sábado, 9 de abril de 2011

Trio é acusado de matar rapaz no Altamira com espancamento e facadas



Erinaldo da Silva Diniz

Encontram-se presos na delegacia de Parauapebas, acusados de assassinar o maranhense Juvenal Pinheiro Abreu, 31 anos, natural de Zé Doca (MA), os indivíduos Nelson Gomes Coutinho, conhecido por “Neto”, natural de Moju (PA); Israel Henrique Cândido, conhecido por “Loirinho”, 21 anos, nascido em Tangará das Serra (MT); e Erinaldo da Silva Diniz, conhecido por “Balão” ou “Balaô”, 19 anos, natural de Mosqueiro (PA).
De acordo com registro policial, o trio executou Juvenal Abreu por volta das 23h30 da última quarta-feira (6) com espancamentos e facadas, no “Bar da Jose”, Bairro Altamira, Parauapebas.
No Boletim de Ocorrência registrado pelo cabo PM Nunes, o policial conta que, depois de ser comunicado pelo quartel via rádio sobre uma briga que estaria ocorrendo na Rua Amsterdã, esquina com a Rua Santo Antonio, no Bairro Altamira, se deslocou para o local indicado. Lá, se deparou com Juvenal Abreu caído ao solo, na frente de um bar, morto com várias facadas pelo corpo e espancamentos.
Horas depois, a polícia foi informada sobre as características dos possíveis matadores do rapaz, colocando na cadeia minutos depois os elementos “Neto”, “Loirinho” e “Balaô”, que se encontram presos à disposição da justiça. “Balaô” foi detido quando se encontrava no hospital municipal recebendo tratamento por ferimentos que acabara de receber durante a briga com a vítima.
Em depoimento, a dona do bar, Maria da Cruz Moraes, 47 anos, natural de Vitorino Freira (MA), informou que horas antes do crime chegaram duas mulheres no bar e tomaram três cervejas. Em seguida, chegou um homem e passou a conversar com as duas mulheres.
Num instante, o homem puxou uma faca e bateu no balcão, quando os clientes se afastaram do local. Minutos depois, ela disse ter tomado conhecimento que havia uma pessoa morta com golpe de facas na frente do bar, enquanto o homem e as duas mulheres desapareceram do local.
Israel Henrique Cândido nega que tenha executada a vítima, embora afirme que estivera no início da noite com a namorada no local do homicídio, mas não se envolvera em nenhuma confusão.
Por sua vez, Nelson Gomes Coutinho diz que presenciou a briga no bar, foi atingido no nariz, mas também nega ter matado a vítima. A reportagem não teve acesso ao depoimento de Erinaldo da Silva Diniz. (Reportagem; Vela Preta; redação: Waldyr Silva)

Nenhum comentário:

Postar um comentário