Até o fechamento desta matéria, a polícia ainda não tinha identifi-cado nem colocado à disposição da Justiça o matador ou matadores do jovem Cleber Motta Fernandes, 20 anos, natural de Parauapebas, que residia na Rua Maranhão nº 149, Bairro Liberdade, executado com seis tiros de revólver na madrugada desta segunda-feira (31), num terreno baldio da Rua Rogério Cardoso, Bairro Liberdade II, Parauapebas.
Ouvida pela reportagem do Jornal, Eliane Maria Aragão Fernandes, mãe de Cleber, não esconde que o filho dela era viciado em drogas, mas ele não merecia ser assassinado daquela maneira, pois, apesar de ser usuário de entorpecente, era um bom menino.
Ainda sentindo a dor da perda do filho, Eliane Maria conta que, pelo fato de Cleber ser dependente de droga, ela tentou por várias vezes pedir ajuda à prefeitura para internar o rapaz e submetê-lo a trata-mento, mas nunca teria conseguido este apoio.
Dizendo-se confiante na justiça, Eliane Maria explica que Cleber passou o domingo ingerindo bebida alcoólica com amigos, chegou a dormir na casa de um colega e pela manhã ela tomou conhecimento da trágica notícia da morte do filho.
Segundo ainda a mãe da vítima, o rapaz já havia sofrido tentativa de morte por três vezes, mas sempre escapava com vida, mas desta vez foi assassinado com tiros e espancamentos.
Cleber Fernandes é velho conhecido da polícia, onde já tinha sido preso algumas vezes acusado de furtos de celular e outras confu-sões aprontadas por eles e seus comparsas.
No último dia 30 de setembro, Cleber Fernandes recebeu o Certifi-cado de Dispensa de Incorporação e fez juramento à Bandeira, che-gando a posar para a reportagem do CORREIO DO TOCANTINS com o documento em mãos. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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