Vandeilton Lopes Pedrosa, de 33 anos, conhecido por
“Neguinho”, confessou ter assassinado uma mulher a facadas, simplesmente porque
ela desferiu um tapa no rosto dele. Tão banal quanto o motivo da morte foi a razão
pela qual começou a discussão que levou ao desfecho trágico.
De acordo com o homicida, a vítima, identificada
como Lucileine da Silva, 35 anos, falou que desejava mudar de nome e ele
respondeu que "isso não existe". Em seguida, a mulher, apelidada de
Francilene, o agrediu com tapa na cara.
O homicídio ocorreu no domingo (23), dentro de uma
residência no Projeto de Assentamento Jatobá, a cerca de 20 quilômetros de
Palmares II, zona rural de Parauapebas, mas Vandeilton só foi preso por volta
de 1 hora da madrugada de quinta-feira (27). A Polícia Civil havia divulgado um
retrato falado do acusado.
"Nós estávamos bebendo e foi uma discussão
sobre o nome dela. Ela falou que queria trocar de nome e eu falei que isso não
existe. Eu me sentei e ela me deu um tapa na cara", relata Vandeilton
Pedrosa. Os dois estavam na casa de um vizinho do acusado.
Depois de desferir dois golpes de faca contra Lucileine,
um deles no pescoço,
Neguinho saiu da casa e se dirigiu para o local onde diz
trabalhar com serviços gerais. Após pegar alguns pertences, foi até a estrada e
conseguiu uma carona.
O autor do crime narra que, ao receber as facadas, a
vítima saiu correndo até a área externa da residência e caiu no quintal da
casa. Durante a entrevista, Vandeilton alegou que estava bêbado no momento em
que tudo aconteceu e afirma estar arrependido.
A polícia chegou até o assassino a partir de uma
denúncia anônima. Neguinho foi localizado e preso em seguida. Ao chegar à
delegacia e ser interrogado pelo delegado, ele confessou a autoria do crime.
Vandeilton foi autuado por homicídio qualificado,
por ter sido um motivo fútil e também pela impossibilidade de defesa da vítima,
diz a polícia.
Após levantamento, a Polícia Civil afirmou que os
dois não tinham nenhum envolvimento amoroso e que a morte foi realmente provocada
por uma discussão entre Neguinho e Lucileine.
Na ocasião, o delegado informou que Lucileine estava
na companhia de dois homens. "Um era o dono da casa e o outro era o
Neguinho. O dono da casa se ausentou por alguns minutos e deixou Neguinho na
companhia da vítima", contou o delegado. Depois de retornar, após 10
minutos, o proprietário da residência encontrou sangue perto da cama e um
rastro de sangue que levava até a área externa da casa. Do lado de fora, em um
local com mato, o proprietário descobriu o corpo da vítima, que tinha o pescoço
cortado. "Não temos dúvida de que foi Neguinho que cometeu o crime", afirmou
o delegado Nelson Júnior. (Vela
Preta/Waldyr Silva)
Qual a necessidade de expor a vítima nua? Respeito é bom e todo mundo gosta. È de estarrecer que um profissional "policial fotográfico" como você se intitula, não tenha respeito pelas vítimas.
ResponderExcluirPoderia ter colocado tarja preta.
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