sábado, 24 de maio de 2014

Agentes prisionais flagram tráfico de droga na carceragem do Bairro Rio Verde

Agentes prisionais da carceragem municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, flagraram na noite da última quinta-feira (22) Renan de Oliveira, conhecido por “Paulista”; Pablo Leonardo Costa dos Santos e Antonio Coutinho e Silva, o “Loirão”, traficando droga naquela cadeia pública.

O trio foi apresentado e autuado em flagrante na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas pelo crime de tráfico de drogas. Dois deles, Paulista e Loirão, já eram internos do presídio, enquanto Pablo é ex-detento.

Segundo explicou à reportagem a diretora da unidade da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), Nilcélia de Souza Silva, a “Mayra”, a casa penal recebeu a denúncia, por meio de moradores das proximidades, dando conta que um homem estava jogando droga para dentro da carceragem e alguém recebendo e comercializando o entorpecente entre os presos de justiça.

De posse da denúncia, a diretora convocou três agentes que estavam de folga para dar apoio na situação, colocando-se em pontos estratégicos dentro de viaturas descaracterizadas para espiar a movimentação nos arredores do presídio.

Dez minutos depois, foram presos Antonio Coutinho, que foi flagrado jogando droga por cima do muro para o pátio da cadeia, e os internos Renan de Oliveira e Pablo Leonardo, que recebiam o entorpecente e vendiam para os colegas de cela.

De acordo com a polícia, os três foram presos em flagrante delito pelos crimes de tráfico de droga e associação ao tráfico. Além da droga apreendida no momento do flagrante, foram recolhidos ainda dois aparelhos de celular que serão periciados para constatar se funcionavam como disque-droga.

Procurado pela reportagem, Renan negou as acusações, informando que seu único envolvimento no caso é ser dono de um dos celulares apreendidos, “mas eu usava para outras coisas”, afirmou.

Loirão também se defendeu, garantindo que nunca vendeu droga para os colegas de prisão e que também não tinha sido pego em flagrante.

Por sua vez, Pablo Leonardo começou negando, mas em seguida assumiu o crime, confessando que foi pego jogando a droga para dentro da carceragem. Jornal Tablóide. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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