O município de Parauapebas foi palco na última quinta
e sexta-feira (8 e 9) de mais dois homicídios, tendo como vítimas José Bezerra
da Silva, 22 anos de idade, no Bairro Palmares Sul, e Nivaldo de Jesus Pinto de
Brito, 42 anos, no Projeto de Assentamento União, zona rural.
De acordo com João Ambrósio da Silva, conhecido por “Irmão
Coragem”, pai de José Bezerra, a vítima se encontrava desaparecida desde o último
dia 3, após ter ido a um comício acompanhado da mãe dele. O corpo do homem foi
encontrado na quinta-feira (8) com um profundo golpe no pescoço numa área
chamada Açaizal, nas proximidades do Bairro Palmares Sul.
A delegada Yanna Azevedo, da Divisão de Homicídios
Polícia Civil, tomou conhecimento que José Bezerra tinha passagem pela polícia,
mas estava abrindo inquérito para levantar essa informação e saber o que pode
ter motivado a morte do rapaz.
Já Nivaldo de Jesus foi assassinado no quintal da
casa de uma chácara da própria vítima, por volta das 5 horas da madrugada desta
sexta-feira (9), com disparos de arma de fogo.
O homicídio ocorreu a cerca de 60 quilômetros de Parauapebas,
em território pertencente a Marabá, e por isso o caso foi remetido para ser
investigado pelo Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá.
Em depoimento prestado à delegada Yanna Azevedo, do Departamento
de Homicídios da Polícia Civil em Parauapebas, a esposa de Nivaldo de Jesus, Vera
Lúcia Pereira da Costa, informou que o marido acordou e quando saiu de casa ela
já escutou os dois tiros e os gritos dele.
“Quando escutei os disparos saí para ver o que era e
só vi um vulto correndo e uma moto funcionando. Me aproximei do corpo, chamei e
ele estava respirando, chegando a abrir a boca para tentar falar, mas não falou
mais nada", relatou a mulher.
Segundo ainda a viúva, depois da morte do marido ela
ficou sabendo por uma vizinha que há muito tempo conhecia Nivaldo de Jesus que
este tinha se envolvido em um crime de homicídio no Bairro Liberdade, mas não
soube especificar quando teria ocorrido o suposto crime e de que forma.
"Na rua todo
mundo dizia que ele era valente e tinha fama de matador, mas eu nunca liguei
pra isso”, declarou Vera Lúcia, acrescentando não saber o que pode ter motivado
o assassinato do companheiro. (Vela
Preta/Waldyr Silva)
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