A Polícia Civil identificou as três vítimas que morreram em acidente rodoviário ocorrido na tarde de quarta-feira (19) na estrada de acesso a Carajás, a 9 quilômetros da portaria de Parauapebas.
Os mortos no trágico acidente são os trabalhadores Antonio Cardias Lima, técnico em elétrica, e Romário de Jesus da Cruz, motorista, ambos funcionários da empresa Progen, que morreram no local do acidente; e Antonio José Alves de Paiva, mecânico de mineração II, funcionário da empresa Sotreq, que veio a óbito às 6 horas da manhã de quinta-feira (20) no Hospital Yutaka Takeda, em Carajás.
Conforme foi noticiado na edição anterior, o acidente foi causado por um caminhão Mercedes Benz de placa KDH-4694, conduzido pelo motorista Adriano Tolentino Firmino, da empresa Della Volpe, que descia a serra. À altura do km 9, sentido Parauapebas/Carajás, Adriano perdeu o controle do caminhão, provavelmente devido a uma falha mecânica, e acabou se chocando com dois automóveis, um Voyage (placa OBX 0087) e um Renault Duster (placa NEM 2885).
PROTESTO
Em declarações prestadas à reportagem do CT, nesta sexta-feira (21), em Parauapebas, o bispo evangélico Rubens Alves de Paiva lamentou o trágico desaparecimento do irmão dele, Antonio José Alves de Paiva, colocando a culpa na empresa Vale, que “continua permitindo o tráfego de veículos pesados na estrada Raimundo Mascarenhas, provocando acidentes e mortes de pessoas inocentes”.
Segundo ainda o líder espiritual, depois que a família tomou conhecimento do acidente do mecânico Antonio José, à tarde, parentes da vítima só conseguiram chegar ao hospital Yutaka Takeda, em Carajás, por volta de meia-noite, “devido à burocracia na portaria”.
Em nota distribuída à imprensa, a mineradora Vale lamentou o desastre, com três vítimas fatais, e informou que estava prestando toda assistência necessária às famílias dos mortos.
Na Polícia Civil, o delegado Thiago Carneiro Rodrigues informou que já foi instaurado inquérito policial para apurar a verdadeira causa do acidente, como também foi solicitado exame de perícia técnica nos três veículos envolvidos no desastre. (Vela Preta/Waldyr Silva)
Eu me pergunto quantas pessoas ainda tem que morrer para a vale proibir o trafego de caminhoes no horario de maior trfego de veiculos. E se enves de ter batido nos carros fosse em um onibus?
ResponderExcluirA Vale mente no seu depoimento dado a imprensa, ela não deu nenhuma assistência a familia de ninguem que morreu no acidente, não lembramos de ver ninguem da Vale, pelo menos se dispondo a conversar. O Minério da Vale é vendido a preço de sangue, e pelo jeito não vai parar por aí, pois a estrada continua do mesmo jeito, nada foi feito pra melhorar e nem vai, porque ainda não morreu ninguem nessa estrada que fosse parente do presidente da Vale.
ResponderExcluirVerdade....
ResponderExcluirJa morreu parent meu nessa estrada e nem assim nada Resolvido tbm...he Lamentavel isso tudo...