Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar apreendeu na tarde da última quinta-feira (31), em Parauapebas, 127 pacotes de cigarro falsificado, cada um contendo 10 maços, num total de 1.270 carteiras do produto, das marcas US, Derby e Skin, no valor estimado de R$ 3 mil.
A apreensão do cigarro ocorreu em vários bairros da cidade, depois que a polícia recebeu informações da comunidade pelo sistema Disque Denúncia (3346-2250) e vinha investigando este tipo de comercialização de produtos falsificados.
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO, o delegado Antonio Miranda explica que na operação de quinta-feira foram apreendidas, também, quatro máquinas de caça-níqueis no Bairro da Paz.
A autoridade policial informa ainda que as operações em mercearias e bares de Parauapebas vão continuar sendo feitas esporadicamente pela polícia, no sentido de diminuir o comércio ilegal de cigarros e outros produtos, e colocar os infratores na cadeia.
“Estamos procedendo a investigação sigilosa com o objetivo de chegarmos até os grandes distribuidores de cigarro que repassam o produto para a revenda em bares, boates e mercearias da cidade”, releva Antonio Miranda.
Os comerciantes, que a polícia não quis revelar os nomes, flagrados comercializando cigarro de procedência duvidosa vão responder a procedimento policial, por meio da justiça local.
Para identificar se o produto apreendido é falso ou não, a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas possuem um aparelho que emite luz negra. Se o reflexo da luz emitida contra o selo da mercadoria brilhar, o produto é falsificado.
Esse teste foi feito pelo delegado Antonio Miranda em algumas carteiras de cigarro falsas e originais. Nas carteiras falsificadas houve reflexo da luz, enquanto que nas verdadeiras a luz não refletiu. A mesma técnica é usada para testificar também cédulas de dinheiro. (Waldyr Silva)
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