Com capacidade para abrigar até 70 presos de justiça, hoje a cadeia pública de Parauapebas, localizada num antigo prédio no Bairro Rio Verde, conta com 93 presos de justiça.
Desde junho deste ano, a custódia dos detentos vem sendo feita 24 horas por oito agentes prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) que se revezam entre si, com apoio de um policial civil e um vigilante cedido pela prefeitura.
Nesta quarta-feira (17), por volta das 16 horas, policiais civis e do Grupo Tático da Polícia Militar, sob a coordenação do delegado Antonio Mirada, procederam a uma revista nas cinco celas existentes no xadrez em busca de possíveis armas, serra, estoquete, aparelhos celular e outros utensílios ou ferramentas que possam provocar meios para fuga dos presos, mas nada de anormal foi encontrado.
A média de preso na cadeia é 80 detentos, portanto, dez a mais de seu limite. Este número chegou a 93 porque no último final de semana foram presos uns dez elementos acusados no envolvimento de droga e assalto a ônibus na região, mas alguns deles já vão ser transferidos para o Centro de Recuperação Mariano Antunes, em Marabá.
Em declarações prestadas à reportagem, o delegado Antonio Miranda Neto explica que as revistas são promovidas com certa frequência naquela cadeia pública. “Nossa esperança é que seja construído o mais rápido possível um presídio para abrigar os detentos de Parauapebas, mas a informação que temos é que essa medida só será tomada pelas autoridades no ano que vem”, informa a autoridade policial. (Reportagem: Vela Preta; redação: Waldyr Silva)
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