domingo, 3 de fevereiro de 2013

Dezesseis presos fogem da delegacia de Canaã dos Carajás


Marciano Ferreira Filho

André Luiz Alves dos Santos

Mauro Estácio da Silva

Wanderson da Costa Almeida , o Pardal
O que era esperado aconteceu. Na madrugada de sexta-feira (1°), 16 presos fugiram da Delegacia de Polícia Civil em Canaã dos Carajás. Entre os fugitivos, bandidos que representam ameaça para a sociedade. Para conseguirem a fuga, os detentos serraram as grades dos fundos de uma das celas da cadeia.

Os fugitivos são os elementos Adriano Cardoso Macedo (detido por estupro), Andre Luiz Alves dos Santos (preso por furto qualificado e foragido de Marabá), Bruno Lopes Campos (tráfico de drogas), Bruno Rabelo Lima (tráfico de drogas), Claudiomar José da Silva (estupro), Clebe Pereira da Conceição (tráfico de drogas), Carlos de Sousa Lima Júnior (porte ilegal de arma, disparo, ameaça e receptação), Edvan Ramos dos Santos (tráfico de drogas), Gilcleibison Mendanha Lima (furto qualificado e formação de quadrilha), Joelson dos Santos Araújo (furto qualificado e formação de quadrilha), Mauro Estácio da Silva (tráfico de drogas), Marciano Ferreira Filho (tráfico de drogas e associação ao tráfico), Thalys Teixeira Soares (tráfico de drogas e associação ao tráfico), Rogério Ribeiro Lima (furto qualificado e formação de quadrilha), Wanderson da Costa Almeida (tráfico de drogas e associação ao tráfico) e Warlisson Araújo da Silva (preso por tráfico de drogas).

De acordo com o delegado Paulo Mascarenhas, as buscas estão sendo feitas pelas polícias Militar e Civil, mas até o fechamento desta edição nenhum dos fugitivos havia sido recapturado. No momento da fuga, havia na carceragem 28 presos espremidos num espaço com capacidade para apenas 11 pessoas.

A fuga foi percebida pelo único investigador que estava de plantão, Cláudio Márcio do Nascimento. Ele relatou que por volta das 6 horas da manhã escutou gritos dos presos e quando foi verificar constatou a fuga em massa.

O delegado Paulo Mascarenhas, em reportagens anteriores, já havia chamado a atenção das demais autoridades para a superlotação da Delegacia de Polícia Civil. “O momento não é para procurar culpados, mas sim envidar esforços para que não se repita, chamando atenção dos governos para que possa ser criado um presídio para abrigar esse tipo de preso”, declarou o delegado. (Domingos Cardoso)

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