quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ventania derruba barreira e mata operário no Garimpo das Pedras




Uma forte ventania ocorrida por volta das 9 horas da manhã desta quarta-feira (25), no Garimpo das Pedras, município de Marabá, a 80 quilômetros do centro de Parauapebas, provocou a queda de uma barreira de pedras, a morte de um garimpeiro, que se encon-trava trabalhando no fundo de uma galeria, e lesões corporais num segundo homem.
A vítima fatal foi o garimpeiro Luciano Bezerra do Vale, 39 anos, conhecido por “Galileu”, natural de Buriti dos Lopes (PI), para onde o corpo da vítima foi transladado, para ser velado e enterrado por familiares. José Araújo Santana, 38 anos, conhecido por “Ribamar”, sofreu apenas escoriações pelo corpo e fora encaminhado às pressas para o hospital municipal de Parauapebas, onde até o início da noite de ontem se encontrava internado, sem correr risco de vida.
Em declarações prestadas à reportagem, na vila do Garimpo das Pedras, Dorgel Tomé de Souza explicou que estava trabalhando num barranco do lado de fora da galeria com cinco companheiros, quando, de repente, ouviu um estrondo, seguido de forte ventania e corte da energia elétrica.
Lá no fundo da galeria, numa profundidade de 67 metros, estavam trabalhando Luciano Bezerra do Vale, que faleceu na hora, e José Araújo Santana, que foi encaminhado para o hospital de Paraua-pebas.
De acordo ainda com Dorgel Tomé de Souza, na parte externa da galeria em que se encontravam trabalhando os dois garimpeiros há um desnível de terreno, em cuja base foram construídos túneis que dão acesso à base da galeria.
Dorgel Tomé conta que a forte ventania atingiu a entrada do túnel, derrubou uma barreira formada por pedras e com a pressão do vento os detritos da barreira foram impulsionados para o fundo da galeria, atingindo os dois garimpeiros, que foram arremessados contra a parede do túnel.
A pressão do vento foi tão forte que correu na horizontal do túnel até chegar ao fundo da galeria e subiu verticalmente para a parte externa da galeria, arrancando o telhado da cobertura com a pressão, num trajeto em formato de “L”.
Proprietária da garimpagem de ametista no Garimpo das Pedras, a ex-deputada estadual Elza Miranda disse lamentar o sinistro ocorrido com a vida de “Galileu”, por conta de “uma fatalidade propor-cionada pela natureza que pegou os dois trabalhadores de surpresa”. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Um comentário:

  1. Anônimo00:36:00

    É muito lamentável que a barreira sempre arrebente para o lado mas fraco.Eu duvido que se fosse um parente desses donos de serviço aí do garimpo das pedras ou do dono desse blog que estivesse morrido aí dentro desse buraco, que voces setivesse com esse papo furado que um vento que passou ná superfice matou uma pessoa que estava em uma galeria à 67 metro de profundedade.mas isso servi para que esses garimpeiros deixe de passar fome ai nessa merda desse garimpo, pois aí não é mas lugar de gente pobre,até o assesso para esse lugar é difissio, e procurasse um emprego aí mesmo no municíoiu de parauapebas que inclusive é uma cidade muito boa e tem muito emprego.Me descupem se eu fui um pouco realista.Procure saber tambem o que acontesseu no garimpo do lorenço no Amapá á uns três anos atraz, que morreram trinta de uma vez só.Essas noticias são pouco divogadas.

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