Até esta segunda-feira (30), a polícia ainda não tinha pistas dos seis bandidos que por volta das 2 horas da madrugada do último sábado (28) assaltaram a agência do Banco do Brasil de Canaã dos Carajás. Ao arrombar o prédio, os criminosos explodiram cinco caixas eletrônicos que estariam com pouco dinheiro, porém, segundo a polícia, eles ainda conseguiram levar da agência entre R$ 120 mil e R$ 130 mil.
Em declarações prestadas à reportagem, o major PM Mauro Sérgio, comandante do Grupo Tático da PM, explicou que minutos antes de praticar o assalto os meliantes renderam três barraqueiros e oito clientes de uma barraca de lanche, seguiram até a agência e estouraram os caixas eletrônicos.
Uma guarnição da PM que fazia ronda na cidade chegou às proximidades da agência bancária no momento em que os bandidos detonaram os caixas eletrônicos. Ouve troca de tiros entre a polícia e os assaltantes. Mas, pelo fato de os bandidos estarem com reféns, a polícia não teve êxito na captura dos elementos, que fugiram levando dinheiro e quatro reféns.
Ao chegar à zona rural, os elementos libertaram os reféns e atearam fogo no Gol vermelho usado por eles sobre uma ponte. Um dos reféns, identificado apenas pelo prenome de Isaías, afirma ter ficado em estado de choque. Paralisado pelo medo, ele disse à polícia não ter ouvido os assaltantes que o expulsavam do carro, de onde desceu morro a baixo, vindo a recuperar a consciência somente quando foi socorrido, cerca de dez minutos depois, por outras vítimas, além da polícia e a imprensa que chegaram ao local.
Ainda houve troca de tiros entre a polícia durante a perseguição ao grupo, mas não houve feridos. Após a fuga, a área rural do município foi sobrevoada pela polícia, mas não foi encontrada nenhuma pista sobre o paradeiro dos assaltantes.
SEGUNDO
Este é segundo atentado sofrido pelo Banco do Brasil em quatro meses. O último, ocorrido em 6 de dezembro do ano passado, foi praticado por nove assaltantes que usavam armamentos pesados e fizeram três bancários como reféns.
Os problemas internos, somados às ondas de assaltos que são bastante facilitadas pela ausência de segurança, agora causam revolta na população extremamente inconformada, que sofre mais uma vez com o banco interditado, tendo que recorrer principalmente a Parauapebas. (Vela Preta/Waldyr Silva)
Que pena que o Comandante MAURO SERGIO estejapraticamente só nesta luta, mas pelo menos temos ele pra Comandadar a Polícia daqui do PEBA.
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