A população de Parauapebas ainda está perplexa
diante do homicídio ocorrido na manhã desta quarta-feira (15), no Bairro Cidade
Jardim, contra a vida do pastor evangélico Raimundo Nonato, que foi executado
com cinco disparos de arma de fogo na cabeça, em frente a uma obra que ele coordenava.
A princípio, a polícia acreditou que se tratava de
latrocínio (roubo seguido de morte), visto que o carro e alguns pertences do
pastor haviam desaparecido. No início da tarde de quarta-feira (15), policiais
encontraram o veículo da vítima em outro bairro.
O automóvel do pastor vai ser periciado para
verificar a existência de eventuais digitais ou outros vestígios que possam
indicar os envolvidos no crime. Testemunhas ficaram de ser ouvidas pela Polícia
Civil, para dar prosseguimento às investigações, a partir das informações a
serem colhidas.
“Com a localização do veiculo, partimos para
homicídio, justamente por não ter havido interesse patrimonial no bem que foi,
supostamente, subtraído”, explica a delegada Raissa Belebone, acrescentando que
os cinco disparos na cabeça também possam levar a crer que tenha sido execução.
Até agora, a polícia sabe apenas que os autores dos
disparos eram duas pessoas em uma motocicleta. Após tirarem a vida de Raimundo
Nonato, um dos suspeitos saiu na moto e outro levou o carro da vítima.
A delegada Raissa afirma que o caso chega a
assustar, pelo fato de Nonato ser um pastor evangélico. “Estamos acostumados
com situações que envolvem usuários de drogas ou crimes passionais, que
envolvam outros ilícitos”, justifica.
A reportagem tentou falar com membros e representantes
da Igreja Assembleia de Deus Madureira, da qual Raimundo Nonato era membro, mas
nenhum deles quis comentar sobre o fato.
(Vela Preta/Waldyr Silva)
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