Hoje a matéria que publico neste blog é, na verdade,
uma homenagem ao homem que, além de ter me dado grande amor, me deu seu apelido
e fez de mim uma pessoa batalhadora.
O personagem principal desta matéria não é aquele
que você, leitor, está habituado a ler aqui. A história que conto hoje é do meu
pai, Felintro Fernandes Pereira (in memoriam), o Vela Preta Pai. Em razão do
Dia dos Pais, resolvi escrever um pouco sobre minha vida, família e sobre o
significado do meu apelido. Muitas pessoas pensam que ele tem relação com a
minha atividade profissional, o que não é verdade.
A origem do meu apelido Vela Preta tem total relação
com o meu genitor. O meu pai era pai de santo, muito conhecido em Marabá, no
Pará, por Vela Preta. Eu ainda era jovem quando recebi esse apelido. Eu ainda
não trabalhava diretamente com o jornalismo. Tinha, na realidade, outra grande
paixão: o futebol. E aí fundei o time da segunda divisão Vela Preta Esporte
Clube, uma homenagem em vida que fiz ao meu pai.
Meu nome de batismo é Ronaldo Modesto Pereira, que
só os amigos mais íntimos conhecem. E agora vocês também. Tenho 47 anos, nasci
na cidade de Pedreira, Maranhão, e tenho muito orgulho da minha origem, pois
foi em meio a muita dificuldade que fui vencendo na vida. Hoje sou um vencedor!
Quando fui treinador de futebol, conquistei muitas
amizades. Lembro com emoção dessa época. Essas amizades que fiz quero levar por
toda a vida.
Com o passar dos anos, fui me interessando pelo
jornalismo. Iniciei nessa profissão como jornaleiro: acordava cedo para apanhar
jornal na redação do Correio do Tocantins, em Marabá, para distribuir nas
bancas de jornais da cidade e região. Aos poucos, fui me interessando ainda
mais pelo ramo, quando tive a oportunidade de fazer minha primeira cobertura
policial.
Lembro como se fosse hoje que tremi muito ao tirar a
primeira foto de um defunto. Tremia muito com a máquina, ainda analógica, dada
a mim pelo meu chefe, o jornalista Mascarenhas Carvalho. Lembro-me do
nervosismo e medo daquele momento.
Mas, anos depois, fui perdendo o medo desse ofício e
gostando do meu trabalho. Não pense que gosto de tirar fotos de pessoas mortas,
não é isso, gosto do trabalho que faço, de levar a notícia, a informação até
você. Entre tantos trabalhos, lembro-me de muitos que me fizeram chorar,
refletir e ver que a vida deve ser vivida da melhor forma possível.
Sou muito agradecido a Deus e ao meu pai, Felintro. Dele,
herdei não só o apelido, mas o caráter, a garra e a vontade de sempre seguir em
frente, independente do desafio ou dificuldade. Não tenho mais ele do meu lado,
mas carrego-o comigo, pra onde quer que eu vá.
E para você, leitor, que ainda tem ao seu lado o seu
pai, aproveite e deseje a ele um Feliz Dia dos Pais! (Vela
Preta)
Parabens vela preta eu sou um leitor de seu blog continue sendo essa pessoa q vc e e deus vai te abençoa
ResponderExcluirÉ atraves do seu trabalho que a população de Parauapebas fica bem informada de tudo que acontece no setor policial. Parabens pelo seu trabalho.
ResponderExcluirParabéns pela matéria, velinha. Meu fi e o beradão!
ResponderExcluirFantastica sua historia Vela Preta,Parabéns a vc pois tudo que relatou é bem a sua cara guerreiro! e jamais vou esquecer Vcs vão comer o diabo mas naquela pronúcia que bem sabes como sai.kkkkkkkkk Um abraço meu querido e sucesso sempre.
ResponderExcluirparabens
ResponderExcluirLegal saber sua historia parabéns
ResponderExcluirParabéns, meu amigo querido!
ResponderExcluirTenho orgulho de você, da sua vontade de vencer na vida, por meio do trabalho.
Você é um guerreiro! Sua história de vida é valiosa.
Um abraço.
Fico feliz por vc, moro em Campinas/SP e sempre leio suas matérias. MUITA PAZ
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