quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Rapaz bate em namorada, se arrepende e se suicida

Paulo Linhares de Oliveira

Fabrício da Silva Melo

Depois de flagrar a namorada ingerindo bebida alcoólica na mesa de um bar, na companhia de supostos amigos dela, às vésperas do Natal, Paulo Linhares de Oliveira, 20 anos, natural de Piquiar (MA), não gostou nem um pouco do que presenciara, e por isso deu umas bofetadas na moça e ordenou que ela se retirasse do local.
Após ter praticado o ato de violência contra a namorada, de acordo com informação do investigador de Polícia Civil Reginaldo, Paulo Linhares de Oliveira foi para casa e lá se arrependeu de ter espancado a namorada. De volta ao bar, para pedir perdão, ele não encontrou mais a moça no local.
Já em casa, o rapaz foi cometido por uma forte pressão de arrependimento, e aí a melhor opção que ele encontrou foi dar cabo da própria vida. Pegou um lençol, amarrou uma das pontas num cobogó (elemento vazado, de cerâmica ou de cimento, empregado na construção de paredes perfuradas, para proporcionar a entrada de luz natural e de ventilação) e a outra no pescoço e se enforcou.
O tresloucado ato aconteceu na noite de segunda para terça-feira (15), mas o corpo da vítima só foi encontrado na manhã desta quarta-feira (26), num quarto de uma vila localizada na Rua Q, Bairro União, Parauapebas,
MOTO COM MOTO
Uma colisão entre duas motos ocorrida por volta das 19 horas do feriado de Natal, na esquina das ruas Minas Gerais e Dom Pedro I, em Parauapebas, ocasionou na morte de Fabrício da Silva Melo, que perdeu a vida no local do acidente.
Em declarações prestadas à reportagem, o sargento BM Ronaldo explica que ele e os demais integrantes da guarnição de Bombeiros foram pressionados por supostos parentes da vítima e populares a retirar o corpo do rapaz do local do acidente, mesmo sem a presença das polícias Civil e Militar.
Até um repórter-fotográfico da equipe do CORREIO DO TOCANTINS foi ameaçado de ter sua câmera tomada e danificada pelos populares, caso ele continuasse no local fotografando a vítima, que já se encontrava sem vida estendida no chão. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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