sábado, 5 de novembro de 2011

Funerária é acusada de não prestar serviço a indigentes

Jesus Silva

Clóvis Gomes
 
Cleidimar Ramalho

Judson Gomes
Proprietários de funerárias que prestam serviços em Parauapebas denunciaram nesta sexta-feira (4) à reportagem do Jornal CORREIO DO TOCANTINS que a funerária Safin Pax, que recentemente ganhou licitação da prefeitura para atender a famílias carentes e a indigentes, não vem cumprindo com sua responsabilidade social, empurrando o problema para as demais funerárias concorrentes.
De acordo com Clóvis Sousa Gomes, gerente da funerária Araguapax, a funerária Safin Pax ganhou a concorrência da prefeitura para fazer levantamento e levar até o IML, em Marabá, cadáveres de pessoas indigentes, aquelas que não têm familiares na cidade. Mas a funerária muitas vezes está se recusando para prestar o serviço, sob a alegação de que o contrato com a prefeitura rende muito pouco em dinheiro.
O problema, segundo Clóvis Gomes, vem provocando transtornos para a delegacia de polícia e para o hospital municipal. “Há seis anos, eu vendia para a prefeitura um caixão simples pelo preço de R$ 400, e a funerária que ganhou a licitação colocou o preço de R$ 282,00, e agora está recusando a prestar o serviço”, detalha.
Jesus Luiz da Silva, proprietário da funerária Bom Jesus, confirma a denúncia de Clóvis Gomes, adicionando que, além do contrato celebrado entre a Safin Pax e a prefeitura, existe também um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) lavrado pelo Ministério Público, que regula a prestação do serviço social.
Procurada pela reportagem, Cleidimar Barros Ramalho, técnica da Safin Pax, reage às acusações, garantindo que o serviço vem sendo feito pela funerária, de acordo com o contrato. Ela sustenta que em todas as vezes que a funerária foi acionada pela Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social), os serviços foram executados.
“Aconteceu apenas um caso isolado, porque fomos acionados muitas horas depois que o corpo se encontrava no hospital municipal. Mas só podemos atender os serviços quando somos acionados pela Semas”, sublinha Cleidimar Ramalho.
O titular da Secretaria Municipal de Assistência Social, Judson Sousa Gomes, confirma a celebração de contrato entre a prefeitura e a funerária Safin, para prestar atendimento às pessoas carentes e indigentes.
Judson Gomes explica que quando ocorre algum caso desta natureza, a Semas aciona a Safin para que esta preste o serviço. “O que vem ocorrendo é que às vezes o hospital municipal tem demorado em informar a existência de corpo pertencente a famílias carentes e sem parentes na cidade”.
Perguntado se o órgão público tem conhecimento da recusa de prestação de serviços por parte da Safin Pax, o secretário respondeu que já recebeu reclamações de funerárias concorrentes e do delegado de polícia, dando conta que a Safin teria se negado a prestar serviços de sua responsabilidade. “Investigamos a denúncia e os serviços foram prestados, embora com certo atraso”, justifica Judson Gomes, observando que se uma funerária denuncia seu concorrente, naturalmente ela quer abocanhar alguma fatia do mercado. (Vela Preta/Waldyr Silva)

3 comentários:

  1. Nos agentes funerários temos que cumprir nossos serviços com muita dedicação e responsabilidade!

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  2. temos sim,com certeza..trabalho com funeraria a mais de 6 anos,conheço a tecnica do grupo acima citada nao e de hj mais sim de longas datas,sei q e uma preofissional muito competente..e acima de td uma pessoa super humana,ja mais faria algo do tipo!!!parabens cleidimara ramalho vc sabe faz juz ao seu cargo muito bem!!e uma profissional de mao xeia..c vc falou ta falado cleidimar..naiani pereira-pau dos ferros-rn.

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  3. cleidemar ramalho17:11:00

    boa tarde! com certeza quem mim conhece sabe do meu potencial e de quanto sou responsavel e acima de tudo humana, pois sei q nessa horas temos q dar apoio a familia enlutada,pois e um momento de muitar dor e sofrimento.jamais destrataria um ser humano.obg.cleidemar ramalho...

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