Figurando como principal suspeito de ter matado no
dia 24 com um disparo de arma de fogo a esposa dele, Irismar Vieira da Silva, o
pedreiro José Alves da Silva, de 51 anos, foi preso na última sexta-feira (30) e
encaminhado à carceragem municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas. A
prisão foi efetuada por uma equipe da Polícia Militar, que recebeu a denúncia
da localização do suspeito.
"Recebemos a informação e fomos checá-la no
local indicado, onde conseguimos encontrá-lo. Ele já confessou a prática do
crime e foi encaminhado à delegacia para que a autoridade policial tome as
providências legais", informou o tenente-coronel Sandro Queiroz, comandante
do 23° Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas.
O acusado foi autuado em flagrante delito pelo delegado
Nelson Alves Júnior, titular da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, e colocado
à disposição da Justiça, mesmo decorridos cinco dias do crime.
Procurado pela reportagem, José Alves alegou que estava
muito embriagado na noite do crime, e que por isso diz não lembrar o que
aconteceu. Entretanto, ele admite que foi o responsável pelo disparo contra a mulher,
porque ele tinha uma arma de fogo guardada em casa.
Segundo ainda o acusado, no sábado a companheira dele
fez algumas compras e levou para casa uma garrafa de cachaça. "Bebi umas
doses com o meu cunhado, depois mais duas caixinhas [de cerveja] e fomos para o
boteco, e aí não vi mais nada", explica.
José Alves afirma que tudo que lembra era de ter
saído uma vez do bar e retornado. "Parece que botaram alguma coisa na
minha bebida, pois não lembro de nada, mas matei ela com o revólver, perdi ela
naquela noite”, admitiu, aconselhando a quem tem arma de fogo em casa para
entregar à polícia ou jogar fora.
O casal estava morando quase um ano em Parauapebas,
vindo de Jacundá. Conforme José, eles haviam comprado um terreno e ele estava
construindo uma casa grande para os dois. Por fim, ele diz que se arrepende do
crime e que pensava em se entregar. "Depois que eu soube que ela morreu,
eu ia me entregar, queria pagar pelo que fiz, mas ia esperar a água baixar um
pouco”. (Vela Preta/Waldyr Silva)
Nenhum comentário:
Postar um comentário