domingo, 6 de novembro de 2011

Justiça decide sobre julgamento de acusados da morte de Ana Karina

Alessandro Camilo

Florentino Minego

Francisco Magrão
 
Graziela Almeida

Depois de receber pronúncia do Ministério Público, o juiz Líbio Araujo Moura, titular 3ª Vara Penal de Parauapebas, decidiu nesta quinta-feira (3) que os acusados pela morte e desaparecimento do corpo de Ana Karina Matos Guimarães – Alessandro Camilo de Li-ma, Francisco de Assis Dias, o “Magrão”; Florentino de Sousa Rodrigues, o “Minego”; e Graziela Barros Almeida, já qualificados nos autos – sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri, nas penas do art. 121, § 2º, I e IV c/c art. 211, todos do Código Penal.
Na decisão do magistrado, ele determina, ainda, que Alessandro Ca-milo de Lima (ex-namorado de Ana Karina), Francisco de Assis Di-as e Florentino de Sousa Rodrigues permaneçam presos, aguar-dando julgamento, “pois presentes requisitos da prisão provisória (art. 312 do CPP), especialmente da garantia da ordem pública e aplicação da lei penal, o primeiro pela gravidade do evento aliada ao descrédito jurisdicional na liberdade, e o segundo para salvaguardar, sem atropelos, o julgamento colegiado”.
Quanto à acusada Graziela Barros Almeida, namorada de Alessan-dro Camilo, que teria arquitetado o crime, o juiz Líbio Moura decide que a mesma deverá comparecer mensalmente a juízo para justificar suas atividades na comarca e manter atualizado seu endere-ço, “forma de permitir a continuidade da persecução contra si sem delongas decorrentes de uma eventual fuga”.
Com relação a Pedro Ribeiro Lordeiro, acusado de ter fornecido a arma (pistola calibre 380 mm) para execução do crime, o magistrado afasta a incidência de crime contra a vida, mas ele deve responder pelas penas do art. 14 da Lei 10.826/03 (porte ilegal de arma de fogo).
Como o caso foi amplamente divulgado pelo CORREIO DO TOCANTINS, a execução, com desaparecimento do corpo de Ana Karina Matos Guimarães, ocorreu em 10 de maio de 2010. Os envolvidos no crime são acusados de assassinar a mulher, que estava grávida, colocar o corpo da vítima num tambor e jogado nas águas do Rio Itacaiúnas de cima de uma ponte, na zona rural. Apesar de várias buscas, até hoje o corpo não foi encontrado.
Ao longo da investigação do caso, foram arroladas as testemunhas Maria Íris Guimarães (mãe da vítima), Gisele da Silva Reis, Auricélia Soares dos Santos, Elaine de Sousa Castro, Adriana Cláudia Veloso dos Santos, Artemiza Rodrigues da Silva, Isis Martins Dias, Ivaldo Silva Vieira, Elias Pereira da Conceição, Manoel Antonio dos San-tos, Hamilton Silva Ribeiro, Diaiane Palmeira de Sousa Guedes, Jaiara Araújo Gomes, Ana Clea de Sousa da Silva, Gilbergues Pires Lima, Joveci Silva, Júlio Cesar Sousa Braga (falecido no mês pas-sado), José Silva Oliveira, Francisco Sousa de Macedo, Valdemar Camilo de Lima, Elias Barros da Costa, Eliene Cardoso da Silva, Adga Liziane Almeida de Oliveira, Márcio da Silva, Manilso de Jesus Santos, José Oliveira Nunes e Sousa, entre outras.
Indagado pela reportagem como seria o julgamento dos acusados, com a falta do corpo da vítima, Líbio Moura responde que constam nas diligências auto de apreensão (papéis, bilhetes escritos por Florentino, orçamento de hospital), auto circunstanciado de busca e apreensão (arma, cápsulas e projéteis, aparelhos celulares, agendas, tambor e veículo) e requerimentos de perícias, que comprovam materialidade do homicídio.
Diante da pronúncia do Ministério Público, caberia ao juiz pro-nunciar (existentes indícios), impronunciar (falta de provas), des-classificar a acusação ou absolver sumariamente o agente (hipótese de inexistência do fato ou ausência de autoria). Mas a autoridade judicial entendeu que há provas suficientes para que os principais acusados sejam julgados pelo Tribunal do Júri.
Os autos do processo consistem em seis volumes, cada um com aproximadamente 200 folhas, atualmente, com 1.221 páginas. (Wal-dyr Silva)

5 comentários:

  1. Anônimo11:30:00

    ESPERO QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA!NÃO É JUSTIFICÁVEL A MALDADE Q FIZERAM COM A MOÇA E PRINCIPALMENTE COM O BEBE Q AINDA IA NASCER.
    A MLADADE ESTA NO CORAÇÃO DELES.

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  2. SILVIA21:20:00

    NOSSA ESSE ALESSANDRO SO PODE SER LOUCO MESMO....MATAR A MAE DO FILHO DELE POR UM LIXO COMO ESTA LOIRA COM CARA DE PIEIGUETI...

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  3. Anônimo06:53:00

    a justiça e o corpo de jurados de paraupebas vai mostrar que o estado do para nao é terra de ninguem e que esse crime nao vi ficar impune e nem vai ter tretas como o do goleiro bruno....cconfio na justiça do para

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  4. Anônimo06:54:00

    essa loira tem que ser presa ela é tao culpada quanto todos os outros

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  5. Anônimo06:56:00

    homem que mata mulher tem que ser morto tbm e quando um bebe foi morto tbm devem ser todos mortos em praça publica por esses crimes ue sou a favor da pena de morte no pais

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