O assassinato de um casal que comercializava joias
chocou a população de Parauapebas, onde morava, e também Curionópolis, onde
tinha amigos. Eura Lima Magalhães e
Antônio Sérgio Barbosa Alves foram assassinados na última quarta-feira (9), em
Curionópolis, após caírem em uma emboscada armada por Katiane Oliveira Santos,
de 38 anos, que devia elevada quantia em dinheiro para o casal pela compra de
joias.
Segundo a Polícia Civil, Katiane atraiu o casal para
a morte, dizendo que tinha uma determinada quantia em dinheiro para dar no
abatimento da dívida. No entanto, o objetivo era simular um assalto quando o
casal chegasse à casa dela, na Rua Babaçu, Bairro da Paz, centro de
Curionópolis, para que a morte não tivesse qualquer ligação com a acusada.
Katiane Santos arquitetou tudo com Geovane
Nascimento Macedo, 18 anos, e Daniel Lima de Souza, conhecido como “Saddã”,
namorado da filha dela.
Quando o casal chegou à casa, por volta de 15 horas, foi rendido pelos
acusados, que estavam na residência, e obrigados a entrar no carro deles, um
HB20 preto. Daniel sentou no banco do carona e obrigou Antônio a dirigir o
carro, sob a mira de um revólver calibre 38. Eura foi conduzida no banco de
trás, vigida por Geovane.
De acordo com o delegado Heitor Magno, titular da
Delegacia de Curionópolis, eles levaram o casal para uma vicinal, a 14
quilômetros da cidade, sentido Eldorado do Carajás, onde foram executados. Para
tentar atrapalhar as investigações, eles abandonaram o veículo do casal no
Bairro Chamonlândia, em Curionópolis.
Assim que foi comunicado o desaparecimento do casal,
no trajeto entre Parauapebas e Curionópolis, as polícias Civil e Militar iniciaram
buscas na região. Uma pessoa informou que em uma casa, na Rua Babaçu, tinha
acontecido uma confusão e que havia alguém armado.
“A Polícia Militar foi até o local, mas não
encontrou nada. Também nos chegou a denúncia, por volta de 22 horas, de que a
última vez que o casal fora visto foi nesse endereço e que ela [Eura] havia
discutido com alguém que estava armado. Fomos até a casa, mas logo depois fomos
embora. Quando encontramos o carro e pelas características nos passada voltamos
até a casa e Katiane, diante dos fatos, acabou confessando a trama para
executar o casal e apontado os autores do crime”, detalha Heitor Magno.
Ainda de acordo com o delegado, Daniel estava na
casa de Katiane, mas quando viu a viatura se escondeu. Depois de eles irem
embora, ele saiu e se escondeu em uma casa abandonada ao lado da casa de
Katiane.
“Quando voltamos à casa, ouvimos um barulho e
deduzimos que havia alguém naquela casa. Quando fomos entrar, ele tentou reagir
atirando contra nós e acabou sendo abatido a tiros”, conta o delegado.
Enquanto eles estavam na casa de Katiane, outra
equipe caçava Geovane, que foi encontrado na casa dele, na Avenida Minas Gerais,
onde foi apreendida certa quantia em maconha, que ele disse ser para uso
pessoal. Depois de algum tempo, ele confessou o crime e deu detalhes, dizendo
onde estavam os corpos do casal e também parte das joias, que foi recuperada,
assim como dinheiro.
Conforme ainda o delegado, Daniel Lima era um
indivíduo perigoso. Quando adolescente, teve diversas passagens pela polícia,
inclusive por homicídio, quando cumpriu internação em Belém.
Em entrevista à imprensa, Geovane confessou
participação no sequestro do casal, mas disse que não participou da execução
deles, que teria sido feita apenas por Daniel, versão que não convence a
polícia. Ele foi indiciado por latrocínio, que é roubo seguido de morte, e
ocultação de cadáver.
Katiane também nega participação no crime, afirmando
apenas que o casal esteve em sua casa e que devia de fato uma quantia em
dinheiro de joias que comprou. Dívida que já teria mais de ano. Inclusive, em
fotos em rede social, ela se exibe com várias joias. O casal, que era muito
querido no meio de amigos, morava há 10 anos em Parauapebas. (Tina Santos / CT Online)
Muita covardia de um ser humano, esse lixo conhecido por 'Saddã' já estava querendo morrer, porque ele não se suicidou-se era mais fácil, agora ''Latrocinar'' duas vidas por causa de dívida, é o mínimo de consideração pela vida do próximo, a mãe e o pai de um animal desse deveriam ter nojos de criarem tal ''Monstro'' nem ser enterrado esse indivíduo merece, tem que Incinerar o corpo e jogar o pó, na privada (Fossa), Bruno e Lucas, forças sei que palavras não amenizam a dor, mais DEUS tem um propósito maior na suas vidas.
ResponderExcluirtinha que fazer o mesmo com esses vagabundos que mataram essa familia.
ResponderExcluirTrabalhei com Sérgio e Eura nos ano 90, aliás, éramos vizinhos, morávamos numa Vila pacata (Vila Rio Vermelho - Município de Xinguara) onde todo mundo conhecia todo mundo. Fim triste e acredito que não merecido. Meus pêsames e quanto às famílias, forças para superar a perca.
ResponderExcluireu lavei o corro e um tapete desse casal depois deste assassinato eu nao sabia depois que eu soube..foi uma grande covardia o que fizeram com este casal.
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