Ao tentar tomar na marra a
importância de R$ 20,00 do flanelinha Gilvan Gomes de Aguiar, conhecido por
“Velho”, armado de faca na mão, o jovem Leandro Sousa Martins Júnior, 18 anos, conhecido
por “Lourinho”, natural de Parauapebas, foi assassinado com 14 facadas por Gilvan
Gomes com a própria arma usada por Leandro.
O homicídio aconteceu por
volta das 7 horas da noite de quinta-feira (31), na área denominada “Costa pra
Rua”, Bairro Cidade Nova, próximo da Feira do Produtor Rural, em Parauapebas.
Em declarações prestadas à
reportagem do CT, o soldado PM
Feitosa explica que “Lourinho”, em companhia de um menor de idade, apoderou-se
de uma faca e tentou assaltar Gilvan Gomes, para roubar-lhe 20 reais. Numa luta
corporal, Gilvan Gomes conseguiu tomar a arma de Leandro e aplicou-lhe 14
golpes de faca, provocando a morte do rapaz.
Na manhã do dia seguinte,
ontem (1º de fevereiro), a Polícia Militar localizou e prendeu Gilvan Gomes,
que se encontra enjaulado à disposição da Justiça, para responder pelo crime
cometido.
Em depoimento na Delegacia de
Polícia Civil, a dona de casa Raimunda Pereira da Silva, 35 anos, residente no
Loteamento Tropical II, em Parauapebas, mãe de Leandro, lamenta a morte do
filho e revela que o mesmo não trabalhava e era usuário de drogas desde os 13
anos de idade.
Procurado pela reportagem, Gilvan
Gomes respondeu que só matou o rapaz “porque ele me ameaçou de morte, me deu
uma pedrada na cabeça e ainda me tomou 20 reais, então, agi em legítima
defesa”, defende-se “Velho”.
Ao ser perguntado se 14
golpes de faca não era uma quantidade grande para configurar legítima defesa, o
homicida respondeu na ponta da língua: “Eu não contei as facadas”. (Vela Preta/Waldyr Silva)
se foi a noite o homicídio se escreve 19 horas e não 7 como estar no texto.
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