Depois da tentativa de roubo à agência do Banco Itaú
em Parauapebas, por volta das 23 horas da última quinta-feira (3), o serviço de
inteligência da Polícia Civil está monitorando os passos de quadrilhas especialistas
em assaltos a banco na região.
Na tentativa de roubo à agência do Itaú, localizada
na Avenida F, Bairro União, os assaltantes só não conseguiram chegar até o
cofre porque o alarme de segurança disparou e eles fugiram por um matagal que dá
acesso ao Rio Parauapebas, sem levar nada.
Segundo a polícia, os bandidos chegaram a abrir um
buraco na parede dos fundos da agência, na tentativa de roubar o dinheiro do cofre
e depois fugir de lancha pelo rio.
Em declarações prestadas à reportagem, o sargento PM
Silva, que prestava serviço na central de videomonitoramento de segurança da
cidade, explicou que às 23h41 de quinta-feira foi informado pelo setor de vigilância
eletrônica do banco, que fica em São Paulo, que havia uma situação suspeita nos
fundos da agência.
Ao chegar ao local, a guarnição da PM constatou que
havia buracos na parede dos fundos da agência. Os policiais chegaram a ficar temerosos
porque havia caixas no local que poderiam conter bananas de dinamite, mas esta
hipótese foi descartada.
A equipe de monitoramento
eletrônico do banco disse que não conseguiu especificar quantas pessoas
tentaram roubar o banco, mas viram com clareza três homens.
O sistema de monitoramento de Parauapebas não
capturou a imagem dos criminosos, porque eles agiram pela parte dos fundos do
banco, e o sistema só registra imagens da frente da agência. Moradores da área
beira rio informaram que no dia anterior viram uma lancha fazendo voltas
seguidas nos fundos do banco.
Devido à tentativa de roubo, a agência do banco
funcionou nesta sexta-feira (4) em sistema de contingenciamento, atendendo 10
pessoas por vez, fato que acabou irritando alguns clientes, que tiveram que
aguardar a vez sob o sol.
Esta é a segunda vez
que a agência do Itaú é alvo de bandidos em Parauapebas. Em março de 2014, o
banco foi arrombado pela parte dos fundos e os criminosos levaram R$ 6 mil. (Vela Preta/Waldyr Silva)
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