
De acordo com informações ouvidas pela reportagem, os membros da gangue costumavam se reunir para traçar planos de roubo e assaltos na residência de “Carlinhos da Boca de Fumo”, na Vila Palmares II. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

‘Escopeta’ é preso acusado por tráfico


Encontra-se preso na delegacia de Polícia Civil em Parauapebas, à disposição da Justiça, Marcos Pinheiro dos Santos, conhecido por “Escopeta”, natural de Imperatriz (MA), residente na Avenida Brasil nº 89, Bairro Rio Verde, Parauapebas.
“Escopeta” foi delatado à polícia por quatro meninas menores de idade como sendo ele traficante de crack na cidade, uma das quais figurando como ex-companheira do acusado.
De acordo com a ocorrência feita na delegacia pelo soldado PM Humberto Dias da Silva, as quatro adolescentes foram detidas para averiguação por volta das 4h30 da madrugada desta quarta-feira (22) na esquina das ruas Fortaleza (antiga Rua do Meio) e Sol Poente, no Bairro da Paz, mas com elas nada foi encontrado de anormal.
Após fazer uma fiscalização geral na área, os PMs encontraram perto das garotas um embrulho de papel contendo duas pepitas de crack. Pressionadas, as adolescentes disseram para os policiais que a droga pertencia a Marcos Pinheiro, o “Escopeta”, que passava o produto para as meninas comercializar.
Uma das menores, segundo o registro policial, chegou a ligar para o acusado e este compareceu ao chamado e foi agarrado pela polícia.
Em depoimento, “Escopeta” diz que não é traficante e disse ter ficado surpreso em ter sido acusado de traficante de drogas. Admitiu, porém, que uma das meninas foi companheira dele durante um ano e três meses, mas já havia separado dela há nove meses. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Viciados se recuperam em chácara de repouso na zona rural


Apesar de ser um dos principais municípios arrecadadores de impostos e outras taxas ou compensações fiscais do Estado do Pará, Parauapebas é considerada como a cidade onde mais se perambulam pessoas viciadas em bebida alcoólica, maconha, crack e outros tipos de entorpecente.
Existe na cidade até um ponto localizado nas proximidades da Feira do Produtor, no Bairro Cidade Nova, conhecido tradicionalmente por “Pé-Inchado”, local onde os alcoólatras e drogados se reúnem para botar o papo em dia, tomar uns goles e até produzir alimentos e dormir sobre papelões na caçada, no relento.
Quem passa ao local pode perceber a precariedade em que vivem as pessoas, homens e mulheres, viciadas em álcool e outros tipos de droga, numa situação que dá dó.
O poder público chegou a convidar a polícia e outros órgãos de assistência social para resgatar na marra muitos viciados de rua e levar para uma chácara agrícola localizada a 21 quilômetros do centro da cidade, na zona rural, próximo da Vila Palmares II, mas a ação não rendeu resultados positivos, porque a grande maioria escapava da “casa de repouso”.
Na manhã desta quarta-feira (22), uma equipe de reportagem da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas visitou a chácara de recuperação de viciados em bebida alcoólica e outros tipos de droga, mas não encontrou alguém da coordenação do projeto que pudesse falar à reportagem.
Dizendo não ter autorização para gravar entrevista para a reportagem, Rogério Alves, auxiliar do monitor da chácara de repouso, explicou em off que a instituição é mantida por uma associação de pastores evangélicos, com apoio da prefeitura e de outras instituições públicas e particulares.
Segundo Rogério Alves, a chácara conta com hortas, plantações de banana, abacaxi, manga, goiaba e outras espécies de frutas, além de criação de suínos, galinhas e peixe, cuja produção é consumida pelos internos, que são os responsáveis pelo cultivo desta produção agrícola.
Além das atividades rurais, os internados dispõem ainda de entretenimento com mesa de bilhar, campo de futebol, antena parabólica para assistir programa de televisão e momentos de devoção espiritual.
A instituição oferece acomodações para os internos, como dormitórios com camas, banheiros, alimentação e atividades lúdicas para descontração e fazer com que a pessoa dependente de droga ou de álcool se livre gradativamente do vício e se reintegre ao seio da família e da sociedade.
Às quintas-feiras, os usuários da instituição são convidados e levados para reunião semanal dos Alcoólicos Anônimos (AA) no centro da cidade e depois retornam à chácara.
A média de internação na entidade é de seis meses, período em que o viciado em bebida alcoólica ou outro tipo de droga já tenha tomado consciência de estar preparado para ser reintegrado à sociedade. (Waldyr Silva)

Cadáver encontrado na zona rural


Acompanhada de agentes funerários e membros da imprensa local, a Polícia Civil em Parauapebas fez o resgate na tarde da última terça-feira (21) do corpo de um homem na zona rural, a 19 quilômetros do centro da cidade, numa área localizada entre as duas vilas Palmares Sul e Palmares II.
Sem a informação exata do local onde populares haviam localizado o corpo da vítima, polícia, agentes funerários e a imprensa percorreram por cerca de duas horas toda a região em busca de encontrar o cadáver, até desistir da procura.
Ao sair da vicinal de três quilômetros de chão batido e pegar o asfalto de volta rumo ao centro da cidade, a viatura da Polícia Civil foi interceptada por um automóvel, cujos condutores informaram sobre a localização do defunto.
O corpo da vítima, até o fechamento desta matéria sem identificação, foi encontrado num matagal em adiantado estado de decomposição, aparentando ter sido executada há cerca de duas semanas.
O homem foi encontrado nu e uma bermuda jeans azul do lado, uma capa de aparelho celular, um relógio no pulso esquerdo e uma tatuagem cravada no ombro direito.
O cadáver foi encaminhado para ser examinado no Instituto Médico Legal (IML) em Marabá, onde deve permanecer por uma semana para possível identificação de familiares ou ser enterrado como indigente, na falta de identificação. (Waldyr Silva)

Alcoólatra é executado com facadas


A polícia está na pista do matador do alcoólatra Francisco das Chagas Marques da Silva, 35 anos, natural de Brejo (MA), morador de rua, que foi assassinado a golpes de faca na região do tórax por volta das 23 horas da última segunda-feira (20), no local denominado “Pé-Inchado”, Bairro Cidade Nova, Parauapebas.
O homicídio foi comunicado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil para o delegado Timóteo de Oliveira Soares pelo IPC Jorge Pontes da Silva, após receber informações do fato por populares.
No início do mês de maio último, no mesmo local onde Francisco das Chagas foi assassinado esta semana, quatro usuários de álcool que frequentavam a área dos pés-inchados foram vítimas de violência por três homens desconhecidos que chegaram e cortaram pedaços das orelhas deles e desapareceram do local. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Assaltantes detonam com dinamite caixa eletrônico do BB


Até o fechamento desta matéria, a polícia ainda não tinha pistas suficientes para localizar e prender os dois bandidos que por volta das 6 horas da manhã do último domingo (19) detonaram com dinamite um terminal de caixa eletrônico do Banco do Brasil localizado no interior do Centro Administrativo de Parauapebas, onde funciona a prefeitura do município.
Em declarações prestadas à imprensa local nesta segunda-feira (20), o delegado Antonio Miranda Neto explicou que a banana de dinamite utilizada na explosão do caixa eletrônico não chegou a detonar os depósitos de aço onde ficam depositadas as cédulas de dinheiro.
Por esse motivo, a autoridade policial, baseada em informação da gerência do banco, diz acreditar que os bandidos não tenham levado grande quantidade de dinheiro, até porque as poucas cédulas que se encontravam na parte superior do equipamento ficaram danificadas pela ação da explosão da bomba.
Indagado sobre o sistema de tinta que marca as cédulas quando o equipamento é atingido por explosão, o delegado Antonio Miranda explica que o caixa eletrônico detonado era modelo antigo, e por isso não possuía este tipo de marcação de cédulas.
Segundo ainda o delegado, o uso de dinamite pela primeira vez na explosão de caixa eletrônico em Parauapebas não surpreendeu a polícia, uma vez que a região tem muitos garimpos de minérios e a circulação de material explosivo como dinamite é muito grande nos municípios vizinhos.
Por causa deste primeiro caso de explosão de banco na região, Antonio Miranda assegura que a investigação em torno do assunto vai ser intensificada, com fiscalização mais rigorosa em torno de empresas que manuseiam este tipo de produto.
A polícia chegou a encontrar ao lado do terminal deteriorado uma banana de dinamite intacta que os assaltantes esqueceram no local, cuja numeração na embalagem pode levar até a empresa que comercializa este tipo de produto na região.
COMO ACONTECEU
De acordo com o que explicou a polícia aos repórteres, os dois assaltantes chegaram ao final da madrugada de domingo (19) no prédio da prefeitura montados numa motocicleta, pegaram de surpresa o vigilante Eder de Magalhães Ribeiro, da empresa Elite, e depois o vigia da prefeitura, cuja identidade não foi fornecida pela polícia, e amarram os dois seguranças no fundo do prédio público, para praticar o delito.
Os dois vigilantes só foram socorridos por ocasião da troca de comando, minutos depois, quando então o caso da explosão foi comunicado à polícia e para dirigentes do setor de vigilância da prefeitura. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ameaçados de morte são retirados de assentamento no Pará

Agentes da Força Nacional de Segurança retiraram, na madrugada de sábado (18), duas famílias de agricultores que estavam sendo ameaçadas no assentamento Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna (PA), onde foi assassinado o casal de ambientalistas Maria do Espírito Santo e José Cláudio Ribeiro.
De acordo com a Polícia Federal, foram retirados da área dez integrantes das famílias dos agricultores Francisco Tadeu da Silva e Francisco Martins. Todos foram levados para a Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, onde prestaram depoimento sobre ameaças sofridas no assentamento e depois foram encaminhados a um abrigo na área urbana.
Na manhã desta terça-feira (21), os agricultores, entre eles duas crianças, serão ouvidos por entidades ligadas aos direitos humanos. O Governo do Pará estuda a possibilidade de o grupo ser incluído no Programa de Proteção a Testemunha. Entre os retirados da área está a camponesa Claudelice Silva dos Santos, irmã de José Cláudio. Segundo a Polícia Civil, ela afirmou que sua família foi vítima de tocaia por duas vezes.
O diretor das delegacias do interior, Silvio Maués Batista, informou que os corpos de dois outros agricultores - Adão Ribeiro da Silva e Nildo Ferreira -, mortos no mês de abril na zona rural de Pacajá, foram resgatados da mata.

As mortes foram comunicadas às autoridades paraenses pelo governo federal no dia 13 de maio. Eles foram mortos por terem supostamente denunciado plantadores de maconha no assentamento Rio Bandeira. (Evandro Corrêa, O Globo)

sábado, 18 de junho de 2011

Falta de IML continua gerando problemas em Parauapebas

Agente funerário Clovis Gomes
 
Imóvel onde vai funcionar o IML

Instalado em Parauapebas no mês de setembro do ano passado num suntuoso prédio de três andares cedido pela prefeitura no Bairro Cidade Nova, o Instituto de Criminalística, que abriga o Instituto de Medicina Legal (IML), ainda não funciona a contento para atender a demanda do município e região, como foi prometido pelas auto-ridades responsáveis pelo órgão.
Esta situação vem causando transtornos tanto para parentes de vítimas de morte violenta como também para os agentes de fune-rárias e órgãos de polícia e do Judiciário.
A proposta inicial era que o IML viesse a atender, além de Pa-rauapebas, os municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás, que até então vinham recorrendo aos serviços do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Marabá, para realização de exames de necropsia.
O objetivo do órgão em Parauapebas era atender em 100% os serviços de medicina legal, tais como necropsia, lesão corporal, conjunção carnal e ato libidinoso. Porém, o IML até hoje não funcionou, e por isso os exames de necropsia continuam sendo realizados em Marabá, causando muito descontentamento para órgãos e pessoas interessadas.
A falta da execução dos exames de necropsia em cadáveres vem ocorrendo na cidade porque os vizinhos do prédio onde funcionaria o IML protestaram com este tipo de serviço, elaborando inclusive abaixo-assinado, exigindo que os exames não fossem feitos naquele local.
Por esse motivo, IML e prefeitura estenderam o convênio para a construção de um prédio numa área do cemitério municipal, mas até hoje as obras da repartição não foram concluídas, e os casos de morte ou suspeita violenta, como acidente, afogamento, homicídio, envenenamento e erro médico, continuam sendo examinados em Marabá.
FUNERÁRIAS
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, o agente funerário Mateus Rodrigues de Melo, da Parapax, diz que, por falta do Instituto de Medicina Legal na cidade, as funerárias são pressionadas por parentes de vítimas para liberação do corpo, mas ele diz que a culpa na demora na liberação do corpo é do próprio IML em Marabá.
Segundo Mateus Rodrigues, as funerárias de Parauapebas já passaram até dois dias em Marabá à espera da liberação do corpo de vítima, situação que piora ainda mais quando isso ocorre nos finais de semana, para desespero dos familiares da vítima.
O agente funerário Clovis Souza Gomes, da Araguapax, também se queixa da falta de IML na cidade para fazer os exames cadavéricos em vítimas de mortes violentas, sendo obrigado a se deslocar para Marabá, amargando despesas extras de transporte e alimentação que não poderiam ser pagas por parentes de pessoas mortas.
Ele denuncia ainda que muitas vezes quando o corpo da vítima chega ao Instituto no início da noite só é liberado no dia seguinte à tarde, gerando transtorno tanto para a funerária quanto para a família do morto.
Para o delegado de polícia Antonio Miranda Neto, a falta do IML em Parauapebas gera problema também à Polícia Judiciária na elaboração dos inquéritos para formalização do processo criminal, uma vez que as principais perícias ainda são realizadas no órgão científico regional em Marabá.
A reportagem do jornal esteve na manhã desta sexta-feira (17) na Secretaria Municipal de Obras, mas foi informada na recepção que o titular da pasta, José das Dores Coutinho, não se encontrava no prédio e no momento havia nenhum funcionário autorizado para falar sobre o assunto. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dupla é presa acusada de comercializar entorpecente

Raimundo Diniz, o "Caruru"
 
Joabe de Alcobarca

Encontram-se presos no xadrez municipal de Parauapebas, acusados de traficar entorpecentes, os indivíduos Raimundo da Silva Diniz, conhecido por “Caruru”, residente na Rua Estocolmo, qd. 30 lt. 4, Bairro Betânia, Parauapebas; e Joabe de Alcobarca Lima, residente na Rua Tókio nº 178, Bairro Novo Horizonte, também em Parauapebas.
O primeiro a ser preso, por volta das 20h30 da última terça-feira (14), foi Raimundo “Caruru”, conduzindo dez petecas de crack que teria comprado do traficante Joabe de Alcobarca, pelo valor de R$ 100,00, no Bairro Altamira, algo em torno de 5 gramas.
Apertado pela polícia, “Caruru” confessou que já fora preso em Parauapebas pelo período de três meses pelo crime de tráfico de droga em 2009, mas que agora era “só” usuário.
Detido em seguida pela polícia, no endereço apontado por “Caruru”, Joabe de Alcobarca negou que tenha vendido droga para o comparsa, pois não era traficante de crack. Admite, porém, que já respondeu prisão por um período de quatro meses, em 2007, quando foi flagrado com 17 petecas de crack “para consumo próprio”.
Talvez para se livrar da bronca, Joabe de Alcobarca confessou que é trabalhador na função de montador de andaimes, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missão, casado e tem duas filhas para criar. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Detentos de Parauapebas agora são vigiados por agentes penitenciários


Depois de receber treinamento especial na Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), em Belém, por um período de duas semanas, já estão atuando no município de Parauapebas doze agentes penitenciários, que esta semana passaram a custodiar (vigiar e proteger) os 75 a 80 presos de justiça que se encontram detidos no antigo xadrez municipal, que se localiza no Bairro Rio Verde.
Em declarações prestadas à imprensa local na manhã desta quarta-feira (15), o delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Sec-cional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, explica que, doravante, com os agentes penitenciários cuidando da cadeia pública municipal, os investigadores que antes faziam o papel de agentes agora ficam livres para desempenhar suas funções de elucidação de crimes junto à delegacia de polícia.
De acordo com o delegado, que não permitiu à imprensa mostrar imagens dos 12 agentes penitenciários, eles vão prestar serviços no xadrez 24 horas por dia, distribuídos em três turnos, com as funções de zelar pela integridade física dos detentos e evitar fugas, acompanhá-los a audiências na Justiça e tratamento de saúde, transferência para penitenciária e outras demandas carcerárias, sempre com apoio das polícias Militar e Civil.
Além da presença dos agentes penitenciários, a cadeia pública de Parauapebas foi dotada também de sistema eletrônico de vigilância e de rede elétrica em pontos estratégicos do prédio, com o objetivo de evitar as costumeiras fugas de detentos. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Bandido assalta escritório e deixa advogada amordaçada

A advogada Celma Aguiar da Silva, residente na Rua Artur Bernardes, qd. 38 lt. 2, no Bairro Paraíso, em Parauapebas, deu queixa na polícia dando conta que por volta das 12h30 da última sexta-feira (10) ela e Gessica Sismaia Silva Martins foram vítimas de assalto.

Segundo relatou a advogada para o delegado Nelson Alves Júnior, ela se encontrava trabalhando no escritório de advoca-cia “Advogadas Associadas”, em companhia de Gessica Sismaia, quando de repente ambas foram surpreendidas por um “indivíduo de cor morena escura, alto, forte, cabelos lisos e pretos, rosto redondo, trajando camisa de cor preta, bermuda bege e sandália tipo rider”, portando uma arma de fogo e anunciando o assalto.

Com a arma apontada na direção das duas mulheres, Celma Aguiar conta que o assaltante obrigou as vítimas a se deitarem no chão do escritório, e furtou um notebook marca Semp Toshiba STI, uma corrente de ouro cabo de aço, um pingente de ouro modelo cruz, um par de brincos de ouro, uma aliança e um anel de formatura, dois aparelhos celulares de marcas LG e Samsung e a importância de R$ 2,5 mil em dinheiro.

Depois de se apropriar dos objetos, o assaltante amarrou Celma e Gessica com as mãos para trás, amordaçou as duas com fita adesiva e fugiu tranquilamente do escritório sem deixar pistas, fingindo que estava falando ao celular.

As vítimas foram socorridas pelo esposo de Gessica, que chegou minutos depois ao local do assalto e libertou as mulheres da mordaça feita pelo bandido. Posteriormente, as vítimas tomaram conhecimento que o assaltante estava numa moto de marca Yamaha/Factor de cor preta.
À reportagem, Celma Aguiar revelou que depois do crime chegou a teclar com o suposto assaltante por meio do Orkut e a identificá-lo como sendo de prenome Samuel, cuja foto repassou para o jornal. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Polícia coloca na cadeia mais cinco acusados de tráfico de drogas

Gedailson Vieira

Elves Araújo

Jailson Pessoa

Josiney Lobato
  
Ronilson, o Negão



Encontram-se presos no xadrez da Polícia Civil em Parauapebas os indivíduos Josiney Lobato das Neves (22 anos), Ronilson da Silva, o “Negão”; Elves Araújo Santos (18 anos), Gedailson Vieira dos Santos (22 anos) e Jailson Pessoa dos Santos (22 anos). O quinteto é acusado de traficar droga na cidade de Parauapebas.
Josiney, “Negão”, Elves e Gedailson forram agarrados pela guarnição composta pelos PMs José Alves, Clenilson Peniche e Sttefenson Alessandro por volta das 20h30 da última sexta-feira (10), enquanto Jailson foi preso no Bairro Altamira e apresentado na delegacia pela soldado PM Danielle Cristina de Souza Monteiro por volta de meio-dia do último sábado (11).
A polícia encontrou em poder de Josiney Lobato duas petecas de crack embaladas em saco plástico, além de um aparelho celular de marca Dotcom. Na pressão, o acusado confessou que na residência dele havia mais uma peteca da droga.
Por meio do celular de Josiney, a polícia chegou aos outros presos, que, pensando tratar-se do dono do aparelho, marcaram para comprar crack e foram agarrados. A polícia encontrou em poder de Elves Araújo a importância de R$ 620,00 em espécie e um aparelho celular marca Nokia, utilizado na compra da droga.
Com Gedailson Vieira, foram apreendidas 37 embalagens plásticas contendo pedras de crack, a importância de R$ 500,00 em dinheiro, um aparelho celular de marca Samsung e uma moto marca Suzuki de placa JVL 6829-PA.
Em depoimento, os acusados negaram serem proprietários da droga apreendida, jogando o produto para pessoas desconhecidas que teriam deixado para eles guardarem em casa.
Por sua vez, Gedailson Vieira confessou que abastecia Josiney, conhecido por “Neném”, quando este precisa distribuir a seus usuários e compradores de crack, cuja trouxa do entorpecente era vendida a 50 reais. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Patrulhão faz revista em casas noturnas e apreensão de motos



Uma guarnição composta pelas polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, Detran, Conselho Tutelar, Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) e Juizado da Infância e Juventude do Poder Judiciário realizou na noite de sexta-feira para sábado (11) uma grande patrulha em bares e casas noturnas de Parauapebas e nas vilas Palmares Sul e Palmares 2, zona rural do município.
Denominada “Patrulhão”, a operação teve como objetivo revistar pessoas, conferir documentação de condutores e de veículos, inibir a presença de menores de idade em bares e casas noturnas e fazer cumprir o horário de funcionamento desses estabelecimentos.
Como resultado da mega-operação, o “Patrulhão” deteve 40 adolescentes, apreendeu 15 motocicletas com documentação ir-regular e notificou um estabelecimento comercial que vendia bebida alcoólica para menores de idade.
Em declarações prestadas à equipe de reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, o delegado Antonio Miranda Neto assegura que as operações vão continuar sendo realizadas em bares e casas noturnas de Parauapebas, visando baixar o índice de criminalidade no município.
A autoridade policial alerta que os proprietários de casas noturnas que não estão respeitando o horário de funcionamento do estabelecimento determinado pela polícia podem ser chamados para uma conversa na delegacia e até responder a processo por crime de desobediência civil. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Primas detonam desafeta e são presas

Cícera Miranda

Maria Adriana
 
Depois de uma grave discussão num bar localizado no Bairro Novo Horizonte, em Parauapebas, as primas Hagata Batista de Azevedo (18 anos, residente na Rua Dakar s/nº, Bairro Novo Horizonte, Parauapebas) e Maria Adriana Batista Campos da Silva (20 anos, mesmo endereço) acabaram com a vida de Cícera Miranda e agora respondem pelo crime que cometeram.

O homicídio ocorreu no início da noite do último sábado (11) num bar localizado na Rua Estocolmo nº 1423, Bairro Novo Horizonte, depois de muita discussão, agressões físicas, ferimento com gargalo de garrafa e faca e puxões de cabelo entre as três mulheres, que se encontravam bebendo no estabelecimento.
No depoimento, Hagata Batista revelou à escrivã Denise Cunha da Silva que havia uma antiga rixa entre a prima dela e a vítima, depois que Cícera Miranda teria desferido quatro facadas contra Maria Adriana há cerca de dois anos.
Hagata Batista sustenta que a prima Maria Adriana foi quem desferiu dois golpes certeiros de faca nas costas de Cícera Miranda, que teve morte instantânea ali mesmo no bar.
Depois do crime, as duas acusadas fugiram do local em direção à casa de uma tia, beberam água e retornaram ao bar, quando foram detidas pelo investigador Fábio Martins da Silva e o PM Ricardo Gama Nascimento e encaminhadas à delegacia, onde prestaram depoimento e agora estão à disposição da Justiça. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Irmãos matam vizinho com tiros e desaparecem da cidade

A polícia está no encalço dos irmãos Marco Antonio Soares do Nascimento, o “Marquinho”, 18 anos, natural de Curionópolis (PA), e João George Soares do Nascimento, o “Preto”, 28 anos, natural de Conceição do Araguaia (PA), ambos residentes na Rua Pereira Sobrinho, qd. 15, lt. 11, Bairro Casas Populares II, em Parauapebas.
Os dois foragidos estão sendo acusados de ter matado a tiros Valdivino Pereira, 37 anos, pedreiro, natural de Santa Terezinha (MT), que residia nos fundos da casa dos dois irmãos. O crime ocorreu por volta das 20h30 da última sexta-feira (10), no endereço da vítima.
De acordo com depoimento de Maria Nazaré Rocha Silva, 50 anos, companheira da vítima, ela estava deitada quando ouviu entre 4 e 5 disparos. A sair para saber o que havia ocorrido, deparou-se com o marido dela caído ao chão com marcas de tiros pelo corpo, morrendo em seguida.
Segundo a viúva, quem disparou a arma de fogo contra Valdivino Pereira foi Marco Antonio, a mando do irmão João George, por motivos que ela diz desconhecer, pois os três estariam bebendo.
Em depoimento na delegacia, José Jorge do Nascimento, pai dos dois acusados de ter cometido o homicídio, disse ter ficado surpreso com a fatalidade, uma vez que os filhos Marco Antonio e João George eram trabalhadores e pessoas muito calmas, sem nunca terem se envolvido em confusão.
José Jorge disse ter tomado conhecimento que a vítima quando bebia costumava tomar alguma liberdade com a esposa de João Jorge, e talvez por isso tenha ocorrido o homicídio. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Polícia sem pista de matador de rapaz no Bairro da Paz


A polícia de Parauapebas ainda não tem pistas seguras para elucidar o homicídio de Francisco das Chagas Morais, que foi executado com golpes de faca por volta das 4 horas da madrugada do último sábado (11), na Rua Luiz Gonzaga, Bairro da Paz, em frente a uma loja comercial.
Em depoimento na delegacia, Lusicarme de Moraes Silva, residente na Rua 24 de Março nº 352, Bairro da Paz, Parauapebas, irmã da vítima, disse desconhecer os motivos que levaram à morte do irmão. Confessou, porém, que Francisco das Chagas quando bebia costumava ficar meio alterado com as pessoas.
Lusicarme disse acreditar que Francisco, depois de sofrer os golpes de faca nas costas e no peito, ainda correu por alguns metros, deixando um rastro de sangue no chão, mas não resistiu aos ferimentos e caiu morto.
O mototaxista Hodovias Silva dos Santos, 44 anos, residente na Rua Opala, qd. 13, lt 08, Bairro Morada Nova, Parauapebas, informou à polícia que chegou a conversar com a vítima por volta das 23 horas numa casa noturna do bairro e na madrugada soube que o conhecido havia sido assassinado. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

sábado, 11 de junho de 2011

Polícia queima caça-níqueis, DVDs piratas e cigarro falsificado



Atendendo a determinação do juiz Líbio Araujo Moura, titular da 3ª Vara Criminal, o delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, procedeu no final da manhã desta sexta-feira (10) a incineração de aproximadamente cinco mil mídias de CDs e DVDs piratas, 40 máquinas caça-níquel e cerca de 500 maços de cigarro falsificado.
De acordo com o delegado, as mídias piratas foram apreendidas pelas polícias Civil e Militar em Parauapebas nos últimos dois meses, quando as mesmas estavam sendo comercializadas por camelôs em portas de lojas e de agências bancárias da cidade, enquanto que as máquinas caça-níquel e o cigarro falsificado foram confiscados em bares e mercearias de vários bairros do município.
Todo o material apreendido, que se encontrava guardado no depósito da delegacia municipal, foi transportado para um terreno baldio localizado aos fundos do prédio da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil e em seguida queimado, à presença do delegado Antonio Miranda, investigadores, imprensa e o próprio juiz Líbio Moura, que fez questão de acompanhar a operação de incineração dos produtos apreendidos pela polícia.
Antonio Miranda reforça a importância de a comunidade continuar usando os serviços do sistema Disque Denúncia, pelo telefone (94) 3346-2250, uma vez que a maioria das apreensões dos produtos ilegais feitas pela polícia ocorreu graças à participação da população, especialmente no caso das máquinas caça-níqueis.
Delegado Antonio Miranda garante que as operações policiais relativas às apreensões de máquinas caça-níqueis, mídias piratas e outros produtos falsificados vão continuar sendo realizadas a todo vapor na cidade, até que esse tipo de crime seja definitivamente eliminado em Parauapebas. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Polícia captura quarto integrante de quadrilha que agia em Parauapebas



Depois de prender no último final de semana em Parauapebas os indivíduos Rafael dos Santos Lima (19 anos), Justino Pires de Lima Júnior (22) e Tiago Costa Lima (20 anos), acusados de praticar assalto a mão armada, a polícia localizou e colocou atrás das grades o quarto integrante da quadrilha que vinha agindo na cidade, Diogo Arnaldo Saissem Alencar, de 18 anos de idade, natural de Porto Nacional (TO).
Na prisão de Rafael, Tiago e Justino, conforme matéria veiculada na edição anterior do CORREIO, acusados de ter assaltado e mantido como reféns os donos de uma residência, o trio confessara à polícia que havia praticado o crime a mando de um quarto elemento desconhecido.
Em declarações prestadas à reportagem, o delegado Antonio Miranda Neto explicou que Diogo Saissem Alencar foi preso na manhã desta segunda-feira (10) em atendimento a mandado de prisão expedido pelo juiz Líbio Araujo Moura, titular da 3ª Vara Criminal.
Segundo ainda o delegado, Diogo é filho de um ex-eletricista da família que foi assaltada e mantida em cárcere privado. Há cerca de 40 dias, o acusado teria furtado cópia das chaves da residência para praticar o assalto com os comparsas, furtando um aparelho de TV e jóias das vítimas.
Ao ser detido pela polícia, Diogo Alencar alegou que era menor de idade, mas os documentos do acusado comprovaram que ele nasceu no dia 28 de agosto de 1992, e que tem 18 anos de idade.
No mandado, a autoridade judicial diz que Diogo Alencar tem 18 anos de idade, reside no início da Estrada Faruk Salmen, em frente a um supermercado, Bairro Cidade, em Parauapebas, e é acusado de praticar crimes tipificados no artigo 157 (roubo), parágrafo segundo, incisos I e II, e artigo 288 (formação de quadrilha), do Código Penal Brasileiro. O acusado não quis falar à imprensa. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)