Itamar Francisco da Silva |
Idelson Gomes da Silva |
Anuar Alves da Silva |
O vice-prefeito de Canaã dos Carajás, médico Itamar Francisco da Silva; o cinegrafista Idelson Gomes da Silva, de Rio Maria; e os operadores de vídeo Renato Medeiros e Talles Negro Monte, ambos do Estado do Tocantins, registraram queixa na delegacia de Polícia Civil, dando conta que eles foram agredidos física e moralmente pelo prefeito de Canaã, Anuar Alves da Silva.
Em declarações prestadas à imprensa, Idelson Gomes, que é proprietário da revista Expressão Pará, com sede em Rio Maria, e de uma produtora de filmagem e edição de imagens, informou que foi contratado pelo vice-prefeito Itamar Francisco para produzir um documentário sobre algumas obras públicas do município, como escolas, postos de saúde, asfaltamento, entre outras, que teriam sido executadas com suposta irregularidade, quando, por volta de 9h30 desta sexta-feira (23), no Centro de Convivência de Idosos, foi agredido fisicamente, junto com o vice-prefeito e os demais operadores da equipe, pelo prefeito do município.
Segundo o cinegrafista, ele foi atacado por trás pelo acusado, que chegou a derrubar a câmera de filmagem, sofrendo escoriações em uma das mãos e pequenos arranhões em um dos braços. Neste instante, de acordo com Idelson Gomes, o vice-prefeito conseguiu se apoderar do equipamento e escapar da fúria do prefeito, fugindo do local, mas foi perseguido por um segurança do prefeito.
“Na confusão, um segurança do prefeito puxou uma arma de fogo e aí ficamos todos desesperados”, revela o cinegrafista, adicionando que tentou convencer o prefeito de que estava ali executando um serviço que tinha sido contratado pelo vice-prefeito.
Por sua vez, o vice-prefeito conta que, no momento em que saiu da confusão com a câmera de Idelson nas mãos, o prefeito Anuar Alves teria ordenado que o segurança conhecido por “Subtenente” corresse atrás dele e resgatasse o equipamento com as imagens gravadas.
“O policial chegou a apontar na minha direção uma pistola, ameaçando disparar, quando então pedi pra ele não fazer aquilo, e aí ele guardou a arma e saiu na carreira me perseguindo por uns três quarteirões, dizendo que só queria a fita da filmadora, e fui socorrido por um amigo, Antony Caetano Ferreira, que me levou até minha casa”, conta, ainda aflito, o vice-prefeito.
A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Anuar Alves, por meio de sua assessoria, mas nenhum dos números de celular completou a ligação. (Sandra Bispo/Waldyr Silva)
Essas são as pequenas coisas que acontecem em Canaã dos Carajás. Em pleno século 21 uma cidade ser governada por um "Coronel", que se julga acima do bem e do mal, acima da própria justiça.
ResponderExcluirAgora eu me pergunto, o que se passa na cabeça dos "eleitores" de Canaã, pois o "coronel Anuar Alves", já havia sido prefeito uma vez em canaã, onde fez uma péssima administração, e cometia os meus abusos que comete hoje,m e mesmo assim, a maioria dos eleitores de Canaã o elegeu novamente. A culpa de estarmos vivendos esses absurdos em Canaã, em grande parte é da população, ou melhor, dos "eleitores" que vendem seus votos. Gente vamos por a mão na conciência, voto não é moeda de troca. Pensem nisso.