sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Crime de mulher encontrada morta ainda sem solução

Até esta sexta-feira (31), a Polícia Civil ainda não possuía muitas informações acerca do assassinato praticado contra Lucilene Sales de Brito, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado despido em adiantado estado de decomposição na noite da última segunda-feira (27) às margens da Rua Arthur Bernardes, no Bairro Paraíso, em Parauapebas.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Marabá, onde ficou constatado que Lucilene sofreu golpes de pedra na cabeça. O laudo final, que ainda não foi concluído, deverá apontar se a mulher foi vítima de violência sexual antes de ser morta.

De acordo com a delegada Raissa Maria Belebone, a vítima não era vista há três dias, quando o corpo foi encontrado. “Ela sempre passava os finais de semana fora, mas dava notícias por telefone à família. Eles estranharam quando ela não ligou, mas não procuraram a polícia para informar o desaparecimento”, explicou a delegada, acrescentando que no dia 24 Lucilene havia sido vista em dois estabelecimentos noturnos, sendo que um deles próximo ao local onde o copo foi encontrado.

“Em breve teremos às imagens das câmeras de segurança dos estabelecimentos, para sabermos com quem ela estava e saiu do bar. Enquanto isso, vamos analisar o perfil da própria vitima, para tentar descobrir a motivação para este fato”, relatou Raissa Belebone.

A namorada, com quem Lucilene mantinha relacionamento conturbado de aproximadamente três anos, prestou depoimento na 20ª Seccional Urbana de Policia Civil, relatando que as duas haviam se separado, mas que estavam se reaproximando. A companheira assumiu que haviam saído juntas na noite do desaparecimento da vitima.

Conforme o depoimento, elas teriam bebido cerveja juntas na casa da depoente e depois seguido para um bar, onde permaneceram até cerca de meia noite, quando a vítima quis voltar para casa. A companheira diz ter acompanhado Lucilene até a própria residência e anda solicitado para a vítima voltar ao bar, mas acabou retornando sem a namorada.

A companheira de Lucilene diz que voltou para casa às 11 horas do dia seguinte, encontrando a moradia vazia e a chave em um esconderijo conhecido apenas pelas duas. Ela diz ainda ter telefonado para Lucilene, mas sem resposta. No celular da companheira de Lucilene, que estava na casa, havia duas chamadas perdidas, ambas da vítima, feita por volta das 4 horas.

O irmão de Lucilene, que também foi ouvido, afirmou na delegacia estranhar o depoimento da companheira da irmã, pois as duas dificilmente se separavam quando estavam juntas e a namorada já havia ameaçado diversas vezes Lucilene.

Ainda de acordo com o irmão, Lucilene também foi vítima diversas vezes de agressões físicas por parte da companheira. Outro irmão comentou que a namorada da irmã não mantinha bom relacionamento com os familiares de Lucilene, que são evangélicos e não aceitavam o relacionamento de ambas. (Vela Preta/Waldyr Silva)

2 comentários:

  1. Anônimo12:39:00

    ESPERO QUE VOCE NOS MANTENHAM INFORMADOS SOBRE ESSE CASO TRISTE.

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  2. Anônimo19:39:00

    Se estivessem na igreja fazendo a vontade de Deus com certeza estaria salva.mas infelizmente nossos jovens estão sendo mortos por conta de uma ideologia maligna aí quando querem sair ja é tarde o Mal os destrói.

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