Na madruga da última terça-feira (5),
Antônio Joaquim Silva de Sousa, 66 anos, residente no Bairro Altamira, em
Parauapebas, foi assassinado dentro do bar que possuía naquele bairro,
precisamente na Rua Santa Inês.
De acordo com Edilene da Silva Sousa,
ela estava em casa quando um conhecido da família apareceu informando sobre o
homicídio. Imediatamente, Edilene e um irmão se deslocaram até o bar, onde
encontraram apenas muito sangue no chão do estabelecimento; o corpo já havia
sido removido para necropsia.
“Quando entramos, encontramos a casa do
meu pai totalmente revirada”, declarou Edilene em depoimento registrado na 20º
Seccional Urbana de Polícia Civil. Ainda conforme ela, na noite do crime seu
pai teria sido visto em companhia de uma mulher. Além disso, Joaquim teria
declarado dias antes que estava sendo ameaçado de morte por um homem que mora
na vila Palmares II, contudo ele não teria declinado o nome do tal ameaçador.
O caso misterioso está sendo investigado
pela Delegacia de Parauapebas.
OUTRO CASO
Na madrugada de terça, também foi
assassinado a tiros, na mesma cidade, o pedreiro Sebastião Bento de Matos, 33
anos. No sábado (2), ele foi preso acusado de porte ilegal de arma de fogo pela
guarnição do sargento Erisvaldo e soldado Barbosa.
Leonilda Elizeu Martins, 25 anos, conta
que vivia junto havia nove anos com Sebastião. O casal morava no Bairro Casas
Populares, e atualmente, segundo Leonilda, Sebastião estava construindo uma
casa num terreno que comprou na Rua Xingu por R$ 2 mil.
Ela diz que na sexta-feira (1º) um indivíduo
que se intitulou dono do lote apareceu, arrancou tocos que a vítima havia
fincado por lá e ainda agrediu Sebastião a panadas de facão, ameaçando-o de
morte, caso ele não deixasse o lote.
Em boletim de ocorrência registrado na
20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Leonilda acusou um indivíduo chamado Rigone
Oliveira Mendes de ter ameaçado Sebastião.
Questionada sobre a ocasião na qual seu
marido foi assassinado, ela disse que estava dormindo com ele no momento em que
o casal foi atacado. “Acordamos, e puxaram ele lá pra fora de casa; deram dois tiros,
que eu ouvi”. Leonilda afirma que eram dois indivíduos, um deles estava de
capacete rosa e outro trajava roupa preta. Após os disparos, os assassinos deixaram
o local.
“Eles estavam num carro pequeno e numa
moto”. A mulher de Sebastião não sabe dizer o tipo de armamento que os
indivíduos estavam portando. Sebastião Matos deixa três filhos órfãos. (Vela
Preta/André Gomes)
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