sábado, 21 de maio de 2011

Sem-terra presos acusados de roubar e matar gado em Parauapebas




Encontram-se presos na delegacia de Parauapebas, à disposição da Justiça, Divino Eterno da Conceição (32 anos, natural de Marabá), Francisco Eduardo da Silva (48 anos, natural de Timon-MA), Israel de Oliveira Rodrigues (23 anos, natural de Lima Campos-MA), Manoel José Tavares (64 anos, natural de Sobral-CE), Manoel Ribamar da Conceição Silva (45 anos, natural de Tocantinópolis-TO) e Raimundo Araújo Lima (42 anos, natural de Santa Inês-MA), todos alojados num acampamento dos sem-terra montado na rodovia PA 275.
Os seis elementos, que segundo a polícia são integrantes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), são acusados de furto qualificado, porte de arma e roubo de gado.
No boletim de ocorrência feito nesta sexta-feira (20) pelo capitão PM Guilherme Robert Celso Júnior ao delegado Nelson Alves Júnior, o policial relata que tomou conhecimento do roubo de gado por meio de denúncia anônima.
De posse das informações, o capitão Robert, acompanhado do sargento Pamplona e do cabo De Assis, seguiu para o local indicado, na rodovia PA 275, nas proximidades do acampamento dos sem-terra, e lá flagrou uma picape S10 de cor branca e placa CAX 4389 (Marabá-PA) com grande quantidade de carne fresca com osso e couro, em poder dos indivíduos, que foram presos em fragrante delito, por volta das 23 horas da última quarta-feira (18).
Durante a revista nos seis homens acusados, a polícia encontrou um revólver calibre 38 com quatro cartuchos intactos na cintura de Francisco Eduardo da Silva e uma espingarda calibre 22, um machado e um facão no interior da camionete.
Pressionados pela polícia, Manoel José e Manoel Ribamar confessaram que a carne foi tirada de duas vacas que eles haviam furtado e matado nas proximidades da chácara Serra do Vale, localizada a 10 quilômetros do centro de Parauapebas, arrendada pelo pecuarista Jair Oliveira.
No percurso para a delegacia, os sem-terra disseram aos policiais que o furto das duas reses teve a determinação da coordenação do acampamento denominado “Frei Henrique”, localizada às margens da rodovia PA 275, em frente à sede da fazenda Marambaia. Caso a ordem não fosse cumprida, os membros do MST seriam mandados embora do acampamento. Os acusados não quiseram falar ao jornal. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

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