terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ex-assessor de Curió é preso como um dos mandantes da morte de sindicalista em Curionópolis


Atendendo a mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Claytoney Passos Ferreira, da comarca de Curionópolis, o delegado Tiago Carneiro Rodrigo colocou atrás das grades, na última sexta-feira (25), o ex-assessor do ex-prefeito Sebastião Curió, João Batista de Souza, conhecido por “Joãozinho da Parabólica”, acusado como sendo um dos mandantes da morte do sindicalista Antonio Clênio Cunha Lemos.
O sindicalista foi executado a bala em 16 de novembro de 2002, às 22h30, dentro das instalações do Sindicato dos Garimpeiros de Serra Pelada e Curionópolis, em Curionópolis (Rua Castanheira nº 53), com cinco tiros, dois dos quais na cabeça, tendo como pistoleiro Josival de Oliveira Barros, conhecido por “Nego Josa”, que foi assassinado no dia 5 de fevereiro de 2004.
O caso da morte do sindicalista Antonio Clênio Cunha Lemos repercutiu na época no Estado do Pará e até em Brasília, em virtude de o então prefeito Sebastião Curió figurar como suspeito na execução do líder dos garimpeiros.
Além de “Joãozinho da Parabólica” e Sebastião Curió, constam ainda no inquérito, acusados no envolvimento do assassinato do sindicalista, os indiciados Cássio Murilo Feitosa e Matias Rosa Passos, conhecido por “Jacaré”.
Segundo consta nos autos, dias antes da morte de Antonio Clênio Cunha Lemos, Matias Passos havia procurado “Nego Josa” para acabar com a vida do sindicalista, seguindo orientação de “Joãozinho da Parabólica”, “que estava fazendo aquele trabalho a mando do prefeito de Curionópolis, Sr, Sebastião Curió”.
Noutro trecho do inquérito, consta que Matias, seguindo orientação de Joãozinho, havia oferecido R$ 4 mil, sendo R$ 2 mil para ele, Matias, e a outra metade para Nego Josa executar a vítima, mas o pistoleiro teria recusado a proposta.
Mais adiante, Matias teria dito a Nego Josa que Joãozinho “já tinha armado outras pessoas para fazer o serviço e que recebia o pagamento quem fizesse primeiro”.
Procurado pele reportagem, “Joãozinho da Parabólica” se negou a falar com a imprensa, afirmando que só vai se pronunciar na Justiça. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Um comentário:

  1. Anônimo16:17:00

    Esse delegado está mostrando serviço,trabalhando para que esses crimes não fiquem em pune como é de costume.

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