Nem mesmo
com uma força-tarefa da Polícia Civil instalada em Parauapebas, para reduzir o
índice de violência e apurar a onda de crimes registrados nestes primeiros dias
do ano, os bandidos não dão trégua.
No início da
madrugada de segunda para esta terça-feira (7), o cadeirante Kleber Meneses
Cruz, 39 anos, natural de Gonçalves Dias (MA), que residia na Rua Salmen, Bairro Maranhão II, em Parauapebas,
foi assassinado com dois disparos de arma de fogo, um dele atingindo as costas,
à altura do ombro esquerdo, com a bala se alojando no peito direito; e o outro na
cabeça, que transfixou o crânio por trás, saindo no olho esquerdo.
No momento
do crime, conforme foi apurado junto à polícia, Kleber Cruz dormia num colchão na
sala da residência na companhia da mãe dele e de um amigo. Alguém bateu na porta
da casa, pedindo que o deficiente abrisse, mas ele respondeu que não abriria. Incontinenti,
o pistoleiro arrombou a casa, atirou contra a vítima e saiu na garupa de uma
motocicleta de um comparsa, que esperava com o motor do veículo ligado.
Kleber Cruz
era paraplégico, resultado de um atentado sofrido a bala há 13 anos, e por isso
andava numa cadeira de rodas. Ele usava bolsa de colostomia e passava tempo deitado
em colchão na sala da casa.
Imagens de
câmeras de videomonitoramento instaladas próximo do local do crime estão sendo requisitadas
pela polícia para ajudar a revelar a identidade do pistoleiro.
A primeira
avaliação da polícia é que Kleber tenha sido executado por algum acerto de
conta, ocasionado por tráfico de drogas, mas os investigadores não encontraram
nenhum tipo de droga no local da execução.
A polícia apreendeu
ao lado da vítima vários cartões de crédito em nomes de terceiros e uma máquina
de passar cartões, segundo a família, que Kleber usava na revenda de recarga
para celular. (Vela Preta / Waldyr
Silva)
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