A Polícia Civil continua em diligência para concluir
o inquérito que apura o comércio ilegal de madeira (em tora e serrada) nas
serrarias e madeireiras estabelecidas nos municípios de Parauapebas e Canaã dos
Carajás.
Na manhã da última quarta-feira (28), na zona rural
do município de Marabá, próximo de Parauapebas, a polícia prendeu os motoristas
Daniel Dantas Nascimento, Íris Ferreira Neto, João Gomes Barbosa, Raimundo
Barbosa Lima e Wessiley do Nascimento, que transportavam sem nenhuma
documentação duas carradas de castanheira serrada e uma em tora, carga avaliada
em R$ 300 mil.
O comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar em
Parauapebas, ten-cel. Sandro Queiroz, em levantamento preliminar, suspeita que
a madeira possa vir sendo extraída e beneficiada na Vila Cruzeiro do Sul, mais
conhecida por Vila Quatro Bocas, no município de Itupiranga, e depois
transportada por vicinais, geralmente à noite, para driblar a fiscalização, até
chegar às serrarias e madeireiras da região para ser comercializada.
Segundo o delegado Rodrigo Paggi, diretor da 20ª
Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, os cinco motoristas que
transportavam o carregamento de madeira foram autuados em flagrante delito por
crime ambiental.
“Estamos apurando também outras infrações penais,
uma vez que há indícios de que os veículos apresentem sinal identificador
alterado, alguns dos motoristas não apresentaram carteira de habilitação e
outros ainda tentaram fugir durante a abordagem policial”, explica Rodrigo
Paggi.
O delegado adiciona que quem adquire madeira sem
nota fiscal também comete crime, e que a polícia está intensificando a
investigação para alcançar o maior número de infratores possíveis. Procurados
pela reportagem, os motoristas não quiseram falar com a imprensa. Jornal Tablóide. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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