terça-feira, 6 de setembro de 2016

Dois homicídios registrados na sexta e segunda-feira em Parauapebas


A cidade de Parauapebas registrou dois homicídios com arma de fogo nos últimos três dias, um na sexta-feira (2), no Bairro da Paz, e outro na segunda-feira (5), no Bairro Vila Rica. As vítimas são, respectivamente, Manoel Carlos Carvalho Silva, de 28 anos, e Kailson Henrique Pereira da Silva, de 23 anos.

De acordo com o que apurou a reportagem junto à polícia, Manoel Carlos foi assassinado por dois assaltantes, até então não identificados, após ter se negado a entregar as chaves de sua motocicleta, uma Honda Bros cor preta e placa MWV 3567. O crime aconteceu por volta de 19 horas na Rua Monteiro Lobato, esquina com a Rua Chico Mendes.

Segundo o sargento PM Severo, os bandidos, que estavam em outra moto, primeiramente passaram pela vítima e depois voltaram e anunciaram o assalto, tomando o celular que ela tinha nas mãos. Em seguida, exigiram a chave da moto, o que Manoel se recusou a entregar, travando luta corporal com um dos assaltantes, que foi dominado. O bandido gritou e mandou o comparsa atirar na vítima, o que foi obedecido pelo colega de crime, que desferiu vários disparos contra Manoel, que foi atingido e morreu ainda no local, enquanto os bandidos fugiram sem levar a moto da vítima.

Já Kailson Henrique, que era segurança particular de um bar, conforme relato da polícia, foi morto por volta de 1h30 no interior do estabelecimento a tiros disparados por Gustavo Henrique Cruz da Silva, conhecido como “Geladeira”, 23 anos de idade.

Segundo testemunhas, houve uma briga e os seguranças do bar tentaram intervir, chegando a imobilizar o acusado, mas este conseguiu sacar uma arma e atirar contra Kailson Henrique, que ainda chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Geral de Parauapebas.

Marildo Oliveira, outro segurança, chegou a ser baleado também na perna direita, e uma terceira pessoa não identificada, que foi alvejada no pé. Completamente desorientado, “Geladeira” nega que tenha atirado em alguém e afirma que uma arma que estava no chão, e que dizem que é dele, foi jogada lá por um policial.

Apesar de o acusado negar o crime, o delegado José Euclides Aquino sustenta que as provas apontam como sendo ele o autor do crime e das duas tentativas de homicídios. O delegado ressalta que o acusado já tem passagem pela polícia. (Vela Preta/Waldyr Silva)

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