Após
sofrer um corte significativo de verbas por parte dos patrocinadores, o Disque
Denúncia Marabá (3312-3350) precisou diminuir o horário de atendimento ao
público. A partir do próximo sábado (11), a central deixa de funcionar aos
domingos e em horário integral, atendendo apenas das 8 às 18 horas. Segundo,
Igor Guedes, que coordena o serviço na cidade, a única saída para manter a
central de denúncias funcionando foi a redução do quadro de funcionários.
Implantado na cidade no final de 2011, apenas no ano de 2012 foram efetuadas 300 prisões por meio de ligações anônimas para o serviço de denúncias anônimas. Nesse período, diariamente a central recebeu uma média de 20 ligações, contabilizando, nos 12 meses, pelo menos 3.788 denúncias e 2.906 atendimentos. Além de auxiliar no combate à criminalidade, o Disque Denúncia também angaria dados para a construção do mapa da criminalidade, que desenha os bairros líderes em denúncias e crimes praticados.
Em
dezembro de 2012, o diretor nacional do Disque Denúncia, Edson Calil de
Almeida, esteve em Marabá para informar a situação pela qual estava passando o
serviço. Os dados foram divulgados em reunião com representantes dos órgãos de
segurança pública da cidade, empresários e autoridades, inclusive o atual
prefeito, João Salame.
Naquela
ocasião, Calil expôs que o orçamento mensal era de R$ 110 mil, mas o serviço
vinha tentando sobreviver com R$ 74 mil em doações das empresas Vale, Alpa,
Sinobras e Leolar. Segundo Igor, em vez de aumentar a colaboração do
empresariado, a reunião parece ter tido efeito contrário, já que a verba
diminuiu ainda mais.
“Ninguém
se manifestou e deixamos, inclusive, de receber a quantia que recebíamos. Não
sei sequer quanto estamos recebendo. Só recebi a ordem de demitir o pessoal.
Sei que é bem menos que os R$ 74 mil”, declarou o coordenador, nesta
quarta-feira (8), por telefone.
Ele
acrescentou, no entanto, que não pretende desistir de retornar ao funcionamento
24 horas e sete dias por semana. Para isso, continua buscando apoio, inclusive
da prefeitura. “Quem sabe, consigamos que eles nos cedam alguns funcionários”, almejou.
Implantado na cidade no final de 2011, apenas no ano de 2012 foram efetuadas 300 prisões por meio de ligações anônimas para o serviço de denúncias anônimas. Nesse período, diariamente a central recebeu uma média de 20 ligações, contabilizando, nos 12 meses, pelo menos 3.788 denúncias e 2.906 atendimentos. Além de auxiliar no combate à criminalidade, o Disque Denúncia também angaria dados para a construção do mapa da criminalidade, que desenha os bairros líderes em denúncias e crimes praticados.
Junto
com as prisões, no ano passado foram apreendidas oito armas de fogo, 10
munições, um quilo de cocaína, 502 gramas de crack, 150 pedras de oxi, 700
gramas de maconha, seis veículos, 38 máquinas caça-níquel e R$ 5.840 em
dinheiro.
Parauapebas
Em Parauapebas, a Central Disque Denúncia vem funcionando desde o dia 4 de maio, de segunda-feira a sábado, no horário das 9 às 23 horas. (Luciana Marschall)
Parauapebas
Em Parauapebas, a Central Disque Denúncia vem funcionando desde o dia 4 de maio, de segunda-feira a sábado, no horário das 9 às 23 horas. (Luciana Marschall)
Em Parauapebas o disck denuncia também devia ser fechado por que não resolve nada.
ResponderExcluirQuero deixar claro que estou falando da semma, este departamento não está fazendo nada para os moradores, tem locais de festas aqui em Parauapebas que funciona até dia de semana, com carros de som automotivo, que ninguém consegui dormir a noite e 5 horas da manhã temos que levantar para ir trabalhar.