terça-feira, 17 de julho de 2012

Rapaz é assassinado a tiros no meio da rua com revólver na cintura



Jailson Gomes da Silva, 22 anos, natural de Jacundá (PA), conhe-cido por “Lorinho”, que residia em Parauapebas, foi vítima de homicídio por volta das 5 horas da tarde do último domingo (15), no Bairro Bela Vista, com dois disparos de arma de fogo abaixo da orelha direita.
No momento em que “Lorinho” foi executado, ele se encontrava em movimento pilotando uma motocicleta, portava na cintura da bermuda um revólver carregado de balas e uma pequena trouxa de crack em um dos bolsos.
Dezenas de pessoas curiosas se aglomeraram no local do crime para ver de perto se conhecia a vítima fuzilada, dando muito trabalho para a polícia delimitar a área e fazer os primeiros levantamentos sobre o homicídio.
DISPUTA DE PONTO
De acordo com o que apurou a reportagem junto à polícia, a execução de Jailson “Lorinho” pode ter ligação com disputa de pontos de venda de drogas em Parauapebas, uma vez que a vítima, ainda segundo a polícia, seria “avião” (distribuidor de droga) de fornecedores de entorpecente em bairro da cidade, especialmente crack.
No inicio da noite de sábado (14), três suspeitos de serem integrantes de grupos antagônicos distribuidores de crack se enfrentaram a bala, na Rua Sol Poente, divisa dos Bairros da Paz e Rio Verde, saindo dois do tiroteio com ferimentos a bala.
Em depoimento à polícia, no hospital municipal de Parauapebas, Itamar Gomes Cândido (33 anos, motorista, natural de Portel-PA e residente na Rua Dom Pedro I, Bairro Rio Verde, Parauapebas), declarou que atirou contra Jonathan pensando que este fosse Jailson “Lorinho”, que teria lhe marcado de morte.
No tiroteio de sábado, Leandro Reis Monteiro e Jonathan da Silva Barbosa foram baleados, mas continuam vivos. No domingo. Jailson “Lorinho” foi alvejado e morto.
OUTRO HOMICÍDIO
Por volta das 15 horas de sábado (14), na área conhecida por “Pé Inchado”, Bairro Maranhão, em Parauapebas, Antonio da Concei-ção, 40 anos, natural de Bom Jardim (MA), foi alvejado com três tiros à queima-roupa, segundo Leonardo Moreira da Silva, tio da vítima, desferidos por um policial militar.
Conforme explicou o tio de Antonio da Conceição à reportagem, ele tomara conhecimento que houve uma briga entre um grupo de alcoólatras moradores de rua. A polícia foi chamada para apartar os brigões, mas na hora do chega pra lá a vítima se rebarbara e agrediu com um pedaço de madeira um dos policiais, que se defendeu, disparando três tiros contra Antonio da Conceição, que morreu ali mesmo no local. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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