Denilson Oliveira e Breno Bezerra |
Acusados de estarem traficando maconha no Bairro da
Paz, em Parauapebas, foram presos na madrugada de quinta-feira (8) os
indivíduos Breno de Oliveira Bezerra e Denilson Oliveira dos Reis. Conforme explicaram
os policiais militares que fizeram a prisão da dupla, a viatura em que estavam
foi abordada por um morador da Rua São João Batista, que relatou estar
ocorrendo livre comércio de entorpecente naquela via.
De acordo com a denúncia, havia grande fluxo de usuários
no local e a testemunha percebeu que eles chegavam à frente de um condomínio,
assobiavam e, em seguida, alguém saia do conjunto residencial e fazia a negociação
com o comprador. Após receber o dinheiro das mãos da pessoa, o suspeito
retornava para um dos quartos do condomínio e depois voltava para a rua com a
droga, que era entregue.
Segundo ainda o denunciante, era grande o vai e vem
de usuários e traficantes, deixando inseguras às famílias que moram no local.
Os militares, então, forneceram o número pessoal para que a testemunha
informasse quando a transição estivesse ocorrendo, mas, ao serem chamados, os
policiais não chegaram a tempo de flagrar a situação. Aí os PMs decidiram utilizar
o mesmo método dos usuários, que acabou surtindo efeito.
Assim que assobiaram em frente ao condomínio, ainda
segundo o relato policial, Breno saiu imediatamente e foi efetuada a prisão. Em
seguida, a guarnição foi até o quarto do condomínio onde ele reside e, dentro
do imóvel, foi encontrado Denilson. No local, a Polícia Militar apreendeu uma
embalagem de maconha, pesando 25 gramas. A dupla foi encaminhada para a 20ª Seccional
Urbana de Polícia Civil, onde foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico de
drogas.
Ouvido pela Polícia Civil, Denilson negou a posse do
entorpecente, mas confessou que usuários costumam assobiar em frente ao condomínio,
alegando que o quarto onde foi apreendido o entorpecente é de uso comum de
viciados, mas que não há comercialização. Ele confessou, ainda, que é usuário
de crack e que já esteve preso por roubo por cerca de seis meses. Afirmou
também que a maconha apreendida na casa pertencia a Breno.
A informação, no entanto, não foi confirmada pelo
colega de quarto, que também negou a posse do entorpecente. Ele diz que atendeu
ao assobio porque imaginou ser algum dos moradores do condomínio. Ele assume
ser usuário de crack, mas diz que nunca foi preso, negando o comércio e
informando que compra a droga "por aí". (Vela Preta/Waldyr Silva)
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