Cleber Pereira |
Welton Paulo |
Welton Paulo dos Santos procurou a 20ª Seccional
Urbana de Polícia Civil, em Parauapebas, para informar que seu primo, Cleber
Pereira da Conceição, se passou por ele ao ser preso, na madrugada da última
quarta (24), pelo latrocínio de Altamiro Borba Soares. Em depoimento ao
delegado Thiago Carneiro, Welton informou que descobriu através da imprensa e
de familiares, que o telefonaram, que seu nome estava sendo divulgado como
sendo membro da quadrilha responsável pelo crime.
Welton contou que há aproximadamente cinco meses
Cleber chegou a morar em sua casa por uma semana, na ocasião em companhia de
outro homem que ele não sabe identificar. Ele informou, ainda, que mandou
Cleber sair do local após descobrir que ele havia fugido da Delegacia de Canaã
dos Carajás, onde havia sido preso pelo crime de tráfico de drogas.
De acordo com Welton, na terça-feira (23), um dia
após o latrocínio, Cleber o telefonou perguntando se ele iria para Canaã dos
Carajás, porque gostaria de enviar R$ 2 mil para o pai. Sabendo que o primo não
tinha emprego, Welton questionou de onde havia saído o dinheiro ao que Cleber
respondeu que havia ganhado de maneira fácil, mas não contaria como para que
Welton não contasse ao restante da família.
Welton diz que, na mesma hora, suspeitou de que o
primo tivesse algum envolvimento no crime, amplamente divulgado, e falou para
Cleber que, se o dinheiro fosse proveniente do roubo, dessa vez ele iria 'se
rodar'. Cleber, então, teria dito que se o primo contasse algo para alguém
daria um tiro em sua cabeça. No dia seguinte, Welton soube que Cleber havia
sido preso com grande quantidade de dinheiro.
Ele contou, ainda, que Cleber é foragido também de
Goiânia, onde cumpriu mais de quatro anos por um homicídio e fugiu. Segundo o
primo, na época daquele crime, Cleber recebeu dinheiro para agir como
pistoleiro, indo à cidade matar uma pessoa e que foi preso durante a fuga. (Vela Preta/Luciana Marschall)
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