Comandante da PM busca parceria para consertar viaturas

Das mais de 20 viaturas destinadas ao quartel do 23º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Parauapebas, que atende aos municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás, além de Parauapebas, três se encontram em oficina mecânica, sete estão paradas no quartel, precisando de conserto e manutenção, sete foram encaminhadas para receber serviços em Belém e cinco se encontram em operação em Parauapebas, 24 horas por dia. A revelação foi feita nesta segunda-feira (28) à reportagem pelo comandante do 23º BPM, ten-cel. Mauro Sérgio,

Na entrevista, o ten-cel. Mauro Sérgio explica que as viaturas lotadas no quartel do 23º BPM já estão num longo processo de uso, numa situação difícil para atender à comunidade, e por isso exigem constantes manutenções, fato que muitas vezes deixa alguns municípios ou bairros sem policiamento ostensivo.

Para evitar que a população fique sem policiamento nas ruas, por falta de veículos, o comandante local da PM revela que já está mantendo diálogo com parceiros como a Prefeitura de Parauapebas e a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip), no sentido de que as viaturas do quartel que estejam “no prego” sejam consertadas e retornem ao serviço de policiamento ostensivo nas ruas dos municípios de jurisdição do 23º BPM.

“Com a conversa que estão sendo mantidas com nossos parceiros, acredito que dentro de 15 dias a Polícia Militar vai contar com viaturas de boa qualidade operando na cidade de Parauapebas e em outros municípios onde o 23º Batalhão atua”, prevê o tenente-coronel.

Outra situação enfrentada pelo comandante Mauro Sérgio é a escuridão ao redor do quartel da PM, principalmente nos fundos, onde não há imóveis construídos e nem muro para delimitar ou proteger a área interna da corporação militar.

Sobre esta deficiência, o ten-cel. Mauro Sérgio informa que um parceiro da polícia já se disponibilizou em trocar fiação da área externa do quartel e repor lâmpadas, para tornar o local mais iluminado e mais seguro, tanto para policiais como para a comunidade que transita por ali.

Mas os problemas da Polícia Militar em Parauapebas não param por aí. O comandante admite que vários aparelhos transceptores se encontram sem operação, por falta de conserto, e por isso os policiais se utilizam de seus próprios aparelhos de celular para informar entre si sobre ocorrências recebidas no quartel.

“Esta situação estamos também resolvendo por meio de diretores da Acip, que nos prometeram, dentro de 30 dias, fazer a manutenção dos aparelhos de comunicação de radioamador”, finaliza Mauro Sérgio. (Vela Preta/Waldyr Silva)