Ana Aline do Carmo de Sousa, 19 anos, solteira, residente na Avenida Dinamarca nº 176, Bairro Vila Rica, Parauapebas, procurou a polícia na última terça-feira (11) para denunciar que na noite anterior fora violentamente agredida pelo soldado PM Alencar, que é lotado no destacamento da vila Garimpo das Pedras, com quem eventualmente ela saía nas baladas da cidade.
A uma equipe de reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, em sua residência, na tarde de terça-feira, Ana Aline explicou que meses atrás mantinha um relacionamento bastante amistoso com o policial na vila Garimpo das Pedras, município de Marabá, com quem havia saído algumas vezes para beber em bares da vila.
Ultimamente, ela disse ter deixado o Garimpo das Pedras e retorna-do para a cidade de Parauapebas, onde atualmente mora com a mãe dela e outras duas irmãs.
Na noite de segunda para terça-feira (11), Ana Aline informou ter sido procurada pelo soldado Alencar para tomar umas e dar uma volta na cidade. Numa determinada casa noturna, localizada no Bairro da Paz, no início da madrugada, ela disse ter convidado o companheiro para levá-la de volta para casa, quando então começou a discussão entre ambos.
Segundo a denunciante, sem nenhum motivo aparente, ela foi agredida dentro do carro do acusado com socos na cabeça, lábios, pescoço, costas e braços, sem nenhuma possibilidade de defesa, pois as portas do veículo, um Gol de cor prata, estavam cuidadosamente travadas.
Depois de toda essa agressão, ainda conforme a mulher, o policial militar largou a vítima no meio da rua, toda ensanguentada, sem saber a que rumo tomar para voltar para casa, pois ela estava tonta.
Procurado pela reportagem, na manhã desta quarta-feira (12), o soldado Alencar se negou a gravar entrevista sobre as acusações, prometendo que estaria conversando com seu advogado, para só então se pronunciar à imprensa.
Por sua vez, a delegada Maria Regina Cardoso Rodrigues, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), garantiu que o acusado será convocado para prestar depoimento junto ao inquérito que será instaurado pela Deam para apurar o caso de agressão. (Vela Preta/Waldyr Silva)
Além da cidade ser perigosa o que podemos vê é que as pessoas que tem que fazer a segurança agem com covardia,com falta de respeito.se eles agem assim com as pessoas que eles se relacionam imagina com a população é uma vergonha.
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