A cidade de Parauapebas registrou dois homicídios com
arma de fogo nos últimos três dias, um na sexta-feira (2), no Bairro da Paz, e outro
na segunda-feira (5), no Bairro Vila Rica. As vítimas são, respectivamente, Manoel
Carlos Carvalho Silva, de 28 anos, e Kailson Henrique Pereira da Silva, de 23
anos.
De acordo com o que apurou a reportagem junto à polícia,
Manoel Carlos foi assassinado por dois assaltantes, até então não
identificados, após ter se negado a entregar as chaves de sua motocicleta, uma
Honda Bros cor preta e placa MWV 3567. O crime aconteceu por volta de 19 horas na
Rua Monteiro Lobato, esquina com a Rua Chico Mendes.
Segundo o sargento PM Severo, os bandidos, que
estavam em outra moto, primeiramente passaram pela vítima e depois voltaram e
anunciaram o assalto, tomando o celular que ela tinha nas mãos. Em seguida,
exigiram a chave da moto, o que Manoel se recusou a entregar, travando luta corporal
com um dos assaltantes, que foi dominado. O bandido gritou e mandou o comparsa
atirar na vítima, o que foi obedecido pelo colega de crime, que desferiu vários
disparos contra Manoel, que foi atingido e morreu ainda no local, enquanto os
bandidos fugiram sem levar a moto da vítima.
Já Kailson Henrique, que era segurança particular de
um bar, conforme relato da polícia, foi morto por volta de 1h30 no interior do
estabelecimento a tiros disparados por Gustavo Henrique Cruz da Silva, conhecido
como “Geladeira”, 23 anos de idade.
Segundo testemunhas, houve uma briga e os seguranças
do bar tentaram intervir, chegando a imobilizar o acusado, mas este conseguiu
sacar uma arma e atirar contra Kailson Henrique, que ainda chegou a ser
socorrido, mas morreu no Hospital Geral de Parauapebas.
Marildo Oliveira, outro segurança, chegou a ser baleado
também na perna direita, e uma terceira pessoa não identificada, que foi
alvejada no pé. Completamente desorientado, “Geladeira” nega que tenha atirado
em alguém e afirma que uma arma que estava no chão, e que dizem que é dele, foi
jogada lá por um policial.
Apesar de o acusado negar
o crime, o delegado José Euclides Aquino sustenta que as provas apontam como
sendo ele o autor do crime e das duas tentativas de homicídios. O delegado
ressalta que o acusado já tem passagem pela polícia. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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