terça-feira, 27 de setembro de 2016

Delegado de Polícia Civil leva tiro no ombro durante diligência

O diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, delegado Gabriel Henrique Alves Costa, foi atingido no ombro por um tiro de arma de fogo no início da noite desta segunda-feira (26) em diligência para cumprimento de um mandado de prisão.

Socorrido por colegas que o acompanhavam na missão, o delegado foi encaminhado às pressas ao Hospital Geral de Parauapebas, onde foi constatado que a bala se alojou no ombro direito, mas não oferece risco de morte.

O tiro atingiu o delegado na parte do corpo não coberta pelo colete balístico, durante uma diligência policial na região da Palmares II, quando a equipe da Polícia Civil buscava prender Artur de Souza Silva, acusado de tentar matar o empresário Eduardo Patez de Souza, no início deste ano.

O delegado foi atingido após troca de tiros, tão logo os policiais civis localizaram o foragido da Justiça, que estava escondido numa barraca da área e fugiu.

Policiais civis de Marabá, sob o comando do delegado Marcelo Dias, deslocaram-se de imediato para Parauapebas, visando dar continuidade às buscas para prender o foragido. (Waldyr Silva)

sábado, 24 de setembro de 2016

Mulher perde controle de motocicleta em quebra-molas, cai e morre

Um trágico acidente ocorrido numa das principais avenidas do Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, provocou a morte da dona de casa Roseni Fernandes Morais (foto), de 37 anos, natural de Rondon do Pará, na noite da última quinta-feira (22).

Segundo Gilson Vieira Cerqueira, marido da vítima, ela pilotava uma motocicleta e não viu o quebra-molas, que estaria sem sinalização, e acabou batendo na lombada e sendo projetada para o chão.

Roseni Morais chegou a ser socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos, já que teve fratura da caixa craniana e morreu horas depois de ser atendida na casa de saúde. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Polícia Civil continua investigando execução de adolescente

Até o fechamento desta matéria, a Polícia Civil ainda não tinha pistas suficientes para identificar e prender os dois homens que por volta das 23h30 da última sexta-feira (16) executaram o adolescente Lucas Cardoso, de 17 anos, com 13 disparos de arma de fogo.

O homicídio ocorreu no momento em que o jovem se encontrava dormindo numa cama, dentro da casa em que morava com a família, no Bairro Tropical, em Parauapebas. Familiares que estavam na residência ficaram chocados com a situação.

"Fizemos os primeiros levantamentos no local e constatamos que o adolescente foi atingido por muitos tiros pelo corpo”, relatou o delegado José Aquino, plantonista da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, acrescentando que dois elementos entraram na residência da vítima, encapuzados, e alvejaram o rapaz, que morreu no local.

Segundo a polícia, o adolescente tinha passagens na delegacia por roubo. Portanto, há várias linhas de investigação: envolvimento com assaltos, tráfico de drogas ou outra situação.

A dupla de homicidas teria chegado ao local num automóvel ainda não identificado e estacionou o carro longe da frente da residência. Após o crime, os dois partiram no veículo para rumo até então ignorado.

O sargento PM Leomar, que atendeu à ocorrência, informou à reportagem ter sido informado pelos familiares da vítima que os homens chegaram, renderam as pessoas que estavam na casa e procuraram pelo adolescente.

"Já apreendemos o Lucas muitas vezes com motos roubadas, mas ele sempre negava os crimes”, explica o policial. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 17 de setembro de 2016

Adolescente detido confessa ter assassinado homem a pauladas

A Polícia Civil deteve na manhã da última quinta-feira (15) dois adolescentes acusados de matarem a pauladas Deterlino Alves, de 40 anos, na madrugada do dia anterior na Rua Finlândia, Parque das Nações II, região da VS 10, em Parauapebas.

Um dos jovens confessou à polícia, em depoimento, que estava bebendo com Deterlino quando se desentenderam por causa de um cigarro e ele acabou pegando um pau com prego na ponta e desferiu vários golpes na cabeça da vítima, que morreu no local.

De acordo com o delegado Gabriel Henrique, diretor da Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, a polícia chegou até os menores infratores após ouvirem testemunhas que deram o endereço onde o possível autor do crime moraria, no Morro dos Macacos.

Segundo um irmão de Deterlino, a vítima trabalhava com fabricação de manilhas (tubos de concreto), mas tinha sérios problemas quando ingeria bebida alcoólica.

Pelos rastros de sangue deixados no local, tudo indica que ele ainda tentou fugir das pauladas, porém foi alcançado e assassinado com pauladas na cabeça. Um pedaço de pau usado para matá-lo foi deixado ao lado do corpo.

Após a lavratura do auto de autuação, foi solicitada ao Ministério Público a internação do menor de idade no Centro de Internação do Adolescente Masculino (Ciam), em Marabá. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Final de semana com três mortes violentas




A sexta-feira, domingo e segunda-feira (9, 11 e 12) foram marcados por mais três mortes violentas no município de Parauapebas. As vítimas são os indivíduos Francisco Silva Araújo, conhecido como “Negão da Polícia”, 56 anos, com golpes de foice na nuca; um homem identificado apenas pelo prenome Rui, com três facadas; e Ricardo Nascimento Silva, 25 anos, encontrado boiando no Rio Parauapebas.

Conforme apurou a reportagem junto à polícia, “Negão da Polícia” foi assassinado por Francisco Jailson Costa no início da noite da última sexta-feira (9), na vila Valentim Serra, zona rural de Parauapebas. O acusado chegou a ser atingido pela vítima por tiros em uma das mãos e no pescoço, e por isso foi internado no Hospital Geral de Parauapebas.

Em depoimento à polícia, no hospital, Francisco Jailson confessou que golpeou “Negão da Polícia” com uma foice para se defender. O motivo da desavença que levou a vítima a atentar contra Francisco ainda vai ser investigado pela polícia.

Segundo o delegado Nelson Júnior, após receber alta do hospital Francisco pode ser liberado para responder ao processo em liberdade, porque, ao que tudo indica, ele de fato agiu em legítima defesa.

Três facadas
Marinaldo Pinheiro da Silva, de 38 anos, foi preso acusado de ter matado Rui com três facadas por volta das 23 horas do último domingo (11), na Chácara Vista Verde, localizada na VS 2, às proximidades da Vila Cedere I, zona rural de Parauapebas.

À polícia, Marinaldo confessou que matou Rui porque este teria tentado bater na mulher dele. "A gente bebia em um bar e ele começou a caçar confusão, tentando bater na minha mulher. Então, reagi e meti a faca nele", relata.

Ao ser golpeada, segundo testemunhas, a vítima ainda tentou fugir por alguns metros, mas caiu e morreu.

Boiando no rio
O corpo de Ricardo Nascimento foi encontrado na manhã desta segunda-feira (12) boiando no Rio Parauapebas, numa área do Bairro Liberdade II.

De acordo com o delegado Nelson Júnior, o fato de a vítima ter sido encontrada usando calça jeans e tênis significa que ela não estava no rio se divertindo. "Vamos ouvir os familiares e saber há quanto tempo ele estava desaparecido”.

Aparentemente, o corpo de Ricardo Nascimento não apresentava nenhum ferimento ou lesão que possa ter causado sua morte. O exame necroscópico vai atestar o que de fato provocou a morte. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 10 de setembro de 2016

Mais duas mortes violentas em Parauapebas


O município de Parauapebas foi palco na última quinta e sexta-feira (8 e 9) de mais dois homicídios, tendo como vítimas José Bezerra da Silva, 22 anos de idade, no Bairro Palmares Sul, e Nivaldo de Jesus Pinto de Brito, 42 anos, no Projeto de Assentamento União, zona rural.

De acordo com João Ambrósio da Silva, conhecido por “Irmão Coragem”, pai de José Bezerra, a vítima se encontrava desaparecida desde o último dia 3, após ter ido a um comício acompanhado da mãe dele. O corpo do homem foi encontrado na quinta-feira (8) com um profundo golpe no pescoço numa área chamada Açaizal, nas proximidades do Bairro Palmares Sul.

A delegada Yanna Azevedo, da Divisão de Homicídios Polícia Civil, tomou conhecimento que José Bezerra tinha passagem pela polícia, mas estava abrindo inquérito para levantar essa informação e saber o que pode ter motivado a morte do rapaz.

Já Nivaldo de Jesus foi assassinado no quintal da casa de uma chácara da própria vítima, por volta das 5 horas da madrugada desta sexta-feira (9), com disparos de arma de fogo.

O homicídio ocorreu a cerca de 60 quilômetros de Parauapebas, em território pertencente a Marabá, e por isso o caso foi remetido para ser investigado pelo Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá.

Em depoimento prestado à delegada Yanna Azevedo, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Parauapebas, a esposa de Nivaldo de Jesus, Vera Lúcia Pereira da Costa, informou que o marido acordou e quando saiu de casa ela já escutou os dois tiros e os gritos dele.

“Quando escutei os disparos saí para ver o que era e só vi um vulto correndo e uma moto funcionando. Me aproximei do corpo, chamei e ele estava respirando, chegando a abrir a boca para tentar falar, mas não falou mais nada",  relatou a mulher.

Segundo ainda a viúva, depois da morte do marido ela ficou sabendo por uma vizinha que há muito tempo conhecia Nivaldo de Jesus que este tinha se envolvido em um crime de homicídio no Bairro Liberdade, mas não soube especificar quando teria ocorrido o suposto crime e de que forma.

"Na rua todo mundo dizia que ele era valente e tinha fama de matador, mas eu nunca liguei pra isso”, declarou Vera Lúcia, acrescentando não saber o que pode ter motivado o assassinato do companheiro. (Vela Preta/Waldyr Silva)

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Dois homicídios registrados na sexta e segunda-feira em Parauapebas


A cidade de Parauapebas registrou dois homicídios com arma de fogo nos últimos três dias, um na sexta-feira (2), no Bairro da Paz, e outro na segunda-feira (5), no Bairro Vila Rica. As vítimas são, respectivamente, Manoel Carlos Carvalho Silva, de 28 anos, e Kailson Henrique Pereira da Silva, de 23 anos.

De acordo com o que apurou a reportagem junto à polícia, Manoel Carlos foi assassinado por dois assaltantes, até então não identificados, após ter se negado a entregar as chaves de sua motocicleta, uma Honda Bros cor preta e placa MWV 3567. O crime aconteceu por volta de 19 horas na Rua Monteiro Lobato, esquina com a Rua Chico Mendes.

Segundo o sargento PM Severo, os bandidos, que estavam em outra moto, primeiramente passaram pela vítima e depois voltaram e anunciaram o assalto, tomando o celular que ela tinha nas mãos. Em seguida, exigiram a chave da moto, o que Manoel se recusou a entregar, travando luta corporal com um dos assaltantes, que foi dominado. O bandido gritou e mandou o comparsa atirar na vítima, o que foi obedecido pelo colega de crime, que desferiu vários disparos contra Manoel, que foi atingido e morreu ainda no local, enquanto os bandidos fugiram sem levar a moto da vítima.

Já Kailson Henrique, que era segurança particular de um bar, conforme relato da polícia, foi morto por volta de 1h30 no interior do estabelecimento a tiros disparados por Gustavo Henrique Cruz da Silva, conhecido como “Geladeira”, 23 anos de idade.

Segundo testemunhas, houve uma briga e os seguranças do bar tentaram intervir, chegando a imobilizar o acusado, mas este conseguiu sacar uma arma e atirar contra Kailson Henrique, que ainda chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Geral de Parauapebas.

Marildo Oliveira, outro segurança, chegou a ser baleado também na perna direita, e uma terceira pessoa não identificada, que foi alvejada no pé. Completamente desorientado, “Geladeira” nega que tenha atirado em alguém e afirma que uma arma que estava no chão, e que dizem que é dele, foi jogada lá por um policial.

Apesar de o acusado negar o crime, o delegado José Euclides Aquino sustenta que as provas apontam como sendo ele o autor do crime e das duas tentativas de homicídios. O delegado ressalta que o acusado já tem passagem pela polícia. (Vela Preta/Waldyr Silva)

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Identificados cinco presos que agrediram ‘Pato Rouco’ até a morte em cela




Cinco detentos da carceragem do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, foram identificados pela Polícia Civil como autores da agressão contra o indivíduo Alex Ferreira, conhecido como “Pato Rouco”, ocorrida dentro da cela, onde ele se encontrava recolhido. A vítima morreu no Hospital Municipal de Parauapebas na madrugada do último sábado (3), um dia após ter sido preso, autuado em flagrante por roubo.

"Estamos investigando para saber se há outros presos envolvidos no crime e o real motivo da agressão, uma vez que eles alegam que o agrediram porque a vítima seria X 9", informou o delegado José Euclides Aquino, plantonista da Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas.

Segundo o diretor da carceragem, Murilo Sousa, quando “Pato Rouco” chegou à casa penal foi perguntado se ele tinha algum inimigo na cadeia, ao que ele respondeu que não. Por esse motivo, ele foi colocado junto com os demais presos.

“À noite, os próprios presos que o agrediram chamaram os agentes de segurança e pediram que retirassem ‘Pato Rouco’ de lá, porque o reconheceram como sendo X 9 [pessoa que repassa informações à polícia], e que já os havia dedurado em outra situação", relata o diretor.

Murilo Sousa acrescenta que os agentes prisionais tiraram o preso da cela já muito machucado e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou os primeiros socorros e o levou para o hospital, mas, devido à gravidade dos ferimentos, a vítima morreu pouco depois.

A reportagem apurou junto ao diretor da carceragem que “Pato Rouco” era morador de rua e não tinha parentes em Parauapebas. Outra informação dá conta que a vítima seria foragida da justiça do Estado do Tocantins. (Vela Preta/Waldyr Silva)

sábado, 3 de setembro de 2016

Jovens desaparecidos são encontrados mortos às margens da BR 155


Desaparecidos desde o dia anterior, os jovens Rian Silva Souza e Francivaldo Domingo Fernandes Filho, ambos de Parauapebas, foram encontrados mortos na última quinta-feira (1º) às margens da BR 155, próximo à entrada da fazenda Surubim, na divisa dos municípios de Xinguara e Eldorado do Carajás, com perfurações por disparo de arma fogo.

O registro de desaparecimento dos dois jovens foi feito na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Parauapebas, por Francivaldo Fernandes e Gilsimar de Sousa, pais de Francivaldo Filho e Rian Souza, respectivamente.

De acordo com Gilsimar de Sousa, o filho dele tinha várias passagens pela delegacia de polícia por diversos crimes. "Quando ele sumiu de casa, coloquei o caso nas mãos de Deus”, afirmou, acrescentando que não iria lutar por Justiça pela morte do filho.

A delegada Yanna Azevedo, do Departamento de Homicídios, em Parauapebas, informou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Eldorado do Carajás, mas a equipe de Parauapebas está disposta a prestar apoio, uma vez que as vítimas moravam nesta cidade. (Vela Preta/Waldyr Silva)

Polícia Civil continua investigando suposto suicídio com arma de policial militar

A Polícia Civil continua investigando as circunstâncias da morte da jovem Mikaely Steffany Ferraz Spindola, de 22 anos, ocorrida na última quinta-feira (1º) num condomínio localizado na Avenida Amazonas, Bairro Rio Verde, em Parauapebas.

Segundo foi apurado até a produção desta matéria, a única pessoa que estava presente no imóvel no dia da morte da moça era o cabo E.Gledson, da Polícia Militar, apontado como namorado da vítima e dono da arma usada no suposto suicídio, mas ele sustenta que a jovem se matou.

A morte de Mikaely foi comunicada pelo próprio PM, que se apresentou espontaneamente à Delegacia de Polícia Civil, como suicídio. A delegada Yanna Azevedo, responsável pela investigação do caso, afirma que as circunstâncias da morte estão sendo investigadas para confirmar a versão apresentada pelo policial ou, então, enquadrá-lo como um possível homicídio.

A autoridade policial informou à reportagem que solicitou ao Instituto Médico Legal (IML) perícias no local do crime, na arma, no corpo da vítima e nos aparelhos de celular de ambos, com urgência, e aguarda o resultado dos laudos.

De acordo ainda com o que apurou a delegada, a jovem já havia tentado tirar a própria vida anteriormente, mas isso ainda está sendo investigado.

Ouvido pela reportagem, o ten-cel. Pedro Paulo Celso, comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar, onde o cabo é lotado, explica que ao se apresentar à guarnição o policial estava muito abalado com o ocorrido e sustentou que a moça havia cometido suicídio.

Logo após o caso repercutir em Parauapebas e região, principalmente a partir de mensagens em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, muitas pessoas começaram a questionar se o fato foi realmente um suicídio.

Instado a opinar sobre esta situação, o comandante Pedro Paulo respondeu que nesse momento é importante investigar as versões apresentadas sobre o ocorrido. “Se existe alguém que possa confirmar ou afirmar com veemência que não foi suicídio gostaria que procurasse as autoridades para repassar as informações, porque os ‘achismos’ não são fatos, e quem alega deve comprovar", observou o oficial.

O tenente-coronel esclarece também que, como até agora não há nenhuma acusação formal contra o policial, ele será encaminhado para o setor psicossocial, onde vai passar por uma avaliação, e posteriormente retornará à atividade normal de policiamento preventivo na cidade.

“Queremos esclarecer isso definitivamente, para evitar qualquer tipo de comentário posterior. Estamos absolutamente sempre ao lado da lei e da verdade, que será esclarecida”, finalizou o comandante do 23º BPM.

A reportagem não conseguiu localizar o cabo E.Gledson nem algum membro da família enlutada para falar sobre a trágica morte da jovem. (Vela Preta/Waldyr Silva)